terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Diario : Serra da Estrela,12de Dezembro de 2008

       Já estou há uma semana na Serra da Estrela,  na zona de Gouveia (Beira Alta) num exercicio militar, treinando técnicas de sobrevivência para enfrentar as condições adversas deste tipo de local .
Estamos no nono dia a descansar das actividades militares e estamos exaustos. É de noite e está a nevar, a temperatura está bem abaixo de zero, estou no acampamento dentro da tenda no saco-cama. À minha volta estão os camaradas da minha equipa completamente enregelados pois nao há saco-cama que aguente este frio.
De repente somos confrontados com uma operacao surpresa. Uma equipa inimiga está a atacar-nos e vamos ter de nos defender.
Ouvimos tiros e tivemos de sair em retirada, como manda o protocolo, levando conosco todo o equipamento mais importante. Tivemos que correr até um abrigo e escondermo-nos a toda  a velocidade sem sermos identificados, no meio da escuridão, à neve e ao frio e sem conhecer bem o terreno.
Lá  nos conseguimos abrigar num ponto estrátegico de cobertura e esperámos contacto via radio com instruções, o que só aconteceu de manhã, através de uma mensagem em morse.

Ainda passámos mais um dia na montanha, a utilizar os conhecimentos sobre sobrevivência ainda frescos, que tínhamos adquiridos dias anteriores.
Foi uma experiência que me marcou na minha vida pela positiva e pela negativa, pois passei fome, frio e desconforto. Por outro lado aprendi com esta vivência a dar valor à minha cama,a tomar banho com água quente, pequenas coisas do dia-a-dia às quais não ligamos mas  que são muitos importantes para nos quando precisamos delas e nao as temos .=)

                                                                                                                 Tiago Tavares Jerónimo 1BE

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Luanda-Lisboa 23 de Novembro de 2010

Amigo diário, hoje tenho muita coisa para conversar.
Hoje o dia nasceu com o mesmo sorriso e, mais uma vez, a cidade desperta para a festa do dia-dia.
Como todos os dias, pensei eu que o meu dia seria normal e que, como sempre, depois da escola iria para casa. Mas recebi uma noticia que não esperava, meu pai falou comigo, e disse que depois iria telefonar para dizer em que pé ficou a marcação da viagem.
       Só que hoje eu tenho exame na escola e não sei como  fazer para estar preparado para a viagem. Tive que dar um jeito e comecei a fazer os preparativos para a viagem.
       Sem mais demora, telefonou-me e orientou-me para o encontrar no aeroporto. Só que infelizmente eu não sabia onde ficava então tive que telefonar para um amigo que conhecia, e juntos fomos para lá.
       Assim que chegamos, fiquei assustado porque eu não conhecia os procedimentos. Assim que entrei e avistei o avião, corri para lá entrar mas, à medida que corria, vi um agente correndo atrás de mim, e gritando para mim dizendo: "Pára...pára". Parei, e o homem pediu-me os documentos de identificação. Peguei nos documentos que trazia comigo, entreguei ao homem, e voltei a correr. O homem chamou-me novamente e disse-me que tinha de esperar pelo autocarro, que depois a seguir me levaria até ao avião.
       Finalmente entrei no avião e sabes quem é que eu lá encontrei? Pois é, encontrei o meu pai sentado e muito bem relaxado.
        Depois de 7h de viagem chegámos a Lisboa, e assim que saímos, deparei-me com um clima muito diferente do que deixei em Angola, e isso me causou muita tristeza. Enfim, chegámos a casa e o stress deste dia passou. Foi assim o meu dia amigo, o qual até pensei em chamar o nome desta nossa conversa em "Culta metragem da minha vida".

                                                                                                                      zé Pedro 1ºBE


quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Diário: Lisboa, 31 de Dezembro de 1978

Hoje, acordei cedo, os meus pais e os meus irmãos ainda estão todos a dormir, está uma manhã muito fria.
Levantámo-nos e tomámos a primeira refeição do dia juntos.
Há uma grande euforia no ar porque vamos para a casa dos meus avós passar a passagem de ano com a família.
Já em casa da avó, estávamos todos felizes a contar os minutos para a chegada dos primos e dos tios.
A minha mãe e a minha avó estão a preparar o almoço, enquanto nós brincamos. Depois do almoço, pouco a pouco, foi chegando o resto da família.
A minha avó, a minha mãe e as minhas tias prepararam os doces e o jantar. Eu e os meus primos brincámos e conversávamos sobre a escola, as novidades, as prendas que recebemos no Natal. No fim da tarde estava quase tudo pronto. Fomos então ajudar a pôr a mesa.
Por volta das dez horas fomos todos jantar, contando histórias engraçadas, rindo e brincando.
À meia-noite, fomos todos para a janela, cada um  com uma colher de pau e uma panela ou com duas tampas fazer barulho às doze badaladas da chegada do ano novo.
No final das festividades, já muito cansados ficámos cada um a dormir para seu lado em casa da avó.

Ana Silva            1º BC

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Diário: 24 de Julho 1998

Caro diário, hoje resolvi escrever nas tuas folhas para um dia mais tarde poder recordar o que se passou neste dia.
Hoje acordei de manhã e fui ver os desenhos animados como costumo fazer todas as manhãs. Enquanto estava a ver os desenhos animados resolvi ir tomar o pequeno-almoço descansado e tranquilo no meu sofá da sala. Assim que acabei de tomar o pequeno-almoço e também já tinham terminado os desenhos animados fui ter com uns amigos meus para irmos jogar à bola para minha casa. Quando estava no meio do jogo os meus pais tinham chegado de mais um dia normal e cansativo de compras, só que desta vez o meu pai trazia dentro do carro algo diferente.
A minha bicicleta nova!
Que linda e reluzente é a minha primeira bicicleta nova. Entretanto os meus amigos foram para casa e eu fiquei toda a tarde a pedalar sem destino e sem parar porque, afinal de contas, era a minha bicicleta nova, não podia deixar de andar nela.
Ao final da tarde os meus pais chamaram-me para jantar. Oh que tristeza, porque eu não queria largar a minha bicicleta nova, então fui jantar a correr para poder ficar a admirá-la o resto da noite até ir para a cama e dormir.  
António Araújo 1ºBE

