terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Eu e os "médias"

Nasci no ano em que apareceu a televisão a preto e branco em Portugal nos anos 50.

Como a televisão nao era todo o dia lembro-me de ver a minha mãe e as pessoas
ouvir rádio, ouvir as "telenovelas" da altura, chorarem e rirem com as percipecias da mesma.

Nos jornais conheciam-se as últimas noticias.

Nos anos 80 e 90 apareceu a televisão a cores e os computadores, que trouxeram uma grande revolução na vida, veio a internet que começou a fazer parte do dia a dia de todos nós.

A minha vida mudou mas houve sempre tempo e havera para os livros que gosto de ler e que são a minha companhia quanddo me sinto só.

Em 50 anos de vida os meios de comunicação mudaram , e a nosso dia a dia tabem mudou porque a tecnologia têm sido e sera o que faz mexer o nosso mundo....



Conceição Rodrigues

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O dia em que nasceu a minha filha!


Foi no dia 15 de Outubro de 2000, estava um dia lindo de sol sem chuva nem frio. De manhãzinha, por volta das 10h00, dei entrada, por mim mesma, na Clinica dos SAMS nos Olivais, para ter o bebé por via normal. Depois de observada pela médica qual não foi o meu espanto ao saber, que tinha de fazer uma cesariana, porque a menina estava sentada.

Foi então que fui levada para o bloco operatório, por volta das 11h45. Quatro horas depois já estava eu no quarto.

Passado algum tempo trouxeram-me a minha menina e eu fitei-a nos olhos e mal podia acreditar que eu tinha nos meus braços uma menina linda e que era minha.

Senti uma sensação tão estranha que mal consigo definir, mas acho que foi alegria.

Passado algum tempo chegaram ao quarto a minha irmã e os meus filhos. Foi uma experiência única e maravilhosa, naquele exacto momento senti-me muito feliz e completa, porque conseguirá o que sempre sonhará: ter uma menina, e ali estava ela, acabada de nascer, "Aloma Kessia".

Lourença Freire 1ºAL

A influência dos media

Os teletubbies é um programa de televisão infantil, produzido pela BBC, para crianças dos 1 aos 3 anos de idade. E as suas personagens são o Tinky Winky (roxo), a Dipsy (verde), a Laa-Laa (amarelo) e o Po (vermelho). A certa altura o desenho animado Tinky Winky provocou alguma polémica pois é um menino que transportava uma mala vermelha de senhora e na cabeça tem um triangulo invertido que é considerado o símbolo sexual femenino. Toda esta polémica iniciou-se na Polonia onde uma organização polaca responsável pela defesa dos direitos da criança exigiu que psicologos analisassem o programa infantil. Após esta apreciação chegaram á conclusão que estes desenhos animados não tinham qualquer efeito prejudicial nas crianças e a responsável pela organização deu o caso por encerrado.
Na minha opinião estes desenhos animados não têm graça nenhuma e até podem ter um comportamento estranho, mas para uma criança entre os 1 e 3 anos eles até podem ser engraçados e até podem aprender alguma coisa. Na realidade após te saído esta notícia que correu mundo practicamente deixou-se de ouvir falar destes desenhos animados, o que mostra a influência que os media têm na formação da opinião pública.



Patrícia Serrano
1ºFB

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Memórias de Luanda


Tive uma infância um pouco atribulada. Aos 11 anos os meus pais separaram-se e eu fui viver com a minha Mãe porque como é costume em África os filhos ficam na maior parte das vezes com a mãe quando há uma separação.
Aos 12 anos fui baptizada e a minha madrinha pediu à minha mãe para eu ir viver com ela, a minha mãe aceitou e lá fui eu. Vivi com ela até aos 15 anos e, passado pouco tempo, conheci o meu marTamanho do tipo de letraido. Namorámos poucos meses até que fiquei grávida do meu filho que hoje tem 16 anos. Durante um tempo eu e o meu marido vivemos afastados porque ele estava a trabalhar cá em Portugal e eu, lá em Luanda. Assim que ele arranjou condições eu e o miúdo viemos para Lisboa.
Gosto de cá viver. Habituei-me a este País de tal maneira que agora eu digo que tenho duas terras: Angola porque nasci lá e Portugal porque vim para cá muito nova com apenas 19 anos.

Inês Vunge 1ºBC

domingo, 22 de novembro de 2009

Natal no circo



Era Natal e havia circo em Lisboa.
Eu queria muito lá ir. mas os meus pais não queriam, diziam que se ia gastar muito dinheiro porque a família era muito grande para irem todos.
Já estava triste porque o meu tio não tinha ido lá a casa dar-me uma prenda e ainda por cima não me queriam levar ao circo. Para mim estava a ser um Natal muito triste mas, de repente, tocam a campainha e era o meu tio que trazia bilhetes para irmos todos as circo. Logo 2 em 1! Tinha chegado o meu tio e ainda fui ao circo com a família toda.


Foi um Natal muito feliz e passado em família.




Rita da Cruz 1ºAE

As minhas traquinices




Tinha para aí uns 6 anos e andava na escola primária. Naquele dia chegou a hora da saída e eu e uma amiga minha ficámos a brincar num jardim que havia em frente.


Ficámos horas e horas a brincar e eu não disse nada à minha mãe. Já tinha escurecido porque era horário de Inverno e continuámos as duas a brincar, completamente distraídas.


Entretanto, a minha mãe, já tinha posto gente à minha procura e até foi à polícia mostrar uma fotografia minha.


Até que eu lá decidi aparecer.


Quando cheguei a casa levei um grande seremão. Claro que fiquei de castigo!





Inês Raquel Silva 1º Ae

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

O Primeiro Beijo!!!


Foi no dia 7 de Dezembro de 2000, atrás do pavilhão B na Escola E.B. 2,3 Luís de Sttau Monteiro ao final do dia que eu dei o meu primeiro beijo.Estava um tempo chuvoso e cheirava a terra molhada.

Nesse dia eu e o Herman, ambos com 10 anos, começámos a namorar.

Foi através de uma amiga nossa a Solange que se fez a combinação e foi ela que marcou a hora.

Eu estava nervosa e ansiosa porque era a primeira vez que ia estar com ele depois de lhe dizer que gostava dele e também pelo beijo que teria de haver.

E assim foi ao final das aulas lá estava ele .Fiquei um pouco sem voz, mas com a ajuda da Solange lá arranjei coragem e lá foi ter com ele. Começamos a conversar até que ele me beija, foi esquisito mas agradável. Começou ali o nosso romance que durou um mês e onze dias.

Esta é uma das experiências marcantes da minha vida porque foi o meu primeiro AMOR.



Vânia Fernandes 1ºAL

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Eu, os Media e o Mundo

Nos anos setenta quando era jovem, em minha casa não tínhamos o hábito de grandes leituras, assim a TELEVISÃO era a nossa verdadeira companheira de informação e entretenimento, mesmo com imagem a preto e branco.

Daí que todas as semanas, esperava ansiosamente pela 6ª feira para ver “O Santo”, os fins-de-semana para ver o Zip-Zip, o “Bonanza”, as grandes séries! Então… quando havia Festival da Canção … era uma festa!

Nos anos oitenta, uma das minhas irmãs emigrou para Suíça. Foi a partir desse momento que comecei a ter maior consciência de que havia um “Mundo … lá fora.

Naquele tempo, manualmente escrevia cartas e …rasgava papel.

Fazia telefonemas para telefone fixo à hora marcada…

Tirava fotos especiais e esperava uma semana pela revelação da Kodak.

Nos correios comprava envelopes “Por avião” para enviar as fotos que chegavam ao destino daí a 15 dias.

