quarta-feira, 27 de março de 2013

Eu e os Media


 Imprensa

A primeira memória que tenho dos livros foi quando tinha mais ou menos 4 anos, eram os livros da “Anita”. Nessa altura não os conseguia ler, portanto, fazia desenhos e riscos e não me lembro das histórias porque nem eu sei se os meus pais tinham tempo para mas ler.
Em relação aos jornais não me recordo quando foi a primeira vez que li. Hoje em dia leio o Destaque ou o Metro que é dado no trânsito quando estou a trabalhar, depois leio quando tenho pausas no serviço.
Aqui há uns anos tive o hábito de ler a “telenovelas”. Hoje, gosto de ler a “Maria” quando estou em casa dos meus pais, sentada no sofá.


Rádio

Em relação à rádio não tenho memórias de infância, porque os meus pais tinham um café na “Feira Popular” de maneira que passava muito tempo lá. Hoje, gosto de ouvir a “Orbital”, a “Cidade FM”, a “M80” e a “Comercial” enquanto conduzo, porque o meu trabalho é conduzir, de maneira que oiço muito.


Cinema

A primeira vez que fui ao cinema, foi em 1994, quando eu tinha 5 anos. Fui ver o “Rei Leão” com a minha querida tia.
Hoje em dia, adoro ir ao cinema com o meu namorado. O último filme que fui ver foi o “twilight”, no loures shopping.



Televisão

Quando era pequenina só via televisão em casa, aos fins de semana de manhã ou durante a semana quando vinha da escola.
Normalmente via a “Navegante da Lua” e o “Dragon Ball” com o meu irmão, que na altura deveria ter uns 13 anos. Víamos sempre na sala, porque na altura não tínhamos televisão no quarto.
À noite, via muito poucas vezes os “Patinhos” antes de dormir.




 Trabalho Realizado por: Débora Pereira












terça-feira, 26 de março de 2013

Eu e os Mídia



Cinema. A primeira vez que fui ao cinema, foi pela escola, numa visita de estudo. Fomos ao cinema que havia no Centro Comercial em Vila Franca de Xira ver um documentário sobre astronomia e fiquei fascinado ao ver uma tela da altura de um prédio, onde a imagem quase nos transportava para dentro do filme, acompanhado de um sistema de som que debitava decibéis  que estremecia o corpo a cada som que fazia. Saí de lá deliciado. Só mais tarde é que me disseram que aquela sala de cinema se chamava de IMAX e era a única em Portugal com tais características, um êcran da altura de um prédio de 7 andares e um sistema de som topo de gama. Este devia ter sido o ex-libris da cidade mas lamentavelmente por descuido de gestão não teve a afluência que devia ter tido, o projecto durou apenas cerca de um ano.


Imprensa. Desde de pequeno sempre gostei de futebol, até que os meus pais me puseram a jogar no clube da região onde vivia, o que ainda me fez gostar mais do desporto rei. Lembro-me ao fim de semana de acordar cedo e ir comprar o jornal desportivo (A Bola ou o Record), aquele que tivesse o Benfica em destaque na capa. Dava-me um gozo tremendo ler o jornal ao pormenor, até as notícias a que poucos interessavam, como por exemplo, equipas da segunda divisão Russa. Hoje em dia continuo a ler as notícias de desporto mas em formato digital (internet), onde apenas num click temos todas as notícias a nossa frente em tempo real.


Televisão. As primeiras memórias que tenho da televisão são de quando eu era miúdo,  logo pela manhã a minha mãe a vestir-me para ir para o infantário, ligava a televisão e sintonizava no primeiro canal que estivesse a dar desenhos animados, ela sabia que era a única forma de me distrair e não fazer birras.


Rádio.A rádio esteve sempre presente na minha casa. As primeiras recordações que tenho é de ao fim de semana a minha mãe telefonar para a rádio local para o programa de discos pedidos onde ela pedia a música que queria ouvir, normalmente música popular Portuguesa, que dedicava a familiares ou amigas. Eu adorava quando a minha mãe telefonava a pedir alguma música, sentava-me próximo do rádio à espera de ouvir a voz dela e a música que pedia. Era habitual  ficarmos os dois atentos, até ao fim do programa, à espera de ouvir se alguém nos dedicava uma música também.