Diário: Pinheiro de Loures, 05 de Julho de 2002

Hoje, ao acordar, o meu pai chegou ao pé de mim com um grande sorriso na cara e disse: “Chavalo, a tua irmã nasceu!”. Fiquei radiante até porque hoje é o dia em que me vou matricular no 7º ano.
Fui à escola, aproveitei a boleia do meu pai para ser ainda mais rápido, mas assim que lá cheguei estava uma fila enorme. Fiquei mesmo chateado porque queria ir ver a minha irmã, até que então ouvi o meu nome, e imaginem, era a mãe do meu melhor amigo que estava muito mais à frente do que eu. Expliquei-lhe tudo, ela ficou com a minha matrícula e eu fui logo a correr, todo feliz, para o carro.
Assim que cheguei à maternidade estava com um nervosismo enorme, cheio de borboletas no estômago e uma vontade enorme de ir à casa de banho. Sentei-me na sala de espera com o meu pai e finalmente deixaram-nos entrar. Olhei para aquela “boneca” tão frágil, tão pequena, disseram-me para pegar nela, mas eu tremia por todos os lados, nem sabia como pegar, lá consegui e passei mais de 30 minutos a olhar para ela a dormir, tão querida.
Quando estávamos a voltar para casa ainda tivemos que parar no AKI para comprar umas ferramentas para montar o berço porque não demora muito para ela vir para casa.
Chegámos a casa e ainda foi uma cegada para montar aquilo. Demorámos cerca de 3 horas e, mesmo depois, teve que levar mais umas tabuinhas, para ficar estável.
E agora aqui estou eu deitadinho, na cama, a contar-te tudo meu amigo, até amanhã, boa noite.


                                                                                                                       André Cotovio, 1º BE


segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Diário: Lisboa, 16 de Novembro de 1989.

Acordámos às seis da manhã para arrumar as ultimas coisas para partimos com o destino a Portugal.

O meu pai estava muito agitado porque o meu tio Armando não tinha chegado na hora combinada o que já era esperado. Visto que ele bebia muito era provável que àquela hora não estaria sóbrio. Eu não estava agitado, apenas com receio do que estava a suceder comigo pois não tive a opção de escolha, na minha vinda a Portugal. Apenas tristeza de deixar a minha mãe, o meu irmão Tino e tantos outros amigos de vadiagem.

Finalmente chegou o meu tio Armando, agora estava tudo certo. O meu pai, já tranquilo diz ao meu tio, "Estamos atrasados, a hora do chequim já começou".

Chegou o momento de despedida, presente estava a minha mãe à qual dei um abraço forte e ao meu irmão. Só não chorei porque também estava com alguma ansiedade em ver os meus outros irmãos que já se encontravam em Portugal.

O meu pai para me consolar dizia: "Não te preocupes, vais só estudar como os teus irmãos e nas férias regressas para ver a tua mamã".

De partida com destino ao aeroporto passámos pela Praça do Império, onde se encontra a estátua de Maria da Fonte, adiante pelo campo de futebol Adelino Queta, depois pelo Reservatório de Agua, a Feira de Bandim, depois pelo o Hospital Central e o Bairro de Ajuda, enfim mais quatro quiloómetros e chegámos.

Dirigimo-nos ao sítio de atendimento para o chequim. Havia uma senhora com uma mala de viagem idêntica  minha, até ai estava tudo bem, o peso da bagagem era bem superior ao esperado.

O homem do chequim não deixava passar a bagagem, o meu tio percebeu e para facilitar, tirou uma nota do bolso passou-lha, o homem agarrou a nota e meteu no bolso e a bagagem seguiu.

Despedimo-nos do meu tio, seguimos para a sala de embarque e partimos.

Chegados a Portugal estranhei a diferença de clima que se depara logo na saída do avião, estava muito frio. O meu pai disse que o frio é por ser inverno, para mim era estranho, no meu país não há inverno.

Seguimos para a alfândega e depois dirigimo-nos para uma sala onde havia tapete rolante e por cima as bagagens a rodarem, iam e vinham, iam vinham.

Vimos as nossas malas, agarramos nelas, apanhamos o taxi e dirigimos para o Cacém.

No caminho fiquei encantado pelos inúmeros placards de publicidade que iam aparecendo ao longo do percurso em especial a Coca – Cola, que é a minha bebida favorita.

Chegado à minha futura casa  vi os meus irmãos que já não via há uns anos, a recepção foi boa e cheio de alegria com um grande banquete, e claro não faltou a Coca – Cola.

Depois do banquete e da matança de saudades, dirigi-me para a minha mala e estranhei, a mala não tinha o cadeado. Ao abrir a mala, só tinha roupa interior de mulher, vestidos e panos bordados.

Disse ao meu pai, dirigimo-nos de imediato ao aeroporto para reaver a minha mala. Ao chegar ao aeroporto a senhora já lá estava sentada com a minha mala que tinha lavado por engano, trocamos as malas e cada um seguiu o seu destino.
De agora em diante tudo será novidade para mim.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                           

                                                                                               
                                                       Alexandre A Ucha Pereira 1º BE
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            

Diário: 16 de Abril de 2008

Hoje de manhã fui para o trabalho nervoso por causa do jogo do Sporting - Benfica. Às 21:15 estava numa colectividade lá da minha zona quando o jogo começou, passados 30 minutos já estava 0-2 eu já tava nervoso por estarmos a perder e logo 0-2 e começou o intervalo, com 0-2 marcado por "Rui Costa" e "Nuno Gomes". Começou a segunda parte e eu já não acreditava muito mas já passava o minuto 60 o João Moutinho manda uma à barra eu já acreditava mais porque o Sporting já mandava no jogo. O sporting passado um bocadinho faz 2 substituiçoes fantásticas, faz entrar "Marat Izmailov e Derlei" por "Adrien Silva e Romagnolli" e ai já mudou tudo porque no minuto 70 marca o 1-2,  passado 8 minutos marca o 2-2, passados 3 minutos o 3-2 eu fiquei feliz, mas o Benfica estraga a minha felicidade passados 3 minutos. Aos 82 minutos o Benfica marca o 3-3, mas logo a seguir o Sporting dá-me a felicidade outra vez porque aos 84 minutos o Sporting marca o 4-3, a alegria outra vez mas ainda não acabou porque aos 92 minutos "Vuckcevic" marca o 5-3. Saí da colectividade muito contente e alegre porque já estávamos na final da Taça de Portugal contra o F. C. Porto.
Rui, 1ªBC