Saía à rua para comprar jornais e revistas para saber o que se passava “ por lá.

E continuava a ver televisão – agora a cores e fazendo zapping para canais de notícias.

Com entrada do novo milénio e com a evolução dos meios de informação posso agora, continuar a manter o contacto em qualquer lugar e até comodamente em casa via Internet e saber tudo o que me interessa sobre o Mundo, tal como: investigar, consultar, ler o jornal, visitar os mais belos lugares, enviar e receber fotos em tempo real, trocar e-mails ficar mais perto da família e da Suíça através de Vídeo conferência.

No entanto, se preferir manter pessoalmente a conversa em dia, num clique, faço reserva de voo e de regresso trago no bolso uma minúscula pen (5cm) com as “maiores” recordações da viagem.

…“Descendo” à terra continuo ligada à televisão - por cabo – o que permite mais opções de programas que posso ver e rever quando quiser e ainda…continuar a “navegar”.

Enfim…com as aventuras tecnológicas do século XXI os intervenientes da acção mudaram e já nem o CAVALO DE TROIA é de madeira!...Ah!...Ah!...Ah!...

Margarida Alcape

domingo, 15 de novembro de 2009

Foles


Quando eu era pequena vivia em Vinhais, em Trás-os-Montes. Recordo as brincadeiras com a minha irmã mais nova e com as crianças da nossa idade. Mas o momento mais importante para mim e recordá-lo-ei sempre, era à noite quando estávamos à lareira com a família a ouvir as histórias que o meu pai contava. Eu tinha o hábito de estar sempre com o fole a soprar as brasas, adorava fazer aquilo.
Um dia, o meu pai como presente ofereceu-me um fole pequeno. Para mim foi o brinquedo mais importante que recebi.
Muitos anos mais tarde quando casei o meu pai veio passar uns dias de férias comigo e com o meu marido e trouxe-me de presente um outro fole, pois ele sabia que eu gostava dessas coisas. Para mim estes objectos têm um significado muito importante, foram oferecidos com muito amor e guardá-los-ei para sempre com muito carinho. As outras pessoas e até o meu marido não conseguem compreender o meu apego por estes objectos. Para mim significam muito, significam as minhas raízes e um mundo que eu vivi e que já não existe.

Augusta Ferreira 1ºAE

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Os Media na Minha Vida

A minha relação com os media é muito reduzida, pois não tenho por hábito ler jornais ou revistas. Os jornais por falta de tempo e as revistas "cor-de-rosa" porque não me interessa o tipo de informação que veiculam.
Contudo para me manter informada sobre o que se passa no país e no mundo vejo o telejornal e alguns programas de debates. Quando vou no carro tenho obrigatóriamente a rádio ligada mas, neste caso, escolho sempre uma estação onde passe mais música.
Fazendo uma auto-análise concluo que entre toda a diversidade de maneiras de obter informação, eu escolho as mais práticas (rádio e tv), aquelas em que apenas é necessário ouvir, podendo assim fazer outras coisas em simultaneo.


Patrícia Serrano
1º FB

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Mass Media como Animação


No nosso quotidiano os mass media chegam até nós através de muitas formas. Uma forma de mass media são as séries de televisão, com personagens comuns onde existem uma ou mais histórias de humor encenadas em ambientes comuns como a familia.
Family Guy e os Simpsons, são séries de animação de culto, que transmitem o quotidiano de uma familia inglesa e americana através do humor.
Estas séries retratam os aspectos mais polémicos do nosso quotidiano de uma forma muito própria. Transmitem-nos temas como a religião, homossexualidade, analfebetismo, politica, ou seja, temas que por si só já geram polémica. A maneira como estes temas são expostos nas séries provocam controvérsias sendo mesmo alguns episódios censurados.
Na minha opinião, acho que séries como Family Guy e os Simpsons, conseguem transmitir-nos certos assuntos de uma forma simples e animada. Tambem, admito que alguns episódios são demasiados ousados, pois estas séries são vistas por todo o publico em geral, como as crianças, e para estas alguns episódios são mesmo impróprios, pois estas não conseguem distinguir animação da realidade.
Mesmo assim, com episódios menos próprios ou não, eu acho que séries como estas devem continuar a usar o humos para expor assuntos que no nosso quotidiano ainda são tabus.


Susana Dinis 1º FB





viagem de avião


Da minha infância tenho muitas memórias bonitas, das brincadeiras com os meus colegas, de ter sido criada e educada pela minha avó materna que me educou com algumas dificuldades.outra recordação que tenho desde os 6 anos de idade foi viajar de avião para a suíça. Um dia recordo-me de no aeroporto da suíça andar perdida durante algum tempo,a chorar sem encontrar os meus pais,mas acabou tudo bem. Passou-se muito tempo e hoje recordo estas situações como uma boa recordação da minha infância.








Ass: Susana cardoso 1ºA.E

Pantera Cor-de-Rosa


Quando eu era pequena adoeci com sarampo.
Um dia, estava eu farta de estar em casa cheia de pintas com o meu pijama vermelho e rodeada de mantas vermelhas, candeeiro vermelho e tudo o mais que pudesse ser dessa cor, pois dizia-se que ajudava a curar mais depressa.
Estava farta de estar em casa isolada porque o sarampo é contagioso quando a minha mãe, para me compensar, me trouxe uma pantera cor-de-rosa.
Eu não estava à espera daquele presente e a partir do momento em que pus a vista naquele peluche foi amor à primeira vista. Naquele momento aquela pantera cor-de-rosa, foi uma lufada de ar fresco vinda da rua.
Passados estes anos todos recordo o dia em que recebi a minha pantera cor-de-rosa com muito carinho. Ainda a tenho comigo. A minha filha também brincou com ela e está guardada para a próxima geração.

Memórias Virtuais


A melhor memória que tenho é dos vídeo-jogos inicias na minha infância nas primeiras consolas que, na altura, nem leitor de CD's tinham. Não sou da época em que usavam cassetes de fita (como as pequenas cassetes de musica que usávamos na aparelhagem), mas sou do tempo dos primeiros jogos de vídeo que ainda eram muito limitados, por isso os seus gráficos eram mais rudimentares. Os sprites eram pequenas, por isso tinham muitas cores para se poder distinguir os efeitos, do cenário, main character, etc. Eu adorava aqueles jogos pois naquela altura não havia a opção de "save" e os jogos eram muito mais curtos, e de alguma maneira, mas divertidos que o normal. Passava horas a fio a jogar. Mais tarde, algumas consolas novas saíram, capazes de suportar cores mais fortes e de processar dados mais rapidamente que as anteriores.
Consegui uma consola pela primeira vez, criou-se um hábito jogar um jogo (Sendo este o único que tinha "Street Of Rage II" pois naquela altura dinheiro era pouco). Todos os dias chegava da escola e ligava a Mega Drive e finalizava o jogo, Chegando ao fim e derrotando o Boss final que havia sobrevivido no primeiro "Street Of Rage", e que fugiu novamente morrendo definitivamente no "Street Of Rage III". Uma vez que este jogo era completado então eu iria começar a fazer os T.P.C.'s

Tenho pena que os jogos tenham envolvido tanto e perdido a graça que tinham. Sendo muito mais complexos e Intermináveis, hoje em dia; requerendo muito mais tempo para ser jogados. Então desvaneceu-se a pouca piada que tinham.