   Trabalho realizado por: André Costa  2ª BE

quinta-feira, 21 de março de 2013

eu e os media...

Não me recordo muito da imprensa, a única coisa que me recordo é dos livros da Anita, da minha colecção de B.D. do Pato Donald, e dos livros Arrepios... Adorava aquilo!
Livro Arrepios

Quando era pequena não gostava de ver T.V.! Gostava mais de andar a brincar ao ar livre, mas o patrão da minha mãe obrigava-me a ficar quietinha  a ver desenhos animados e foi aí que comecei a ficar fascinada! Lembro-me de ver o Dragon Ball, a loja do Nody, e claro o meu preferido as Navegantes Da Lua!


E quando já tinha uns 7 ou 8 anos lembro-me de ver series infantis tais como A Vida De Neco. Anjo Selvagem, Médicos De Família, etc.

Quando eu ia para os meus avós o meu avô ficava desde as 7h da manhã a ouvir rádio até as 8h na cama. ainda hoje o faz, tem o rádio atado aos ferros da cama por cima da cabeça dele. E para não incomodar a minha avó modernizou-se e comprou uns fones.

O primeiro filme que fui ver ao cinema foi a "Fuga Das Galinhas". Tinha por volta dos oito anos a primeira vez que entrei num cinema com pipocas numa mão e coca-cola na outra. Era tudo tão grande fiquei fascinada.
Fátima Farinha 2º TA

quinta-feira, 14 de março de 2013

A Imprensa


IMPRENSA
A minha relação com a imprensa vem do tempo de um tio-avô. Eu tinha uns 4 ou 5 anos e este tio-avô trabalhava em Cabo Verde no jornal “ Assemana” e ele tinha o hábito de trazer sempre para casa jornais, livros, revistas e fotonovelas. Depois de passarem por todos lá em casa, acabavam nas minhas mãos porque nesta altura eu já mostrava um grande interesse pela leitura. Com as fotonovelas aprendi a ler sozinha porque a minha curiosidade era tão grande para saber o contavam aquelas fotos de que eu gostava tanto, que comecei associar letras por letras, até aprender a ler e saber o que se estava a passar na história.

CINEMA
A primeira vez que fui ao cinema, tinha 5 anos. O filme que fui ver foi um filme indiano, não me lembro da história, mas o protagonista marcou-me muito, tanto que passei a minha infância e adolescência a sonhar com ele e no dia de o conhecer pessoalmente. O nome dele era Ravi Amitabaxam, no meu quarto colecionava tudo sobre ele, como os cartazes dos filmes, posters e fotos. Os meus amigos e as minhas primas como sabiam desta minha “paixão” arranjavam-me tudo sobre ele. A primeira vez que fui sozinha a um cinema, fui com minha amiga e eu tinha 12 anos e o filme era maior de 15 anos, mas eu consegui entrar, enganando os porteiros, e era o filme de “Conan o Bárbaro”.

RÁDIO
Em relação ao radio, eu cresci a ouvir o rádio. O que mais me marcou nesta época eram os fins de tarde em Cabo Verde, a minha mãe e a família toda, à volta do rádio para ouvir uma novela, tão importante que não se via ninguém na rua àquela hora. Depois na novela passava-se ainda muito tempo a comentar a história, e às vezes até choravam por causa da novela.

TELEVISÃO
Desde que me lembro a televisão sempre existiu lá em casa e era companhia constante quando eu vivia em angola, por isso não posso precisar o momento em que vi pela primeira vez televisão. Aos cinco anos fui viver para Cabo Verde e lembro-me quando o meu pai trouxe o televisor de Angola. No bairro onde eu vivia éramos os únicos a possuir um aparelho de televisão e então toda a vizinhança se reunia à noite no nosso pátio para assistir à emissão que começava às 19 horas. Como era muita gente, as pessoas iam à tarde marcar lugar com um banquinho para ficarem com os melhores lugares. Eu e o meu irmão aproveitávamos para ganhar algum dinheiro cobrando os lugares até que a minha mãe descobriu e acabou com o negócio. Bons tempos! 