Diario:5 de outubro 2005

   O dia em que a selecção do meu país se qualificou para a fase final do campeonato do mundo.
   Levantei-me às 13 e tal por ser fim de semana, sabendo que era um dia decisivo para a minha selecção. Estava muito nervoso, sem saber se o jogo ía passar na televisão e qual era a hora. Decidir ir jogar à a bola no ringue da Codivel para ficar mais calmo. Pelas 16h30 ja estava equipado de fato treino para ir jogar.
   Quando ia sair de casa a caminho de ringue ligaram-me da casa da minha avó para dizer que o jogo ia passar na rtp África.
     Naquele momento sai de casa e fui a correr para a casa da minha avó, para ver o jogo com a familia.
     Estávamos todos nervosos e angustiados porque a nossa selecção atacava e atacava mas a bola teimava em não entrar.
A minha avó a certa altura desistiu de ver o jogo e foi para o quarto o quarto tomar os seus comprimidos por causa do coração e ficou lá no quarto a rezar.
 Nós,  os jovens, estávamos nervosos e esperançados que Angola marcasse um golo apenas para poder marcar presença no mundial pela primeira vez.
 Terminou a primeira parte em igualdade zero a zero. Começou a segunda parte e também o nosso sofrimento, continuavamos com esperança que Angola marcasse mas a bola não queria entrar mesmo.
 O jogo aproximava-se do final e nós íamos perdendo a esperança até que quando nós menos esperavamos, aconteceu uma brilhante jogada , a bola no lado direito após Zé Calanga ter passado por um adversário fez um belo cruzamento para a cabeça do Akwá que não desperdiçou  e fez um belo cabeceamento conforme mandam as regras  do futebol e conseguiu maracar o tão desejado golo.
Saltámos de alegria batemos nas paredes e nas janelas. Era uma alegria enorme por saber que o meu país iria ser a nivel dos PALOP (países africanos de lingua oficial portuguesa) o primeiro a estar numa fase final do campeonato do mundo, era um orgulho enorme ver o meu país no mundial.
 Também de saber que com esta participação a minha Angola iria ser conhecida por muitos outros paìses, é um facto que deixa qualquer um orgulhoso do seu país.
Fabrício 1ºBC

Diário: 3 de Agosto de 2006

Acordei às 8 :30h, o meu irmao falou-me de um jogo de futebol que vai haver para a final de taça. Fiquei muito contente sai da casa e fui para o campo onde encontrei o meu amigo qui vai jogar comigo.O meu amigo é guarda-redes e eu sou médio direito. O jogo começou às 10:55h e após 10 minutos a
equipa adversária marca um golo. Na primeira parte perdemos por um a zero. A segunda parte começou às 11.55h  e depois eu marquei um golo e fiquei muito contente porque todas as pessoas vão falar muito de bem de mim. Faltavam 5 minutos para acabar o jogo e o treinador falou comigo "Marca, marca" e passei  a bola para o avançado que marcou um golo final. O jogo acabou 2-1, nós ganhámos o jogo. Eu fui para casa às 19.30h e fui para a festa onde todas as pessoas falavam muito de mim e eu fiquei muito contente.
Noé, 1ºBC

O nascimento do meu filho - HSM 27/11/2000

Estou eu deitada numa cama do Hospital Santa Maria em Lisboa  para ir ter o meu filho, disseram-me ontem que ele vai nascer hoje depois do almoço.
Está um dia chuvoso, mas não muito frio. São 7:30 da manhã. Passo a manhã entre conversas com as minhas colegas de quarto e uns docinhos aqui e ali. Já aqui estou há uma semana, e já temos alguma convivência e cumplicidade umas com as outras. Estou muito nervosa e ansiosa. Não podemos fazer grande coisa, pois estamos todas com gravidezes de risco e as nossas camas são o nosso habitat.
Por volta das 14 horas vem uma enfermeira preparar-me para o parto e então penso, "ele está a chegar".
Como sou um pouco curiosa e medrosa, entupo a enfermeira com perguntas às quais ela responde prontamente. Então explica-me que vou fazer uma cesariana porque o meu bebé é tão pequeno que não tem força para nascer sozinho.
Na minha cabeça começo a tropeçar nos pensamentos, será que já não vai nascer hoje? Será que aconteceu alguma coisa? É a primeira vez que vou ser mãe e as dúvidas são mais que muitas. O tempo não passa, estou sozinha e só oiço gritos e mais gritos, o relógio parece um caracol, não anda. Por volta das 17 horas chega o pai do meu filho e fico mais calma, afinal este momento é único e é para ser vivido a dois, assim é mais fácil e reconfortante. São 18:30 h e chegam dois médicos para fazer os últimos ultimatos. Decidimos então por uma epidrual, pois quero registar este momento único o melhor possível e não quero esperar até acordar para o conhecer. Chegou o grande momento, o meu coração não pára de palpitar. Começa então a cesariana, espero ouvi-lo chorar e esse momento não chega.
Por fim às 19:28 m nasce a luz da minha vida, pequeno, enrugado e até um pouco feio, mas é tudo para mim. Esta noite nem consigo dormir, só a pensar naquele ser tão parecido comigo, que quando está ao meu colo ficamos calmos, e quando saio ficamos a chorar. Reconhecia-o mesmo que fosse no meio de mil bebés, porque aquele tem as minhas parecenças, as minhas formas, o meu cheiro… Enfim é o meu grande AMOR.