Marlon Gerson
Turmar 1ºAE

Memórias de infância

Quando eu era pequena, lembro-me de ir para escola com os meus quatro irmãos. Iamos todos a pé, era uma brincadeira todo o caminho.Foi então que a minha mãe me recomendou que eu como mais velha, tinha o dever de olhar pelos meus irmãos, principalmente os mais novos que eram um pouco rebeldes.A minha mãe não admitia que nós faltasse-mos ao respeito aos professores,e nem às outras pessoas.
Um dia a minha mãe resolveu ir ao fotógrafo tirar-nos umas fotografias para mandar ao meu pai, ele tinha emigrado para a Alemanha,ela costumava dizer que nós crescia-mos sem o amor e a companhia do nosso pai.
A minha mãe tinha que se desdobrar em duas, para nos dar a educação que nós necessitavamos. E também tinha que ir trabalhar para ajudar no sustento da casa. Não me recordo de passar dificuldades enquanto criança.
Passaram-se muitos anos, lembro-me desta fase da minha infância com muita saudade. Tudo o que sou hoje devo a todas as pessoas que mencionei na minha pequena história.
Piedade Santos
Turma 1ºAE

O meu aquário

Quando eu era pequena costumava observar os peixinhos no lago do Monte Ruivo no Alentejo. Um dia pensei que queria ter o meu prófrio aquário então num frasco coloquei alguns peixinhos e decidi alimenta-los com pão. Deixei o frasco durante a noite na cozinha. De manhã quando fui ver os meus peixinhos, já estavam mortos, fiquei muito triste e nunca mais quis ter o meu aquário. Passaram - se muitos anos e ainda há pouco tempo fui a uma loja de animais e vi um peixe morto dentro de um aquário que me fez lembrar com tristeza os peixinhos do meu aquário.
Ana Conceição 1ª AE

Férias atribuladas....


Eu tenho muitos irmãos e quando eu era pequenina os meus pais trabalhavam num restaurante e costumavam deixar-me em casa da comadre da minha mãe que se chamava D.Lurdes.
Ela tinha três filhos: dois rapazes e uma rapariga.
Eles eram traquinos e rebeldes como eu.
A D.Lurdes tinha um pequeno café onde vendia de tudo. Também fazia bolos, croquetes e uma especialidade de biscoitos de areia, que estavam sempre a desaparecer e era eu quem levava as palmadas da D.Lurdes.
Um dia decidi contar à D.Lurdes que os biscoitos de areia que desapareciam eram os seus proprios filhos que os comiam e aí tornei a levar uma tareia dos filhos.
Passaram muitos anos e vim a perceber que a D.Lurdes afinal sabia que quem comia os biscoitos todos eram os seus próprios filhos.
Nunca mais voltei a entrar na sua casa.A minha mãe foi perguntar o porquê de eu não querer lá entrar.A D.Lurdes explicou o que tinha realmente acontecido e acabou por me pedir desculpas.



Vanda Ramos 1ºAE

Memórias da minha Avó


Nasci em Moçambique, na cidade de Maputo. Quando era pequena, vivi algum tempo com a minha avó materna. Havia muitas crianças no bairro. É obvio que passávamos todos os dias a brincar, lembro-me dos conselhos da minha avó; ela gostava imenso de mim! Era condescendente e meiga e até aos 15anos dava-me colo. Tinha um especial carinho por ela. As minhas brincadeiras eram brincar com bonecas, jogar às escondidas e às lecas, aqui em Portugal chamam macaca fazer corridas e subir as árvores. Até que um dia caí e parti o braço. Fui às urgências com a minha tia e meteram gesso à volta do braço. Fiquei desesperada, assustada, e com medo que ralhassem comigo. Além disso, estava constantemente a chorar porque me doía bastante o braço. Lembro-me como se fosse hoje. Naquela época tinha apenas 8anos. Ser criança não quer dizer, que não tenhamos sentimentos; preferia mil vezes viver com a minha avó. Este é um dos acontecimentos inesquecíveis que guardo na memória.
Francelina C. Turma 1º AE

" INFANCIA TRAFICADA "

Há algum tempo atrás vi na TVI uma reportagem feita pela jornalista Alexandra Borges, sobre as crianças do GANA que são vendidas pelos pais para trabalharem na pesca do Lago Volta 14 horas por dia, sete dias por semana.
A reportagem que por sinal estava muito bem feita e com imagens absolutamente pungentes, deu origem a vários movimentos de solidariedade e a própria jornalista voltou ao GANA para resgatar crianças com o dinheiro realizado pelas várias iniciativas a que a reportagem deu origem.
Este é um excelente exemplo da forma como os media podem ir além do seu papel e não só despertarem consciências para causas mas também envolverem-se e tornarem-se parte activa na solução dos problemas que assolam as nossas sociedades.
Mas os media tem poder para mais. E não seria descabido se se atrevessem a desafiar as grandes empresas a envolverem-se nestes projectos.
Os media podem e devem, na minha opinião, não só denunciar os grandes problemas, mas também mobilizar as sociedades a participarem de uma forma proactiva nas soluções.

Albert Einstein disse:
“ A palavra progresso não terá qualquer sentido enquanto houver crianças infelizes.”


António Ferreira 1º FB

O cinema como media


O cinema é um meio de comunicação dirigido para um grande público tornando-se um meio poderoso, muitas das vezes utilizado como arma de publicidade com o objectivo de influenciar as pessoas, através de imagens, palavras e sons.
Um dos filmes que considero que teve muito impacto na sociedade foi Tropa de Elite, um filme que bateu recordes mesmo antes de estrear no cinema.
É um filme que retrata uma realidade que tem como palco principal o Estado do Rio de Janeiro, nos anos 90 mas que pode ser passado em qualquer parte do Mundo, fala de factos reais e gira em torno de um capitão cheio de ideais e profissionalismo no combate às redes de tráfego de droga.
Assim que estreou foi aclamado pela critica como um filme violento e que desrespeita os direitos humanos, esquecendo-se do tema principal do enredo, o combate à corrupção e o tráfego de droga.
A critica tentou denegrir uma policia de elite e condenar os seus actos mas o filme acabou por passar uma sensação de alivio e de justiça e de fazer acreditar que possa haver um futuro melhor.
O cinema para mim acaba por ser uma peça importante nos Mass Media tanto na divulgação como na influência das mentalidades da sociedade.

Pedro Carvalho 1º FB

Publicidade e Publicidade.

A comunicação social enche as nossas casas, impede-nos o caminho, ocupa-nos o tempo de lazer ou serve-nos de companhia ao longo da viagem. Já não somos capazes de viver sem os "mass media"! Já não conseguimos passar sem o noticiário, as imagens da televisão ou os comentários jornalísticos! A imprensa escrita, a radiodifusão, a televisão e o cinema tornaram-se indispensáveis à vida do homem.
A TV, a Rádio, o Cinema, a Música, os Jornais e Revistas e a Publicidade têm um poder imenso sobre todas as pessoas: são agentes de mudança e de criação de novas necessidades mas também criam, divulgam e perpetuam estereótipos comportamentais. Frequentemente, estas mensagens são tão habituais que nem nos apercebemos delas…Os Média podem fazer veicular estas mensagens através da forma e dos conteúdos métodos de persuasão usados nas comunicações estão a atingir níveis de utilização superiores e a ser usados de uma forma mais oculta de modo que sejam quase imperceptíveis. As formas de persuadir na publicidade são diversas, como: dizer que o produto que estão a tentar vender é o melhor, que funciona que é útil e permite viver um sonho.
Temos como exemplo, a publicidade existente sobre as maquinas maravilhosas que nos fazem perder a barriga e emagrecer. O AB KING PRO diz o seguinte:" Porque é fácil de usar e tem resultados a partir da primeira utilização. Garante-lhe a perda de 4.5 kg em 10 dias, usando-o apenas 3 minutos por dia. Estamos tão convencidos de que vai adorar, que decidimos criar uma promoção fantástica para si. Experimente o AB King durante 30 dias, completamente grátis! Se não gostar, devolva-nos! Esta é a nossa garantia, de que este aparelho irá transformar o seu corpo, rapidamente num corpo esculpido e sem gordura"
Este situação, acontece com outros produtos de televendas.Ao não estar satisfeito, porque seguiu as instruções e nada resultou, tenta-se devolver o produto e reaver o dinheiro só se encontra dificuldades, desde a morada para devoluções,com quem falar para a devoluçao do dinheiro.Esta publicidade poderosa é na maior parte dos casos enganosa e degrine a imagem dos Mass Media.
Em conclusão, temos nos Mass Media, para mim o maior poder no mundo neste momento, capaz de influenciar tudo e todos.Pode gerar conflitos, guerras crises financeiras, derrubar estados e governos.No entanto,este poder também tem muito de positivo,já ajudou a criar nações( Timor) e pode levar informação e melhor qualidade de vida aos 4 cantos do mundo.