Fátima Santos
2º A.E.
                                                               

quarta-feira, 13 de março de 2013

Eu e os mídias


Cinema:
A primeira vez que fui ao cinema, foi para ir ver o filme “Toy Story”. Fomos numa visita de estudo pelo ATL até um parque infantil, andava eu na escola primária. Almoçámos (as famosas sandes de queijo, fiambre e manteiga com sumo que dão em todas as visitas de estudo). Comemos e, quando as monitoras deram por elas, já estávamos atrasados. Mas queríamos ir e fomos. Quando lá chegámos, o filme já ía a meio. Fiquei muito triste porque, a primeira vez que ía ao cinema (os meus amigos diziam que era “bué fixe”), não vi desde o início. Com o aparecimento da internet, quando aprendi a mexer e tive acesso, fui logo ver o “Toy Story” mas, desde o início.


Televisão:

Na minha casa, a televisão é sagrada. Fui habituado a ver televisão desde pequeno mas já gostei mais do que gosto agora. Antes, quando chegava a casa, a primeira coisa que fazia antes de tirar a mochila e meter a comida no micro-ondas, era ligar a televisão para ver os desenhos animados. SIM! O que é que um rapaz de 12 anos quer ver na televisão? Actualmente, a televisão só me serve para duas coisas: ver os jogos do Benfica e, para ver os programas de cozinha do Oliver e do outro cozinheiro britânico. Tenho televisão no quarto mas, é como se nem a tivesse.
Quando era mais novo, o meu irmão tinha uma cassete de VHS do Benfica Campeão (1993-1994). Como eu era fanático pelo Benfica, quando estava em casa sozinho, metia a cassete, vestia a camisola do Benfica, metia o cachecol e a bandeira e, punha-me a ver todos os jogos que a cassete tinha. Cada golo festejava como se fosse mesmo naquele momento. Mas, o pior era que, cada vez que via a cassete, festejava o jogo, vibrava com o jogo…a maluqueira dava-me para isso…


Jornais:

Os jornais, nunca estiveram muito presentes na minha vida. Não gosto de ler e, para ler notícias “da coitadinha e da pobrezinha”, prefiro nem ler. Hoje-em-dia estou mais entusiasmado com a leitura mas, apenas devido ao que anda a acontecer com os ordenados, austeridade e mais austeridade.


Rádio:

A rádio para mim existe desde que me lembro. Acordo a ouvir rádio e, se há pessoa que me marcou muito foi o Jorge Perestrelo, relatador de futebol como não há igual. Cada jogada, era uma jogada. Cada golo era vivido como se não houvesse outro igual. Gosto bastante de rádio. Acompanha-me para todo o lado. Gosto muito da M80, visto que passa as músicas que quando eu era pequeno, o meu irmão ouvia.





Emanuel Trigo
2ºBE

terça-feira, 12 de março de 2013

Eu e os Media. Recordações da minha infância.


CINEMA



Recordo-me perfeitamente aqueles tempos em que acompanhado do meu irmão mais velho fui ver um filme. Gostaria imenso de poder recordar o nome do filme mas está sendo um pouco dificil porque naquela altura não nos interessava a legenda apenas acção e um bom papel do actor era suficiente para fazermos a interpretação do filme. Foi pela primeira vez que vi imagens em movimento de lutas e cavalos e tanta gente morrer de uma só vez. Era impressionante mas, ao mesmo tempo, fascinante. Naquela noite foi difícil adormecer porque as imagens não me saíam da cabeça. Mas com o tempo fui-me habituando ao ponto de querer estar sempre presente em todas sessões do filme. Os filmes eram projectados em terraços descobertos, numa tela de pano branco.





JORNAL



Com o passsar de tempo e depois do meu ingresso na escola comecei a recortar revistas e letras formando frases curtas, colando nas paredes da escola. Surgiu assim a ideia de criarmos um jornal de parede à semelhança do que o país fazia e colocava no mercado municipal para o público. Muitos artigos eram escritos à mão e com umas fotografias ainda a preto e branco. Com escassos meios, mas os que tinhamos eram suficientes para produzirmos artigos que destacavam e chamavam a atenção.