Patrícia Costa

Diário: Belém,8 de Maio de 2010

Bem, hoje acordei cedo mas foi um dia cheio de adrenalina participei nas corridas de sofás da vodafone!
Chegámos a Belém e ás 11h30m, estava a chover terrencialmente,o chão estava cheio de poças de água,enfim, estava tudo molhado,até nós!
O pessoal da vodafone entregou-nos umas t-shirts da vodafone para escrevermos o nome da equipa e umas capas de plástico para nos abrigarmos da chuva e também o equipamento de protecção ( um capacete, joelheiras e cotoveleiras).
Acabámos agora de ouvir as explicações da corrida!
Eu, o Fábio, a Vanessa e o Brain tivemos de correr até ao nosso sofá. Mas tinhamos de o decorar primeiro e esqueci-me de trazer as decorações! Tive uma ideia, o nosso sofá ía simples mas hippie...eheh...
Começei a arrancar umas flores e ervas e ainda nos emprestaram umas fitas para decorarmos o sofá!
almoçamos no mcdonald.
 As corridas só começaram ás 13h30m, por isso tivémos tempo.
Foram buscar o nosso sofá e lá fomos nós fazer a corrida.
 Foi a loucura total,havia fotografos, camaramen por todoo lado, afinal é uma corrida que já tem tempo, e quem a apresenta é a Isabel Figueiras com outro apresentador.
Não ganhámos a corrida, mas não faz mal, porque os bilhetes já eram nossos, fui buscá-los e levei o b.i. na mão.
Olhei para o céu e já estava a abrir, para acabar o dia em grande.
Foi um dia único, com os meus amigos, inesquecível.
Para o ano lá estarei outra vez, mas para ficar em 1º lugar, pois aí ganhasse uma passagem vip para o rock in rio, onde podemos assistir a um concerto á escolha, e beber o que nos apetecer.
 Mas por hoje já tenho os meus 4 bilhetes na mão, prontos para serem entregues aos meus amigos.
 Até para o ano!

 ASS: Sandra Baptista turma 1ºBC Nº23

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Diário: Lisboa, 5 de Junho de 2008


   São cerca de três horas da manhã e escrevo exausta, tendo em conta a mistura de sentimentos de felicidade e ansiedade que vivi.
   Hoje foi o último dia do festival Rock in Rio, de onde eu acabo de vir. Foi um dia bastante cansativo mas valeu bem a pena…
   Acordei cedo, na verdade mal consegui dormir, há já dois meses que ansiava por isto. Sabia que iria ser um dia importante, não só pelos concertos, mas também porque iria rever o meu namorado Miguel, que estava de férias com os pais há uma semana.
   Arranjei-me rapidamente, preparei a minha mala com alguma comida, água e o bilhete.
Num crescente estado de ansiedade fui para Lisboa. Durante a viajem, e ao longo da manhã, o sol foi-se revelando e o dia tornou-se bastante quente. Havia em mim um sentimento contraditório, de querer viver esse dia e tudo o que com ele viesse, e de não querer que esse dia passasse logo, para não acabar.
   Ao chegar ao Cais do Sodré deparei-me logo com o Miguel, senti-me como se o estivesse a ver pela primeira vez, abraçamo-nos! E a partir dai não nos largámos.
   Como ainda era cedo, fomos aproveitar aquele lindo dia cheio de emoções  passeando pela Baixa de Lisboa. Ao ver montras fomos pondo a conversa em dia, enquanto aquela brisa quente nos envolvia.
   Almoçámos por lá, mas logo de seguida fomos encontrar-nos com os nossos amigos na entrada do recinto do festival. Já estavam algumas pessoas na fila mas, mesmo assim, sabíamos que éramos dos primeiros e por isso conseguiríamos um bom sítio para assistir aos concertos.
   Arranjámos um sítio à sombra para esperar e este tempo de espera passou-se bem, pois fomos ouvindo músicas e conversando sobre as expectativas de cada um em relação aos concertos.
   Quando abriram o recinto fomos logo para o palco principal e encontrámos um sítio bem em frente ao palco, daí já não saímos!
   Mais algumas horas de espera para o concerto, e outras boas horas para os Metallica. Com os primeiros concertos fomos aquecendo, estava a ser fantástico ver a grande actuação daquelas bandas e a sentir a música.
   Mas quanto os Metallica sobem em palco, com aqueles riffs pesados de guitarra, fomos ao rubro, foi o momento alto da noite.
   Foi fantástico poder ouvir e sentir ao vivo aquelas músicas e a grande interacção da banda com o público.
                                                                                                                            Juliana Santos 1BC

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Diário:Vasco da Gama, 19 de Dezembro de 2006

Hoje foi um dia especial , muito marcante na minha vida. Embarquei de S. Tomé e cheguei a Portugal após uma viagem longa de 7 a 8 horas , muito cansativa .
Vindo da minha terra onde o clima  é muito diferente , a primeira diferença que encontrei foi logo ao sair do aeroporto de Lisboa para entrar no carro com minhas primas. De repente, senti um frio dos pés à cabeça e comecei a tremer. Foi a primeira vez na minha vida que senti frio .

Passando dois dias fomos passear ao Centro Comercial Vasco da Gama  de transporte público, apanhámos camioneta da Cidade Nova para o Campo Grande, saímos e andámos ate à estação do metro para ir para a Alameda onde trocámos de linha para irmos ate à Estação do Oriente. Saímos e subimos pela escada. Mal entrei fiquei como um burro a olhar para um palácio, suprendido e atrapalhado porque eram muitas coisas diferentes que nunca tinha visto na minha vida. Havia muitos pessoas a passear e outras faziam compras para o Natal . Nesta entrada e saída das lojas, no meio desta multidao acabei por me perder. Como não tinha telemóvel para ligar às minhas primas para saber aonde estavam fiquei aflito sem saber como regressar a casa .
          Acabei por regressar à estaçao de metro e fiquei à espera à porta que as minhas primas passassem . E foi assim que sobrevivi a uma saída ao Centro Comercial durante a época do Natal.
                                   