Paulo Martins


1 FB



Comentários aos acontecimentos no Colégio Militar


1. Os órgãos de comunicação social têm bombardeado com notícias de situações de maus-tratos sobre alunos do Colégio Militar (CM), que alegadamente terão sido perpetuadas por colegas seus, tendo como base um processo judicial em que o Ministério Público já deduziu a respectiva acusação.

2. Antes de mais gostava, de saudar os órgãos de comunicação social que, paralelamente a essas notícias, se preocuparam, também, em ouvir a opinião de destacadas figuras públicas, ex-alunos do CM, que foram unânimes em reconhecer a excelência do seu ensino, colocando ênfase particular na formação que receberam como cidadãos e nos particulares laços que unem as várias gerações que por lá vão passando.

3. Não podendo concordar com a ocorrência daquelas situações, que, a confirmarem-se, condeno firmemente, entendo que, para uma melhor compreensão do problema, o sucedido no CM não pode ser desligado do que, infelizmente com muita frequência, acontece nos restantes estabelecimentos de ensino, sendo que, neste caso, com uma agressividade de tal ordem que leva a que até professores tenham sido alvo de violência.

4. No que respeita aos acontecimentos verificados no CM importa realçar que, segundo o que vem sendo noticiado, a instituição terá procedido a averiguações, na sequência das quais os seus responsáveis determinaram os castigos que, face ao regulamento interno, entenderam adequados.

5. Por outro lado, ao que consta, um inquérito ao CM, que contou com a participação do Ministério da Educação, terá apresentado conclusões, em que, para além de alguns problemas, sem grande significado, detectados (por sinal sem nada terem a ver com a matéria que vem sendo noticiada), o que seria de esperar numa instituição com a sua dimensão, é dado relevo a aspectos positivos na forma como cumpre a missão que lhe está cometida. A bem da transparência, da verdade e do necessário equilíbrio na informação, o respectivo relatório deverá ser rapidamente tornado público pelo Ministério da Defesa Nacional.

6. Devemos ter presente que, devido às características que possui, o CM estará em excelentes condições para retirar do sucedido as ilações que eventualmente se imponham e introduzir as correspondentes medidas correctivas, provavelmente, de uma forma que não seria possível em qualquer outro estabelecimento de ensino.

7. É de lamentar que, a pretexto de acontecimentos indiscutivelmente infelizes, se esteja a denegrir a imagem de uma instituição de referência, com mais de 200 anos de existência, que tem dado ao País alguns dos seus melhores quadros civis e militares, o que reflecte, no fundo, a irrecusável existência e perenidade de Valores nela solidamente enraizados.

8. Estranha-se não ver igual empenho mediático perante o que vem sucedendo nos restantes estabelecimentos de ensino, espero bem que tal não signifique estarmos perante uma qualquer campanha, habilmente conduzida por terceiros, visando, para além do mais, desacreditar a Instituição Militar no seu todo e, com isso, atingir o que de mais sublime tem a Condição Militar: os Valores Éticos e Morais que nela subjazem de forma esmagadoramente maioritária e que têm permitido a Portugal sobreviver como Nação Soberana e Independente há quase nove séculos.
Anabela Cunha Roberto
(1FB)

44º Presidente dos E.U.A.


Há cerca de um ano atrás, Barack Obama foi eleito o 44º presidente dos Estados Unidos, numa vitória histórica a todos os níveis. Foi o primeiro negro a assumir o comando do país, ganhou com uma margem bastante clara, mobilizou mais de 60% dos Estados Unidos a votar e mostrou ao mundo como é que o Marketing Social pode decidir e ganhar uma campanha eleitoral.

A campanha de Obama veio mudar a forma como são vistas as comunidades sociais virtuais e a utilização da tecnologia ao serviço da política.
Alguns exemplos:

· Foi criada uma aplicação para o iphone que ajudava utilizadores a encontrar via GPS as diversas sedes de campanha de Barack Obama espalhadas pelo país.
· Muitos críticos puseram em causa o poder e a utilidade do Twitter, no entanto, a campanha de Obama conseguiu reunir 120.000 seguidores. Na parte inicial da campanha o número de seguidores era de apenas 6.700 seguidores.
· O exemplo do facebook é notável, conseguiu juntar 2,3 milhões em todo o mundo, elevando as presidenciais dos EUA a um evento de nível mundial (apesar de já ser considerado por muitas pessoas), dada a popularidade que foi capaz de conquistar. Este fenómeno fez também aumentar as doações para a campanha.
· O youtube foi usado para expor e promover a música “yes we can”, tendo sido vista por mais de 13 milhões de pessoas em todo o mundo, com mais de 80 mil comentários ao vídeo.
· A alteração da mensagem que foi passando ao longo da campanha foi determinante para a mesma, de “Change You Can Believe In” para “Change We Need” e depois para “Yes We Can”. Este facto, para o cidadão comum passou despercebido, no entanto, enquanto estratégia de marketing, foi considerada um sucesso.
· O seu website foi outro sucesso, com uma imagem limpa e cuidada transmitindo muito simbolismo, em conjunto com o logótipo, ferramentas indispensáveis à criação de marcas fortes.

Quem saiu vitorioso destas eleições não foi apenas Barack Hussein Obama II foi a comunicação e as várias formas de comunicar, como a Internet através de aplicações, hoje ao dispor da maior parte da população mundial, a própria imagem que a equipa de marketing criou para Obama trouxe resultados nunca alcançados. Com a comunicação através das novas tecnologias, estas eleições tiveram também um resultado histórico no número de jovens que votaram pela primeira vez.
Nuno Silva

A Influência dos media sobre os padrões de Beleza



" Após anos de dieta de
emagrecimento mal
sucedidas
o Policarpo finalmente,
perdeu 30kg com a
Dieta da Acupuntura "
.
.
.
Os padrões de beleza e de corpo perfeito são definidos pelos media através de propagandas na televisão, jornais, revistas, rádio, internet e até mesmo outdoors; onde somos bombardeados constantemente com publicidade de todo o tipo de dietas, cremes adelgaçantes, pastilhas, chás ou produtos ditos naturais; que nos prometem resultados em poucos dias ou semanas.

A nossa boa fé e o nosso desejo de conseguir emagrecer perdendo peso rapidamente e a qualquer custo, faz com que acreditemos nesse marketing dirigido principalmente às mulheres, no entanto, muitas das vezes esse desejo e essa esperança transforma-se em frustração por não conseguirmos o resultado esperado e ainda ficamos mais deprimidas.