Mas as coisas não ficaram por aí.



RÁDIO

Começa assim a minha paixão pela rádio. Quem não gostaria de ter um. Aquela caixinha que naqueles tempos até parece que sabia o que queriamos dela escutar. Era coisa de outro mundo. Curiosidade era tão grande para descobrir o que lá dentro se encontrava. Enquanto adolescente estávamos interditos de lhes pegar para não estragarmos. Na escola, numa visita de estudo para entendermos sobre as funcionalidadaes de uma Rádio tive oportunidade de visitar uma estação de transmissão da rádio. Foi um dia inesquecível.

Apeguei-me à rádio, participei em concursos por via telefónica, em directo ao vivo na própria rádio. Era vasto o leque de programação. Para mim o que mais se destacava era nas tardes de domingo ao acompanhar momentos emocionantes de relatos de futebol e também nas horas de discos pedidos. Só tive um primeiro rádio meu que me foi oferecido por um amigo na década de 90. Era um mimo. Com o avanço tecnológico passámos a ver imagens correspondentes ao que ouvíamos.



TELEVISÃO

As primeiras imagens televisivas que vi foi na escola atrvés de um programa Télé-Escola instalado na mesma onde estudei. Foi uma coisa maravilhosa mas nem por isso desliguei da rádio. De imagens a preto e branco e por vezes com muita chuva devido à fraca capacidade de captação de sinais, mesmo assim ninguém tirava daí os olhos. Os momentos em que todos nos reuníamos para ver a emissão era depois do jantar para assistir à novela ou ver um bom filme porque os que eram rodados em branca e nos terraços deixaram de existir
Leonildo Nazaré 2ºBC

AS MEMÓRIAS DE RADIO, TELEVISÃO, JORNAL, CINEMA.




Se as minhas memórias me levassem ao passado começava por falar de televisão.

Em 1977 começou a revolução da televisão para todos os angolanos, antes era impensável possuir uma televisão por causa do regime colonial.
Na altura as primeiras televisões foram entregues pelo governo às comissões dos bairros ou seja às juntas de freguesias onde a população se juntava para assistir à novela Gabriela, noticiários e outros programas interessantes. Eu e as minhas irmãs na altura ainda não tínhamos televisão em casa, a emoção era tanta antes da novela que ficávamos muito ansiosas que chegassem a hora para poder assistir. Não só a novela Gabriela marcou a minha infância ou adolescência mas também os bonecos animados, com histórias muito engraçadas como (Lobo Pateta, Corridas Locas, Pantera Cor de Rosa). Nesta época divertia-me muito, embora a televisão só emitisse à noite, porque estava em período experimental.
                                                            

A rádio faz-me lembrar perfeitamente a casa dos meus pais. Ainda muito nova tinha um rádio, e o meu pai aos domingos ficava com os ouvidos bem atentos a escutar o relato de futebol. Já na minha adolescência escutava a rádio porque era na época o único meio de difusão que tínhamos durante o dia. Recordo-me que havia muitos programas mas o meu preferido era os Discos Pedidos em que os ouvintes telefonavam para a estação de rádio e faziam dedicatórias para os amigos e familiares, e escolhíamos uma música. Ficava muito atenta às letras para as poder copiar e depois trocar entre colegas, era bastante divertido. Naquele tempo, em Angola, quem não tinha um caderno de música! Principalmente românticas (Roberto Carlos, Alcíone e tantos outros). Ainda hoje gosto de escutar rádio, alguns programas encantam-me especialmente na TSF, Renascença e Orbital.




Era muito nova quando vi o primeiro filme, estava eu no ensino primário e estudava num colégio de freiras onde éramos obrigadas aos domingos ir aprender o catecismo e depois íamos ver filmes sobre a Vida de Cristo. na adolescência era regra todos os fins de semanas ir ao cinema com os meus irmãos. Vi muitos filmes e lembro-me de alguns como o Preço da Lealdade, Canção da Felicidade, filmes do Trinita do Bud Spencer, do Cantiflas, Charlot e muitos mais. 