     

                                                                                                                 Aldgene Abreu  1º BE





DIÁRIO: SÃO PAULO, 7 DE SETEMBRO DE 1978


Hoje aconteceu um facto marcante na minha vida.
Foram as comemorações da independência do Brasil e houve um desfile na minha rua.
Todas as escolas apresentaram uma banda e todas as pessoas sairam para a rua para acompanhar o desfile.
Eu e um grupo de amigos acompanhávamos o desfile.
Eu fiquei deslumbrado ao ouvir os vários sons dos instrumentos musicais e
encantado com tudo aquilo que me rodeava e por tudo o que via e ouvia.
Não me dei conta de quanto tempo já se tinha passado. E, ao olhar para o outro lado da rua, já não avistava meus colegas, e a banda já entrava pelo portão adentro do pátio da escola.
E ai eu me dei conta que me tinha perdido dos meus amigos e não sabia voltar para casa sozinho.
Fiquei com muito medo! Quando não queria comer toda a comida do prato, meus pais diziam que se eu não comesse toda a comida, o bicho Papão vinha me pegar, ou então a polícia vinha me prender. Por isso fiquei com medo do Papão.
E quando estava voltando, ao passar por uma passagem de nível, ao ver o segurança fardado, comecei a correr e a chorar ao mesmo tempo. Porque via o papão a aparecer.
Finalmente apareceu um casal de jovens que veio em minha direcção para saber o que estava acontecendo. Eu contei a eles o que aconteceu e eles me ajudaram a chegar até a minha casa.
Um sete de Setembro que vai ficar na minha memória.




                                                                                          Wilson Farias 1º BE

Sporting Campeão

Dia 14 de Maio de 2010, Primavera, um dia de Sol, onde foi um dos dias mais marcantes da minha vida.
Tudo isto porque o Sporting Clube de Portugal tornou-se campeão ao fim de 18 anos.
Tudo começou bem cedo, a ansiedade e o nervosismo tomaram conta de mim. Eram 8h00 e já não conseguia dormir, o coração já palpitava e aquela dor de barriga do nervoso miudinho começou atacar.
Era hora de acordar, e a melhor maneira para estar a par de tudo o que ia acontecer nesse dia, foi ler os jornais desportivos, e não se falava noutra coisa senão no Sporting, falava-se na festa, no prognóstico, o que poderia acontecer se o Sporting fosse ou não campeão.
Á hora de almoço, o apetite era pouco, visto estar-se aproximar a hora do jogo e o pensamento era apenas e só Sporting.
Depois de almoço foi a vez do zapping atrás de zapping na televisão, sempre a procura de tudo o que esteve relacionado com o jogo.
A seguir foi a vez de preparar a minha camisola listada verde e branco e colocar o cachecol ao pescoço e ir até ao café do meu Pai assistir ao jogo.
O jogo começava apenas as 17h00 da tarde, mas as 16h00 já estava no café para assistir bem de perto ao jogo.
As 17h00 o tão esperado momento começa, estádio não estava cheio porque na altura o Presidente do Salgueiros colocou os valores dos bilhetes a um preço exorbitante, mas estava mesmo assim uma boa casa e claro com muitos adeptos do Sporting.
Chegou o intervalo e o Sporting encontrava-se empatado a zero golos. À 2ºparte começa e passado 2 minutos a primeira grande explosão de alegria, o Sporting faz o primeiro golo por intermédio de André Cruz e logo a seguir, 4 minutos depois, o Sporting faz o 2-0 por Ayew, ai foi a primeira vez que fui a rua gritar campeões, campeões, recordo-me que fui um dos primeiros a sair a rua, pelo menos na minha rua.
Minuto 75 e o 3º golo nasce por Dusher, ai mais uma vez saio a rua, mas dessa levo as chaves do carro do meu Pai, e começo a apitar no meio da rua, os vizinhos começam aparecer na janela, e a fazer a festa. O jogo termina com o resultado final de 4-0 (André Cruz).
O jogo acaba e foi a vez de ir festejar, com uma passagem breve por Almada e depois rumo a Lisboa, onde a noite acabou bem tarde, onde nunca tinha visto tanto Sportinguistas na minha vida, foi sem duvida uma das melhores sensações que tive, e este titulo teve um gosto especial visto que passado 18 anos voltamos a festejar um campeonato nacional, sem dúvida que foi um dia que recordo com muita alegria, um dia para mais tarde recordar.



Ivo Rebelo 1º BC

Diário: Japão, quinta-feira, 10 de Novembro 2007

      Estou aqui no Japão a representar Portugal no Campeonato Internacional das Profissões de Cabeleireiro.
Estamos em Shizuoka num hotel maravilhoso com muita verdura, flores e pássaros a cantar logo pela manha. Fomos visitar o Monte Fuji, o vulcão coberto de nuvens, fizemos um passeio de autocarro onde atravessámos várias cidades (Kumamoto,Hokkaido e Tottori). Aqui tudo é muito limpo, as pessoas são muito bem educadas, mesmo não nos conhecendo cumprimentam-nos. As pessoas são muito profissionais e prefeccionistas. Fomos a um restaurante muito bom, de comida típica. Visitámos um jardim lindo pois as coisas que os Japoneses mais preservam é a sua cultura e a natureza, as plantas, flores, chás. Por outro lado, a tecnologia aqui está muito evoluída, uma coisa incrivel, mesmo! Há casas-de-banho telecomandadas onde um comando levanta a tampa da sanita, puxa a água, inacriditavel!! Os telemoveis são todos,topo de gama,assim como os computadores.
Fiquei encantada com o país que é o Japão, um país de contrastes. Aqui ninguém manda lixo para o chão, senão leva-se multa. Há sitios especificos para fumar, parecem uma paragem de autocarro com bancos e cinzeiros. Se fumares ou atirarmos lixo para o chão podemos ser presos ou levar multa. Os meninos na escola andam todos com farda e em filinha indiana. São pequeninos mas muito respeitadores e muito bem comportados.
     Em Tokyo, fiquei inpressionada com as luzes e os prédios muito altos. As pessoas na rua às compras super sorridentes. Eu senti-me no paraíso. Além disso as coisas aqui são muito mais em conta. Comprei muitos coisas mesmo, e além disso conheci a cidade, o país onde foi criada a gatinha HELLO KITTY. Há Hello Kitty por todo o lado, de todos os tamanhos e cores, em peluche, canecas, porta-chaves, chapéus, roupa, calçado e o famoso telemovel cor-de-rosa.
Eu comprei uma manta com a gatinha.....e lá continuámos nos a nossa visita por Tokyo.
Quando ficou de noite regressmos ao hotel onde estava à nossa espera um grupo de crianças para tocar aqueles bombos  tradicionais. Fomos jantar e de seguida fomos para a sala de convívio fumar o tabaco daqui que é fantástico e conversar sobre o dia divertido e cheio de cultura que tivemos.