Não confiem nas dietas ditas “ milagrosas “… falo por experiência própria... acreditem que tomar medicamentos para emagrecer e continuar a comer de tudo sem qualquer cuidado e sem praticar desporto, não resulta… pelo contrário, mesmo que percamos alguns quilitos… de seguida voltam em dobro.

A maior parte dessas “dietas milagrosas” é publicidade enganosa dando origem a transtornos alimentares e até mesmo graves problemas de saúde. Desconfiem sempre daqueles produtos que prometem perdas espectaculares sem especificar o seu conteúdo. Não existe nenhuma fórmula mágica nem milagrosa para perder peso que tenha resultados sem que se siga uma dieta sadia e equilibrada, além de ser também necessário uma actividade física.

Em conclusão, considero que os media têm um forte impacto na construção da opinião pública e na qualidade de vida da população, por isso acho que devia ser proibido a publicidade a determinados produtos que contribuem negativamente para a qualidade de vida das populações.
.
Manuela Rolo ( FB )

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Os Media no meu dia-a-dia


Estou aqui hoje para falar da relação que tenho com os média no meu dia-a-dia e da sua influência na minha vida. (Liguem o rádio, abram o jornal, acendam a televisão e acedam á internet, pois aqui vou eu!)

Certamente muitos acordam como eu, ao som da rádio para alegrar as manhãs e melhor encarar um dia repleto de trabalho; entretanto vem a hora de almoço e estou a ouvir rumores de uma notícia que me interessa.Visto que não tenho acesso à televisão no meu local de trabalho vou comprar o jornal para me pôr a par da tal notícia.Acabando o meu dia de trabalho e como hoje não tenho escola, porque não convidar a namorada para uma sessão de cinema? Como só vamos à ultima sessão, enquanto estamos em casa, porque não descontrair a ver televisão e pôr a conversa em dia com os meus amigos mais distantes através da internet? Num instante fico a par das ultimas novidades na música, filmes e jogos.

Finalmente, meus amigos, está na hora de ir ao cinema e como podem ver, os Media estão por todo lado. Não só no meu mas provavelmente também no vosso “mundo”.

OS MASS MEDIA E A SUA COMUNICAÇÃO

OS MASS MEDIA E A SUA COMUNICAÇÃO

As atitudes não nascem connosco, formam-se e aprendem-se no processo de socialização, no meio social onde estamos inseridos. Dentro dos vários agentes responsáveis pela formação das nossas atitudes encontram-se os mass media.

Os meios de comunicação social, os mass media, têm um enorme poder de influência na formação de novas atitudes ou no reforço e modificação daquelas que já existiam, sendo que a maior parte de nós nem se apercebe dessa influencia levada a cabo por estes meios. Eles levam-nos não só a mudar a forma como encaramos o mundo, mas também influenciam as nossas relações interpessoais, os nossos gostos e as nossas preferências, é claro que somos expostos a diversos e a diferentes tipos de anúncios de um só mesmo produto e cada um de nós tem a capacidade de fazer os seus próprios juízos de valor em relação ao produto que nos é exposto, mas a maior parte das vezes somos levados a comprar esse produto apenas pelo que nos é exposto à primeira vista, ou seja, pelas aparências, ou simplesmente porque estamos demasiado ocupados para fazer essa apreciação crítica.
Na sociedade de consumo em que vivemos, somos cada vez mais levados a comprar as coisas por comprar, porque os nossos ídolos as anunciam, porque toda a gente as tem e nós caímos na tentação de as querer ter também, e isto porque acreditamos que isso vai completar as nossas necessidades, somos levados a crer que deles necessitamos quando na realidade não precisamos desses produtos.
De entre as várias formas de publicidade, destaca-se a criatividade do fornecedor, que escolhe inicialmente as cores que envolvem os produtos ou serviços, cujo objectivo é chamar atenção do comércio e da sociedade em geral. Não se pode negar que as cores, quando bem escolhidas e trabalhadas, tornam mais atraente a publicidade, despertando no público de forma geral interesse pelo produto anunciado independentemente da aquisição. Não há dúvida também de que o meio mais influente é o televisivo, pois transmiti-nos simultaneamente o efeito visual (sendo este o mais marcante), e o efeito sonoro, que por muitas vezes é muito explorado pela publicidade com frases que nos ficam no ouvido e que acabam por muitas vezes por entrar no nosso dia-a-dia.

Sendo que estamos a chegar à quadra natalícia, é decadente ver que os verdadeiros princípios do Natal acabam por ser esquecidos.

O Natal deixou de ser uma quadra de paz e amor para passar a ser a uma quadra de um enorme consumismo em que adultos e crianças são bombardeados diariamente com centenas de anúncios persuasivos que os levam a comprar este ou aquele produto, convencendo até os pais das próprias crianças a acreditarem que devem comprar o produto incapacitando-os de dizer não à criança. Enquanto as empresas lutam pela atenção dos compradores, algumas crianças acabam por ter tudo o que querem, precisam, ou o mais certo de acontecer, que não precisam, enquanto outras pais acabam por ter que atravessar por uma enorme dificuldade para satisfazer as exigências dos filhos e da pressão da sociedade pela obrigação de comprar um presente.





Jorge Manuel Bernardino Rodrigues
09.11.2009

Influência dos mass-média na opinião pública


Influência dos mass-média na opinião pública

Existem vários tipos de comunicação social, imprensa escrita, audiovisuais, imprensa virtual, todos eles têm a responsabilidade de informar as populações de forma fidedigna e com a perspectiva mais correcta.
Para nos apercebermos da influência dos média na opinião pública vamos dissecar o caso Maddie McAnn e todas as suas reviravoltas e manipulação.