O meu primeiro contato com o jornal foi quando morreu a minha avó e o meu pai publicou um anúncio no jornal para dar a conhecer aos outros familiares o seu falecimento. Foi um contacto triste porque raramente meu pai comprava jornais. Hoje tenho um contacto permanente com os jornais principalmente com os jornais desportivos e outros.

Filipa Campos 2ºBC

A minha relação com os media

A IMPRENSA


Quando era pequena, como residia distante dos pontos de acesso à imprensa nunca tive muito interesse pela leitura dos mesmos.

De vez em quando lá comprava o “Correio da Manhã” ou o “Jornal de Notícias” e logo passava o olhar pelas gordas, caso despertasse o interesse, então ia aos detalhes, mas isso quando era mais crescida. Hoje o meu interesse por este meio de comunicação continua a ser irregular.

A RÁDIO

A rádio foi o meio de comunicação mais acessível ao qual sempre tive acesso quer a trabalhar ou a viajar.

Ainda me recordo do apelo intenso ao povo para não saírem de casa no dia 25 de abril de 1974.

Acordava ao som do programa “Diário Rural” que relatava vários assuntos agrícolas, seguindo-se a “Hora de Ponta” apresentada por Luís Pereira de Sousa. À noite ouvia o programa “Quando o Telefone Toca” apresentado por Matos Maia, que era um programa de discos pedidos.

TV

Por ser uma pessoa muito ativa não tinha muito tempo disponível para assistir à TV, embora tivesse interesse em assistir aos noticiários do “Telejornal”, comentários políticos, o “Festival da Canção”, o “Concurso Miss Europa” e programas culturais.

Internet

Eu navego frequentemente na internet, para pesquisar em vários sites, explorar e conhecer outras culturas e diferentes etnias, descobrir fatores de entretenimento e facilitar a comunicação a nível profissional, cultural e individual.





Rosário Carvalho 2ºBC

segunda-feira, 11 de março de 2013

As minhas lembranças


      os primeiros contactos com:
Imprensa :O meu primeiro contacto com a imprensa foi num livro de banda desenhada que tinha como protagonista “N’tori Palam”. Era um jovem pobre que vivia com os pais com muitos planos de vida, mas nem um resultava. Nessa altura eu era miúdo nem sabia ler. Às vezes a minha irmã lia para mim como se fosse ela a contar a história. Também pedia emprestado os livros para dar a quem soubesse ler para os ler para nós.
Passámos a saber todos os conteúdos dos livros que havia na altura. Depois de aprender a ler continuei a ler os novos livros que iam sendo publicados.
Durante um tempo deixaram de publicar estes livros mas recomeçaram novamente, porque são histórias que os Guineenses gostam muito de ler.

                       Imagem de “N’tori Palam   
      
Cinema: O meu primeiro contacto com o cinema, foi com o meu pai. Ele ia ao cinema todas as semanas, e havia amigos que iam também. No dia seguinte eles começavam a contar a história do filme que tinham visto e por isso eu fiquei com muita ansiedade para ir também. Por isso pedi ao meu pai para me levar, ele aceitou e fomos os dois. Havia muita gente nem havia um lugar sequer e o filme que eu vi neste dia foi o de “Bud Spencer” (TRiNITA). Foi um dia maravilho, estava com muita pressa que amanhecesse para poder contar o filme aos meus colegas.       
 Rádio: Com o rádio, eu lembro-me que o meu pai tinha um aparelho em casa. Ele ligava este rádio só para ouvir RFI na onda curta. Sempre que ele saía nós ligávamos o rádio e tentávamos tirar um som. Era difícil sintonizar a rádio, o que mais me impressionava e era virar o botão devagarinho para ver se conseguíamos ouvir alguma coisa.
Sim, se era difícil sintonizar na cidade não falaremos no interior. Para os jovens que escutavam os relatos de futebol (Português) era preciso muito trabalho, lembro-me que o meu primo fazia uma antena de cana de bambu na esquina de casa que era muito alta, mesmo assim ainda fazia alguns ruídos.        
TV: No que diz respeito à televisão, o meu primeiro contacto foi a espreitar na janela de uma casa ao redor do nosso bairro. Era uma casa que tinha televisão e eles ligavam a tv com a janela um pouco aberta. Quando descobrimos isso, todos dias no final da tarde íamos para lá para ver se conseguíamos ver alguma coisa. Para nós era uma coisa impressionante e ficávamos muito contentes por ver um bocadinho da televisão, as imagens que nem sei explicar agora o que eram. Já havia televisores mas era raro.
Depois de algum tempo o meu pai mandou-nos uma tv e um vídeo. De cá. Mesmo assim precisava de uma antena muito alta. As vezes havia pessoas que ficavam fora para virar a antena enquanto os outros ficavam para ver quando encontrassem uma boa imagem,. Pouco a pouco tudo melhorou e hoje já se consegue ver em perfeitas condições.       
  