Joana Monteiro 1ºBC

Diário: Luanda, 18 de Maio de 2003

É a minha primeira viagem de avioneta, de São Tomé e Príncipe para Luanda, para visitar a minha irmã. A viagem é aflitiva, visto que esta viagem por norma tem uma duração de 1h45m, mas no caso demorou 4 horas.


Estou a viajar sozinha, numa avioneta muito pequena, o voo é especial.

É a primeira vez, que viajo de avião não tenho ninguém com quem falar porque os outros passagueiros são franceses.

Ao longo da viagem a ansiedade e o medo apoderam-se de mim, penso que me estão a raptar, que a avioneta está a ser desviada – não tenho qualquer justificação para aquela “longa viagem”, que nunca mais tem fim.

Tenho fome, vontade de ir a casa de banho, a noite aproxima-se e o medo cresce.

Quando, a avioneta aterra por fim, estou num aeroporto privado, encontro um grupo de angolanos desconhecidos, mas a minha tia que deveria estar a aguardar- me não está.

Alguns minutos depois – estou salva – alguém que eu conhecia me abordou, um colega do meu pai. Ele explicou-me que a minha tia está lá fora à minha espera – fiquei tão tranquila.

Toda esta situação poderia ter sido evitada se me tivessem explicado o que iria acontecer.

Se pudesse voltar atrás nunca tinha embarcado naquela avioneta.

Foi a primeira viagem e parece que foi a mais longa de toda a minha vida.

Mas de uma coisa está certa nunca mais andarei de avioneta – só em caso de vida ou morte.

                                              
                                                                       Celmira menezes – 1º AL

Diário: Angola, 11 de Novembro de 1975

Hoje é um dia histórico. Hoje o meu país torna-se independente. Viva Angola!A cidade de Luanda acordou muito agitada. Sou apenas uma menina de sete anos que não compreende bem o que se está a passar. Fala-se de um acordo entre os partidos políticos, fala-se também de evacuação dos colonos portugueses. As ruas da cidade de Luanda estiveram encerradas pelas tropas dos três movimentos, ninguém podia sair de casa, ninguém podia entrar ou sair da cidade. 
É o dia mais importante para todos os angolanos, principalmente para mim porque sou o princípio de uma nova era. A escola onde eu andava, está encerrada por causa da guerra. Guerra essa que destruiu completamente a cidade. Finalmente vou poder voltar a escola. Finalmente a paz voltou. 
São 5h da tarde o sol já se pôs. Ouvimos foguetes e tiros anunciar a independência de Angola. Festejamos este dia pela noite fora. De repente começou a chover eu juntamente com as outras crianças tomo chuva. É uma alegria sem explicação. Depois de parar a chuva ficou o cheirinho de terra molhada. São 10 da noite e a festa continua com batuque e o ritmo da marimba e do quissange. Nós dançamos esse ritmo exótico, e a festa continuou pela noite fora.
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Luisa 1ºBC
 

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Diário, Bobadela 03/01/2010

"- O dia começou nublado, parece que o sol não quer aparecer, ou então, as nuvens juntaram-se para o ofuscar!"
Foi com esta frase, falta o "papá ", que acordei hoje, eram 06:37 da manhã e hoje é domingo!!! Então se é domingo, o que faço eu a pé tão cedo? É que, a autora da frase tem em Bianca Maria a sua graça! É a minha filha mais velha e a razão deste despertar madrugador prende-se com o facto de hoje ser o seu dia de anos! Não é o aniversário da sua irmã Inês Sofia ou do seu irmão Gustavo Máximo mas sim o seu dia de anos...e por essa razão tivemos que cantar-lhe os parabéns ao nascer do sol!!! Mas são momentos como estes (e despertares também) que nos fazem querer registá-los em vídeo, em fotografia ou, como neste caso, em escrita, para mais tarde recordar querido diário! São 10:08 da manhã e já me foi pedido para ir passar o dia ao Oceanário, ao Jardim Zoológico, ao McDonalds, à Telepizza, ao "Portugal dos Pequeninos", ao cinema, eu sei lá....o dia ainda agora começou...eu não digo? Já oiço a Inês, o Gustavo e a Mãe a cantarem novamente os parabéns à Bianca, vou juntar-me à festa e mais logo volto para contar-te onde fomos, como fomos e o que nos divertimos! Até logo querido diário!


EDSON SILVA1º B C

Diário: 10 de Outubro de 1981

Hoje foi o meu primeiro dia de aulas.. Não consegui dormir de noite de tão ansiosa que estava para ir para a escola. A minha mãe comprou-me um caderno dos ursos.

Na escola a professora fez jogos connosco. Adoro a minha professora. Era um jogo com o lenço. Tivemos que fazer vários grupos de 5 alunos. Tínhamos de correr para o outro grupo e quando entregávamos o lenço ao outro aluno dizíamos o nome dele, se nos enganássemos no nome, voltávamos para trás e ficávamos mais atrasados do que os outros grupos.

Lanchámos no recreio. Uma senhora estava a aquecer o leite e a dar a todos mas eu não gosto de leite branco quente por isso não bebi. Eu não sabia quem era aquela senhora mas a minha mãe disse que é a Senhora Contínua que toma conta das crianças no recreio enquanto brincam. A minha professora também brincou connosco no recreio. Eu gosto muito da minha professora ela é muito meiguinha. Tive muita sorte porque a minha melhor amiga ficou na minha sala e o meu irmão Tiago também. Adoro a escola. Agora vou dormir para me levantar cedinho amanhã para ir para a escola.