Inicialmente a Maddie começou por aparecer na imprensa audiovisual como desaparecida, com a tese de rapto. Rapidamente todos os meios dos média demonstraram um interesse afincado neste caso. Tornando-se rapidamente num dos casos mais noticiados na altura. Iniciaram-se as investigações com a participação da PJ e elaboraram-se buscas com a ajuda da população portuguesa, no meio cibernauta criaram-se sites para angariar fundos para pagar as despesas que a família estava a ter e para pagar uma recompensa ao indivíduo que encontrasse a Maddie. Ou seja com a tese de rapto em cima da mesa a ajuda popular estava receptiva.
Robert Murat, que reside a poucos metros de distância do apartamento de onde a criança desapareceu, foi constituído arguido pela Polícia Judiciária (PJ), ao fim de 11 dias de diligências, por suspeitar da sua implicação no caso, mas não encontrou provas para o deter. A reacção popular enalteceu-se contra Robert pois foi encontrado um bode expiatório, mas continuavam a apoiar os pais.
O caso deu uma reviravolta na reacção da população quando o inspector Gonçalo Amaral propôs a tese de assassinato por parte dos pais. Mencionando que era uma irresponsabilidade por parte destes abandonarem 3 crianças num apartamento de hotel, num pais desconhecido para consumir 7 garrafas de vinho com os amigos. Com estas alegações de Gonçalo Amaral a população ganhou uma nova perspectiva e começou a julgar os pais, pondo em causa a sua conduta.
Em Setembro de 2007, também os progenitores da criança foram constituídos arguidos, depois de terem sido sujeitos a várias horas de interrogatório no Departamento de Investigação Criminal (DIC) da PJ de Portimão. É que, após receber os resultados das primeiras análises forenses, a Polícia Judiciária passou a centrar as suspeitas no casal McCann - por alegada ocultação do cadáver -, apontando a morte como "a causa provável para o desaparecimento da menina".
APUPOS PARA O CASAL MCCANN
A ida de Kate e Gerry McCann às instalações da PJ de Portimão marcou uma viragem na relação dos populares com o casal: os curiosos que passaram o dia na rua apuparam a mãe e o pai de Maddie, criticando sobretudo a "ausência de sofrimento visível" de Kate.Também a imprensa estrangeira marcou presença em grande número.
FOTOGRAFADOS A PASSEAR
Nos seus cadernos de apontamentos, Kate deu conta que os passeios com os gémeos eram combinados com a imprensa inglesa.Várias vezes foram fotografados a entrar e a sair do apartamento do Ocean Club, na Praia da Luz.
INGLESES ATACARAM GONÇALO AMARAL
Gonçalo Amaral, coordenador do caso Maddie durante os primeiros cinco meses, que nunca acreditou na tese de rapto, foi duramente atacado pela imprensa inglesa - controlada e manipulada pelo casal McCann.O ex-inspector da Judiciária, que com 17 anos de carreira se reformou e publicou em livro a sua tese sobre o desaparecimento de Maddie, foi afastado do caso a 2 de Outubro, no dia em que completou 48 anos.Quando a investigação deixou de estar centrada no rapto, após os primeiros resultados de ADN e da actuação dos cães-pisteiros, Gonçalo Amaral foi acusado de ser um "bêbedo".Os tablóides ingleses, até o mais sóbrio 'The Times', escreveram que os inspectores portugueses da Polícia Judiciária, responsáveis pela investigação ao desaparecimento de Madeleine McCann, faziam duas horas de almoço, durante as quais ingerem bebidas alcoólicas.Além das refeições "bem regadas", os jornalistas britânicos acusaram ainda Gonçalo Amaral de trabalhar apenas quatro horas por dia.Perante estes factos também nos leva a pensar que a imprensa não so acaba por influenciar a opinião publica , como também pode provocar divergências e ou atritos nas relações diplomáticas dos dois paises.O caso, que mais do que uma investigação se revelou um processo político e diplomático, acabou por precipitar a aposentação de Gonçalo Amaral, que no livro 'Maddie, a Verdade da Mentira', relata as pressões sofridas.O ex-coordenador do processo mantém-se convicto de que Madeleine McCann morreu acidentalmente na noite de 3 de Maio no apartamento do Ocean Club onde estava de férias.
IMPRENSA MANIPULADA
Os McCann controlavam a imprensa inglesa - que constantemente atacou a polícia portuguesa- para não serem alvo de notícias desfavoráveis e, em troca, ofereciam sessões fotográficas previamente combinadas.Isso mesmo é admitido por Kate nos seus cadernos, designadamente a 15 de Junho, quando combinou "uma sessão de fotografias a caminho da igreja para os apaziguar".Já da editora do jornal 'Sun', a 11 de Julho, Kate teve a garantia de que não haveria "publicidade adversa"."Foi mesmo simpática. Solução perfeita", concluiu Kate.Agosto, 16, Quinta-feira - Pais de Madeleine agradecem apoio de milhares de pessoas. PJ de Faro desconhece "oficialmente" resultados das análises.Sangue não é de Maddie, diz The Times.Laboratório diz que análises ao sangue ainda não terminaram.Madeleine morreu na noite do seu desaparecimento, afirma Daily Mail.PJ desmente imprensa britânica no caso Maddie.Alípio Ribeiro, director nacional da PJ diz, em entrevista ao programa 'Diga lá Excelência' que a constituição dos pais de Madeleine como arguidos poderá ter sido precipitada.Após estes factos que vão surgindo na imprensa, é normal que (não sendo os mesmos conclusivos), a opinião pública se deixe levar e influenciar por aquilo que lê, alterando várias vezes e de várias formas a sua opinião sobre o caso.
Um exemplo desse tipo de situações é o demonstrado em baixo, numa breve descrição do ocorrido em um programa, numa estação de televisão e para um número alargado de pessoas e de varias regiões do país e possivelmente do globo.

"Opinião Pública" na SIC Notícias.
As opiniões não divergiam muito: todos deram largas aos seus complexos de inferioridade em relação aos ingleses e mostraram-se indignados por estes terem criticado a nossa polícia (que um disse ser "a melhor do mundo"). Na mesma onda, outros diziam que os portugueses nunca deixariam os filhos sozinhos: quase todos se mostraram indignados com o casal McCann, que mesmo que não tenha assassinado a filha, é culpado na mesma porque a deixou sozinha. Um dizia que aquilo de eles andarem de mão dada é "uma farsa". Outro, da Marinha Grande, disse que logo no início foi pessoalmente à PJ de Coimbra para lhes dizer que se via logo pela cara de Kate McCann que ela era culpada. Outros concordaram que era impossível uma mãe que perdeu a filha não chorar se não fosse culpada. Se fosse inocente já a tínhamos visto chorar! Houve quem lembrasse que Kate uma vez andou agarrada ao peluche, mas assim que deu de costas atirou o peluche fora. Se isso não é uma prova, o que é uma prova? Também houve quem reparasse que nunca vimos a Madie com o peluche, só vimos a mãe! Um disse que eles contactaram o embaixador britânico antes de chamarem a polícia portuguesa (mentira) porque ele é amigo do primeiro-ministro britânico e estava a tentar dar a volta ao assunto
através de influências políticas. Também havia quem tivesse a certeza que o laboratório estava envolvido na tramóia (tráfico de influências) porque não é normal demorarem tanto tempo a dar os resultados. Os mais púdicos diziam que "não fazem julgamentos na praça pública, mas que... Houve quem não os perdoasse terem envolvido o papa nisto. Houve, por fim, quem não os perdoasse porque "o melhor do mundo são as crianças".Foi a imprensa que deu esta volta à opinião pública. Assim que passaram os cem dias da Maddie desaparecida, começaram a preparar a versão Maddie assassinada, para manter as audiências. Culpar o casal é a forma mais fácil de alimentar a curiosidade de um povo, sem escrúpulos, ávido de formar opinião sobre assuntos que não conhece, pelo menos não o suficiente para ter legitimidade para formar opinião.Pergunto-me se serei diferente deles. Afinal estou aqui a dar a minha opinião. Mas dou uma garantia: eu não estou aqui a dizer se eles são culpados ou inocentes, porque não faço julgamentos públicos, mas que a imprensa influencia a opinião publica, lá isso influencia.
Maria Conceição Rodrigues
09.11.2009

Caso Maddie





O Desaparecimento da Maddie causou diversas atitudes e reacções na população Portuguesa e Inglesa, foi um caso mediático que a muitos causou curiosidade.
Na População em geral causou alguma revolta, nos Mass Media houve um aproveitamento descabido para ganhar audiências.
De facto, os Media, de um modo geral acompanharam este caso de uma forma excessiva.
Acredito que neste caso houve falta de informações objectivas, pois os media tiveram a tendência para agilizar todo o caso, procurando manter a audiência fidelizada e só procuraram encher a qualquer custo as primeiras páginas dos jornais.
Nas televisões houve em geral tendência para o caso Maddie ter parecido uma novela, pois da forma como abordaram o tema esqueceram-se da verdadeira palavra informar e as notícias mais pareciam ter o formato de um realityshow.
Basicamente, todas as pessoas esperavam mais jornalismo e menos novelização, mais objectividade e menos suposições.
Penso que o código deontológico dos jornalistas foi esquecido por momentos…
Será que é da desgraça alheia que se alimentam os media e uma boa parte da televisão?




Carla Joaquim 1º FB


Papel dos Media – Informar não Opinar


O papel dos Mass Media é de grande importância na sociedade e na formação da opinião pública. A televisão e a rádio têm grande influência na construção da opinião pública em geral, sobre os mais variados temas. Muitas vezes o comentário de um jornalista altera a opinião pública, mesmo quando existe já uma ideia formada sobre o tema.