2º TA                                                                              BARO BALDE 

AS MEMÓRIAS DA MINHA INFANCIA



              
IMPRENSA – Da imprensa só me lembro de ver o meu tio a ler o jornal mas não me lembro qual era, e o primeiro contacto com a leitura foi na escola e nos livros da banda desenhada.

RÁDIO ­– A minha primeira experiência com a rádio foi quando tinha os meus 10 anos e ouvia músicas e notícias. Lembro-me que a minha tia ligava a rádio e enquanto nós arrumávamos a casa estávamos a ouvir música, e começávamos a cantar. Ouvíamos músicas da terra, músicas do ROBERTO CARLOS e dançávamos também.  

TELEVISÃO- Na minha casa quando eu era pequena não havia televisão, por isso não tenho grandes memórias desse tempo. Só me lembro que íamos a casa da minha vizinha, que tinha televisão porque o marido era militar, para assistirmos à novela. Naquela altura era a TIETA do AGRESTE. Tínhamos que fazer as tarefas da casa muito rápido, arrumar as coisas para quando chegasse a hora da telenovela irmos a correr para a casa da vizinha marcar lugar porque todo o bairro fazia a mesma coisa, ia todo para a casa desta vizinha que tinha televisão porque o marido era militar.

CINEMA- A primeira vez que vi um filme foi à noite, na rua, no bairro Madre Deus em S. Tomé , numa tela gigante com um projetor. Aliás nem era bem uma tela, acho que era um lençol. O primeiro filme que vi foi do SANDOKAN que adorei, também assisti a filmes de COWBOY e um filme brasileiro que se chamava ORFEU NEGRO. Até vir para Portugal nunca tinha entrado numa sala de cinema.




CELMIRA MAGALHÃES 2ºTA  

quinta-feira, 7 de março de 2013

Jornal
As minhas lembranças sobre os jornais são sobretudo as notícias desportivas devido ao facto de ter um primo que foi jogador do Benfica e da Seleção Nacional.

Eu tinha mais ou menos 10 anos e o meu primo Leonardo  jogava a defesa central. Os meus tios guardavam os jornais onde ele vinha e para mim era um orgulho.




















Rádio
A rádio teve e tem uma grande importância em mim. Sempre fui um ouvinte da rádio desde a minha infância, o programa Graça com todos dos Parodiantes de Lisboa era a minha companhia e a dos meus pais à hora de almoço.
Hoje a rádio continua a ser a minha companhia na minha profissão de motorista de pesados, pois tenho-a sempre sintonizada. De manhã prefiro a M80 para começar o dia com musica suave, à tarde prefiro a Antena 1 por causa da informação sobre o trânsito e à noite Amália para relaxar.



Televisão
Sobre a televisão, o que me lembro mais quando era pequeno é dos desenhos animados, Pantera -cor-de-rosa. Mas também da telenovela a Gabriela. Como não havia muitas televisões na minha zona juntávamos alguns vizinhos na minha casa para ver a telenovela, bons tempos. O mais detestável era o barulho do estabilizador, que era um aparelho essencial na altura para o funcionamento da televisão porque evitava os picos de corrente que a podiam danificar.
Cinema
Do cinema lembro-me de ver os filmes do Bud Spencer e Terence Hill  e a Lagoa Azul.
Na altura eu tinha uma grande vantagem sobre os meus amigos porque o meu tio estava a explorar o bar do cinema da Encarnação e então eu podia ver os filmes que quisesse sem pagar.






António Monteiro nº2     2º BE