Tchau beijinhos.

Sónia Martins 1ºBC

Diário: 16 de Abril de 2010

Estou em Paris! Upii!!!
Cheguei hoje de manhã ao aeroporto de Paris. Estou encantada, que linda é Paris! Nunca pensei que fosse assim tão belo.

Amigo, já estou hospedada e estou mesmo no centro de Paris, num belíssimo e chique Hotel. Amo este lugar por vários motivos e, um deles, é por ser a capital da moda, por ser lindo e sobretudo por ter pessoas lindas, chiques e maravilhosas.

Estive na torre Eiffel e é uma sensação óptima estar num topo tão alto que me permite ver Paris por inteiro.

Amigo, Paris é o melhor lugar que já conheci em toda minha vida.

Vê lá que andei pelas ruas de Paris de salto alto e não tive nenhum problema ou chatice com os meus sapatos. Sabes porquê? Porque aqui não há calçadas como temos em Lisboa.

Aiiii como estava lindo o dia de hoje, cheio de sol, mas, de repente começou a ficar frio e cinzento, choveu muito e, de repente, começou a cair granizo e a nevar. Fiquei encantada porque nunca tinha visto 4 estações acontecerem no mesmo dia e à mesma hora.

Confesso que foi fantástico e amei muito, até posso atrever-me em dizer que foi o melhor dia da minha vida amigo.

Luquete Marília Monteiro Norton Silva 1ºBC

Diario:Botica, 18 Agosto 1997

Querida Heidi
Hoje acordei bem cedo para ver os meus desenhos animados favoritos mas a minha mãe disse "Silvia vai tomar banhinho que hoje vais ter uma surpresa". Tomei o meu banho mas sempre ansiosa. O meu pai foi andando para o carro e eu acabei de me vestir, dasci as escadas do prédio e entrei no carro. Voltei a perguntar o que se passava e ninguem me respondia. A manhã estava quente e eu levava um vestido de alças com muitas flores. 
A certa altura o meu pai perguntou: "Sabes onde te vou levar hoje?" e eu respondi "Não pai, vamos onde?", mas ele também não me disse mais nada. Até que chegámos ao portão do jardim zoológico. Eu fiquei espantada com o tamanho do portão. A mãe comprou os bilhetes e eu e o pai esperámos no portão. Entrámos e eu fiquei espantada com um grande elefante que tocava no sino quando lhe davam uma moeda. Fomos ver o espectáculo dos golfinhos e amei, almoçámos lá no restaurante e continuámos a visita. Fomos ver os papagaios e tirei uma foto linda, tenho de te mostrar. O dia estava muito quente e eu pedi ao meu pai um gelado. Fiquei com a mãe e ele foi buscar-me um Epá. Sabes, eu estava tao feliz que quando foi a hora de vir embora fiz uma grande birra. Mas a ãe lá me fez compreender que não podíamos passar lá a noite porque aquela era a casa dos animais e não a nossa.
Porque é que eles estão fechados, sabes dizer-me?
Será que são tao felizes como eu sou em casa com os meus pais?
Fico à espera que tu me respondas querida Heidi!

Beijinhos
       Até amanhã
    Silvia Valério 1ºBC

Diário: Loures, 7 de julho de 1995.

Hoje comecei o dia como outro qualquer.Acordei às 8h e, com cuidado para não fazer barulho e acordar a avó, fui em silêncio para a sala para ir ver os meus bonecos preferido, o Super-Homem. Todos os miúdos da minha idade gostam disto.
A avó hoje acordou um pouco mais tarde e começou logo a ralhar comigo: “Ruben prepara-te para ir tomar banho!”. Eu não queria mesmo ir tomar banho, àquela hora ia começar o novo capítulo do Super-Homem: “Ruben, tem que ser, vai rápido para a banheira!”.
Quando estava a tomar banho a avó só sabia dizer: “Ruben lava-te bem”, mas eu só queria despachar-me para ir ver o Super-Homem. Acabei o banho em dois minutos e a avó foi buscar a toalha, eu na banheira só conseguia pensar no próximo capítulo do Super-Homem; “Vai, Super-Homem, tu consegues, vai Super-Homem voa!!!”.
Eu queria ser o Super-Homem e, se ele pode voar, porque não posso eu também? Então resolvi experimentar e dei o primeiro passo, saltei da banheira em direcção à sanita. Consegui chegar à sanita mas, no momento em que apoiei o primeiro pé, escorreguei e bati com a cabeça no chão. Eu não queria chorar eu queria ser um menino forte, mas não consegui, a minha cabeça tem dói-dói.
Hoje, no final desta aventura, só consigo pensar porque é que estas coisas só me acontecem a mim, porquê?!
          
                                                                Ruben Miguel Brito do Vale 1º BE

Diário: Luanda, 18 de março de 2000

Hoje foi um dia muito especial e esperado também.

Foi o dia em que cheguei cá em Portugal e por conseguinte reencontrei o meu amor depois de 11 meses separados que pareceram uma eternidade.
Ele veio para Portugal e eu, depois de apenas 7 meses de namoro, pode-se imaginar como estamos apaixonados um pelo outro, né ? Ele sofria deste lado no território português e eu sofria do outro lado no território angolano.
Nunca me vou esquecer dos telefonemas do Fernando para a minha Mãe, a pedir que tomasse conta de mim,  para que eu nao arranjasse outra pessoa, que ele ia fazer de tudo para que eu viesse ao seu encontro, e assim foi.
Eu pedi à minha mãe que me ajudasse a comprar o meu bilhete de passagem mesmo sabendo que era quase impossível porque ela ganhava muito pouco e mal dava para nós comermos em condições.
O Fernando começou a trabalhar pouco tempo depois de ter chegado cá e juntou o dinheiro para a minha passagem.
Quando eu pensava que estava tudo resolvido e o Fernando resolveu falar com a minha mãe para que eu viesse ter com ele , ela não deixou porque não concordou com a ideia de eu vir ter com ele, viver como marido e mulher, sem se casar.
Eu pedi, chorei, implorei, para que ela me deixasse vir porque era tudo que eu mas queria. Foi  quase impossível .
Ela depois pensou melhor, pediu a opinião de algumas pessoas da  família e lá cedeu. E o que eu queria era mesmo vir com o consentimento da minha mãe.
a seguir compramos a passagem e marcamos a viagem............