Um exemplo desta influência é o caso da pivô da TVI que popularizou o chavão “… Eu sou a Manuela Moura Guedes”. Quem nunca viu o Jornal Nacional à sexta-feira apresentado por essa “pseudo jornalista” onde, em vez de informar a sua audiência, influenciava a opinião da mesma apresentando as noticias de uma forma que só ela sabe, não sendo imparcial nem se abstendo de dar o seu ponto de vista, sobre alguns assuntos da actualidade.

Não tenho nada contra a pessoa em si, mas considero-a muito má a nível profissional pela forma leviana, autoritária, incoerente e muitas vezes não reflectida, com que expele afirmações não fundamentadas. Veja-se como exemplo a entrevista dada à TVI pelo Bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, que ao ser apelidado de “bufo” pela dita apresentadora, lhe respondeu violentamente afirmando: “você não tem autoridade nenhuma para emitir juízos de valor acerca do que se passa na justiça”, e continuando no mesmo tom, acusou a jornalista de fazer um “péssimo jornalismo” que “viola sistematicamente o código deontológico”.

Existiam ainda outros ódios de estimação que esta jornalista tinha, como é o caso “Freeport”. Sempre que, supostamente, existiam novos dados estes eram apresentados por ela como factos verídicos e irrefutáveis e eram normalmente acompanhados por outro chavão “…segundo a TVI conseguiu apurar”, frase muito utilizada por outros jornalistas da mesma televisão.

Não quero com isto dizer que outras televisões não façam também elas mau jornalismo, mas não tenho dúvidas que a TVI era a estação onde isto mais acontecia, sofrendo da influência desta senhora, que deturpava a noção de jornalismo e de informação.

Em conclusão, o afastamento de MMG, por parte dos espanhóis da Prisa, proprietária da TVI, é a excepção que confirma a regra, de que “De Espanha nem bons ventos nem bons casamentos”.

Francisco Vidal 1º FB
Desde que a Mariana foi para a escola que eu vejo televisão de manhã. Antigamente não tinha esse hábito, no entanto, como tenho de alimentar a criança, vou tendo tempo de ver as noticias, enquanto vou enfiando mais uma colher cheia de papa na boca da minha menina.

O canal que ligo de manhã á a TVI, apesar de habitualmente não ser um espectador desse canal, porque no meu entender tem uma programação com pouca informação e muito entretenimento, com especial foco nas telenovelas. A informação é apresentada num estilo que eu particularmente não gosto, demasiado sensacionalista.

Nesse caso qual o motivo da minha preferência pelo canal TVI todas as manhãs? É que um dos meus interesses actuais, são os mercados de valores e o canal que apresenta a informação mais completa é a TVI.

Concluindo, quando a informação a dar é meramente factual a TVI á a mais completa das televisões portuguesas. Poderei depreender que, se não fosse a ênfase sensacionalista que a estação coloca nos factos que apresenta, a TVI poderia ser o meu canal preferido.
Nuno Silva

Ligado ao Mundo


Aqui estou sentado, completamente vidrado, frente ao computador ligado à internet onde realmente passo muito tempo, seja em casa ou no trabalho.
Já lá vão alguns anos quando descobri as suas potencialidades. Ao principio eram só os jogos mais tarde trabalhos da escola e por fim chegou a internet e foi aí que dia após dia o interesse foi aumentando, tornando-se parte integrante da minha vida.
Hoje em dia ela segue-me para todo o lado através do portátil, vá para onde for lá está ela, a encher-me de conhecimento e informação sem me deixar, porém, de divertir como um miúdo.
Enfim, somos inseparáveis...

Pedro Carvalho 1º FB

Memórias de infância

Quando eu era criança! Bém tenho muitas recordações, mas não são nada agradaveis.
Tinha eu três anos, a minha Mãe faleceu. Quatro anos depois o meu pai resolveu casar de novo.Esta mulher era orrorosa, tratava-me mal e fazia-me passar muita fome. Quando chegou a altura de entrar na escola, fiquei radiante, mas logo percebi que para mim esse caminho ia ser dificil de trilhar.
Para ir hà escola, tinha que escapar às escondidas pois a minha madrasta não me deixava, queria que fosse trabalhar. Eu sempre fui teimosa e percistente no que queria, principalmente no que achava correcto. Apesar de saber que quando regressasse a casa depois das aulas, ela ia dar-me uma tareia, eu nunca dezisti, fugia todos os dias, o que eu queria era aprender a ler. O meu pai dava-me força, dizendo-me, "continua assim rapariga, tu sabes o que queres, vais longe !"Por essa altura, deu-se um fenómeno em Portugal, pelo menos era assim que eu via o começo da televisão no nosso país.
Na minha Terra só uma pessoa possuía essa caixinha maravilhosa, por azar era aminha professora que por um acaso também era minha tia, tia essa que gostava muito estar sempre a chegar-me a roupa ao pelo na escola. Dizia ela que só o fazia a quem queria bém, mas não me deixava ver televisão. Assim eu era obrigada a escalar um muro de arbustos que cercava a casa dela para espreitar pela janela e ver televisão. Um dia fui surpreendida pelo meu pai, assusteime,desci às preças e esfolei as pernas todas, fiquei furiosa e disse para o meu pai! Também heide ter uma televisão!Uma não, heide ter duas!
Passados uns vinte anos, já eu era casada e tinha o meu filho, em minha casa existia uma televisão no quarto dele outra na sala, o meu pai visitou.nos como fazia todos os anos, deu uma volta pela casa, virou-se para mim e disse. " Eu não te tinha dito para continuares a ser teimosa? até já tens duas televisões como prometeste!" Fiquei surpreendida com as palavras do meu pai, nunca me tinha apercebido que ele tinha torcido por mim todos aqueles anos, eu pensava que caminhava sozinha neste mundo, mas afinal, muito sorrateiramente e à sua maneira, o meu pai, sempre tinha olhado por mim e eu não sabia.


Maria Célia Silva
Curso: Técnica de Acção Educativa
Turma 1ª AE nº.13

domingo, 8 de novembro de 2009

A Força de uma Imagem

A comunicação social no mundo em que vivemos funciona muitas vezes como um alerta, um despertar de consciências como, um exemplo disso são, a notícia e o vídeo transmitidos em 1991 do massacre no cemitério de Santa Cruz em Timor Leste.
Podemos lembrar-nos como imagens de um vídeo divulgadas num Jornal da Noite despertaram consciências e uma onda de solidariedade a nível mundial para uma realidade opressiva que existia há cerca de 20 anos. Através da difusão de notícias dia após dia sobre o que até aí ninguém falava conseguiu-se um movimento a nível mundial pela libertação de um povo. Pela primeira vez tomei consciência da verdadeira força que a comunicação social tem. A comunicação social funcionou neste caso como que um espelho que reflectia uma realidade que até aqui era ignorada.
Pela primeira vez senti que o nosso País se uniu, vestiu-se da mesma cor e até cantou a mesma canção por uma causa. E tudo começou com a divulgação de uma só imagem.
É pena que não nos consigamos envolver e lutar mais vezes por outras tantas causas que sentimos perdidas…

Carla Pereira 1º FB

Eu e os Media ...

A minha história com os Media é uma relação quotidiana com alguma rotina. Pela manhã acordo e, antes de começar a “ alvorada “ lá de casa, ligo o televisor num canal informativo para saber as últimas notícias ou certificar-me que o mundo ainda não acabou….

