O dia de hoje começou como
habitual mas terminou de forma diferente. Levantámos, tomámos o
pequeno-almoço, fui trabalhar, enfim tudo normal.
Depois de um dia cansativo de
trabalho, ainda mais cansativo pois estou grávida, e de ultrapassar todos os
obstáculos que todos os que trabalham em Lisboa defrontam diariamente,
dirigi-me ao infantário para ir buscar o meu filho e, com ele já sentado no meu
carro velho, fomos em direcção a casa.
Ao chegar ao Barro comecei a ouvir um ruído de
pneu já farto de muitos quilómetros e que resolveu meter a reforma nesse dia.
Fiquei de imediato aflita, pois não sabia trocar o malfadado do pneu. Então resolvi
andar até chegar à paragem de autocarro em Guerreiros, deixar aí o carro e
apanhar um autocarro até casa.
Já com o carro estacionado perto
da paragem, tirei o meu filhote do carro e estava a preparar-me para apanhar o
autocarro, quando dois jovens sentados na referida paragem, que observavam o
sucedido, perguntaram se eu precisava ajuda, que eu aceitei de bom agrado.
Ajuda aceite, arregaçaram as
mangas e toca a tirar todas as ferramentas necessárias para mudarem o pneu.
Desapertaram as porcas e prepararam-se para colocar o macaco debaixo do carro.
A primeira tentativa falhou, pois o macaco fez logo um buraco no fundo do
carro, à segunda e já noutro sítio aconteceu o mesmo. Foi neste instante que
nos apercebemos o quanto velho e usado estava pois a chapa deveria estar podre.
Estava no ponto certo para ser trocado por um novo. Não sabia se havia de
chorar ou rir com uma situação de certa forma caricata.
Já desesperados e frustrados, mas
longe de baixar os braços e desistir, chamaram uns amigos e enquanto estes
levantavam a parte lateral do carro, os outros tiravam o pneu e colocavam o
suplente.
Finalmente com o pneu trocado,
agradeci a todos pelo esforço que fizeram para me ajudarem e lá segui para casa
com a sensação que sempre existem pessoas boas e prontas a ajudar o próximo.
Isabel Guerreiro 1º AL
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