E cá estou eu. Vou começar uma nova vida num País diferente e com o Fernando. Como irá ser????????

Emtrego nas maõs de Deus porque é ele que cuida de mim.

Erika 1ºBC

domingo, 14 de novembro de 2010

terça-feira, 17 de julho de 2008

                                                           A Recompensa               

 Hoje descobri  que o ser humano é maravilhoso quando se eleva à sua grandeza cósmica. Logo de manhã combinei ir almoçar com o Rui, que já não via há algum tempo, para conversar e saber novidades do departamento dele. A manhã passou como todas as manhãs, lenta e stressante, mas a uma hora por fim chegou e lá fomos almoçar.
  Já com a bica a chegar eis que toca o telemóvel, não conheço o número mas lá atendi já que pode ser do serviço. Não era... era uma tal de Marina Carvalho que queria falar comigo. Marina? Mas qual Marina? Quem é ela? Era a rapariga a quem eu tinha comprado um livro de Bocage certa vez...
 Já sei quem é... Há seis anos atrás apareceu-me ao balcão uma miúda que andava a vender livros para pagar o curso. Tudo bem, quanto custava? Setenta euros. O quê? Mas ela era doida ou quê? Por esse preço comprava a livraria. Conversámos um pouco, ela disse-me que queria ser bióloga marinha, que já andava há algumas semanas a vender e que, custasse o que custasse, ia conseguir. Ok, pronto, e até porque não sei dizer que não, lá me convenceu a dar-lhe o dinheiro perante o espanto e a troça dos meus colegas. Eles fartaram-se de gozar comigo, tipo, que as boas acções são para quem as pratica, que tinha segundas intenções, eu sei lá que mais...
 Passadas duas semanas o livro chegou pelo correio e fiquei a pensar que essa Marina era afinal uma miúda séria.
 O tempo foi passando e a história caiu no esquecimento até hoje à tarde quando ela me telefonou para dizer que tinha finalizado o curso e que estava a contactar a todas as pessoas que a tinham ajudado para lhes agradecer pessoalmente... Fiquei sem palavras. Isto sim, isto é um gesto bonito, isto é que é uma recompensa.
 De tarde quando cheguei ao serviço, dei por mim a olhar para os meus colegas e a rir-me sozinho, até eles me perguntarem o que é que eu tinha. Não tinha nada, não se passava nada. Afinal as boas intenções são para quem as pratica, a retribuição é um gesto que não está ao alcance de qualquer um. E que bem que me senti nesse momento.


                                                                                                        

Um abraço, Carlos      1º BC 

sábado, 13 de novembro de 2010

Diário: Cabo Verde, quinta feira, 24 de Setembro de 1998

                     Hoje, foi um dia muito especial. É a primeira vez que frequento uma escola. Tenho 8 anos e nunca tinha frequentado nenhuma escola antes, nem pré-escolar.Tudo que sei aprendi através da minha prima irmã Euromize. Sempre que ela vinha do pré-escolar, pedia-lhe que me ensinasse tudo o que ela sabia e foi dado na escola. Com ela aprendi as letras, os números e a desenhar. Também sempre que encontrava um jornal, uma revista entre outros pedaços de papeis que tinha escritos, tentava ler, soletrando letra por letra, até conseguir ler uma palavra ou até uma frase inteira, assim sucessivamente. E eu com tanta vontade de aprender, não me cansava de procurar saber mais à medida que o início do ano lectivo se aproximava. 
Hoje quando lá fui, com um pouco de medo, até constrangido, a primeira coisa que me perguntaram era porquê que só agora começava a estudar e eu, um pouco nervoso, disse que nunca frequentei pré-escolar antes. Depois perguntaram-me se eu sabia ler e escrever e, eu respondi que sim. Fizeram-me um teste e aceitaram-me na escola. Quando cheguei a casa disse para minha mãe: «Hoje a minha vida mudou». 
Hoje estou muito feliz e,  é um dia muito importante para mim porque, de hoje em diante vou aproveitar cada momento que já perdi a não frequentar o pré-escolar e tudo o que está para vir! O futuro espera-me e, eu vou aproveitar um pouco de tudo.
                                                                                                                                 Carlos Monteiro 1ºBE







 





quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Diário: Zambujal, 18 de Novembro de 2006

 Olá, Olá, querido diário do meu coração. Não sabes o que aconteceu!
Acabei de aceitar o pedido de namoro do Luis.   : D
Resolvi arriscar. Nao queria gostar dele, mas porquê é que gosto?!
Hoje ele veio cá a casa à 1.17 h da madrugada para conversarmos e pediu- me em namoro.
O meu coração batia forte e eu cheia de vontade de dizer que sim e ele insistiu até que... eu disse que sim.
Demos um beijo com amor e calor. O friozinho reinava na barriga e eu com vontade de o abraçar forte e que o mundo parasse naquele momento para ficarmos na mesma posição durante horas e horas.
Não sei se fiz bem em aceitar, tenho receio mas, acho que já tenho provas suficientes que ele gosta de mim e que é bom rapaz.                  ESTOU MUITO FELIZ  : D , mas foi arriscado.
Ele cá em casa, os meus pais e o chato do meu irmão na cama a dormirem e se me apanhassem nao estaria aqui para te contar lo0o0ol...
Bem, vamos ver no que isto vai dar, o importante é que adorei o momento de há pouco. : D
Amanhã digo-te alguma coisa como sempre.


                 Beijinhos até amanhã dorme bem
                    : D
Carla Lopes 1º AE