Em seguida, no meu trajecto para o emprego, ligo o rádio e tento perceber com a informação do trânsito que tipo de viagem vou ter. Lá vou ouvindo mais umas notícias e, algumas vezes, (quando chego atrasada ao emprego… ) até me divirto com umas piadas da Rueff antes das 8.30h.

Esta minha relação só é reatada novamente algumas horas depois, quando regresso a casa e faço “ zapping “ pelas notícias do mundo ou comentários / opiniões daqueles senhores que sabem tudo e comentam tudo…

Durante a semana esta é a minha rotina. Ao fim de semana felizmente tudo muda e a minha vida é mais descontraída. Tenho tempo para a leitura do jornal, de uma revista, um filme em família ou uma passagem pela net para saber notícias do outro lado do Atlântico.

Hoje em dia os Media (TV, jornais, revistas rádio e internet) são necessários em qualquer sociedade civilizada e adquiriram uma importância tal, que já não há maneira de viver sem a sua presença diária e, consequentemente, sofrer a sua influência (positiva ou negativa consoante a nossa capacidade de filtrar a informação recebida).

Carla Pereira 1ºFB

MEMÓRIAS DE INFÂNCIA

Quando eu era criança!.. Bem, tenho muitas recordações, mas não são propriamente agradáveis.
Tinha eu três anos, a minha mãe faleceu. Quatro anos depois o meu pai resolveu casar de novo. Esta mulher, era horrorosa, tratava-me mal e fazia-me passar muita fome. Quando chegou a altura de eu entrar para a escola, fiquei radiante, mas logo percebi que para mim esse caminho ia ser difícil de trilhar.
Para ir à escola, tinha que escapar às escondidas pois a minha madrasta não me deixava, queria que fosse trabalhar. Eu sempre fui teimosa e persistente naquilo que queria, principalmente no que achava mais correcto. Apesar de saber que quando regressasse a casa depois das aulas, ela ia dar-me uma coça, eu nunca desisti, fugia todos os dias ... o que eu queria era aprender!
O meu pai dava-me força, dizia: " Continua assim rapariga, tu sabes o que queres, vais longe!"
Por essa altura deu-se um fenómeno em Portugal! Pelo menos, era assim que eu via o começo da televisão. Na minha Terra, só uma pessoa possuía essa caixinha maravilhosa. Por azar era a minha professora que, por acaso, também era minha tia, tia essa que gostava muito de me bater na escola. Dizia ela que só batia a quem queria bem, mas não me deixava ver televisão. Assim, eu tinha que escalar um muro de arbustos que rodeava a casa dela para espreitar pela janela e ver televisão. Um dia fui surpreendida pelo meu pai, assustei-me. Desci às pressas e esfolei as pernas todas, fiquei furiosa e disse para o meu pai: - "Também hei-de ter uma televisão! Não, hei-de ter duas!"
Passados uns vinte anos, já eu era casada e tinha o meu filho, em minha casa existia uma televisão no quarto dele outra na sala. O meu pai visitou-nos como fazia todos os anos, deu uma volta pela casa, virou-se para mim e disse: " Eu não te tinha dito para continuares a ser teimosa? até tens duas televisões como prometeste!" Fiquei surpreendida com as palavras do meu pai, nunca me tinha apercebido que ele tinha torcido por mim, todos aqueles anos. Pensava eu que caminhava sozinha neste mundo mas, afinal, muito sorrateiramente e à sua maneira, o meu pai sempre tinha olhado por mim e eu não sabia.
Maria Célia Silva - 1ºAE

sábado, 7 de novembro de 2009

Sofá versus Internet


No meu dia-a-dia relaciono-me com os Media frequentemente quer esteja no trabalho quer em casa.
A rádio foi, desde sempre, o meu meio de comunicação preferido, mesmo quando era adolescente. Só conseguia estudar com o burburinho da rádio. Hoje em dia a rádio ainda continua presente na minha vida. Quando vou para o trabalho, no carro, tenho sempre de estar a ouvir rádio, no trabalho também tenho a possibilidade de poder ouvir rádio todo o dia, pois esta cria um bom ambiente.
No final do dia, quando chego a casa troco a rádio pela televisão. Quando estou na cozinha, a fazer o jantar, a televisão faz-me companhia.
Ao serão no meu sofá , gosto de ver noticias, séries , filmes...
Em relação ao uso do computador/internet não sou muito activa, só a utilizo quando preciso de pesquisar algo.Não sou como o meu marido que gosta de estar na Net a jogar nos seus tempos livres ou os meus amigos que gostam de frequentar redes sociais, como o messenger. Eu prefiro ler uma revista ou um livro confortavelmente no meu sofá.
Concluindo, os meios de comunicação estão sempre presentes no meu dia-a-dia.

Susana Dinis 1º FB

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

O Informador, a CBS e as Tabaqueiras


Jeffrey Wigand começou a trabalhar na Brown & Williamson, 3ª maior Tabaqueira dos E.U.A em 1989. Foi contratado como Vice Presidente para a área de Pesquisa e Desenvolvimento. A sua principal função consistia em desenvolver cigarros mais “seguros”.

A utilização de algumas substâncias como a “Cumarina” que fazem chegar a nicotina mais depressa ao cérebro, revelaram-se agentes altamente cancerígenos. Esta informação foi dada ao CEO da empresa, que decidiu não as retirar com receio que as vendas baixassem.

Em 1993 Jeffrey Wigand é despedido por ….”poucas qualidades de comunicação”. É obrigado a assinar um contrato de confidencialidade que o impedia de falar sobre a sua actividade profissional na B & W, correndo o risco de perder todos os benefícios que lhe foram dados na altura do seu despedimento.

Lowell Bergman, produtor do programa “60 Minutos” da CBS, recebe anonimamente uns documentos da Philip Morris e pede a alguém que lhe indique uma pessoa que saiba analisar o documento. Jeffrey foi a pessoa chamada para os interpretar, o que não comprometia o seu acordo de confidencialidade. Após alguns meses de convívio Lowell toma contacto com a história de Jeffrey e pergunta-lhe se ele não estava disposto a dar uma entrevista para o “60 Minutos”.

“….Então você encontra-se numa zona de conflito. Porque é assim…Se tem informações internas vitais que o povo Americano precisa saber e se sente impelido a revelá-las e a violar o acordo de confidencialidade é uma coisa. Por outro lado, se quer honrar esse acordo….é simples…Não diga nada, não faça nada. Só uma pessoa pode decidir isso…..é você….”.

“….Quando 30 milhões de pessoas ouvirem o que tem a dizer, nada, mas mesmo nada, voltará a ser como dantes. Quando acabar terá lugar um julgamento no tribunal da opinião pública…”.

Após várias ameaças à sua família Jeffrey decide gravar a entrevista com a condição de ela ir para o ar apenas com o seu aval.

Em Abril de 1994, os CEO’s das 7 maiores tabaqueiras dos E.U.A, incluindo a B & W, testemunham perante o congresso e afirmam acreditar que a nicotina não é viciante.

Os editores do “60 Minutos” encontravam-se sobre forte pressão para não colocar a entrevista no ar. Essa pressão era exercida pela própria CBS, que em Setembro iniciou negociações para a fusão com o Grupo Westinghouse e também porque foi levantada uma questão jurídica. A Interferência Lesiva. As Industrias Tabaqueiras poderiam alegar a interferência lesiva, ou seja, uma co-responsabilidade da CBS nas perdas avultadas, desta forma, não só Jeffrey Wigand seria responsável pelos danos, mas também a CBS como o veículo divulgador. Tal processo implicava somas avultadas o que abalaria a reputação da CBS no mercado e consequentemente o valor das suas acções.

Apesar de a CBS ser um gigante da comunicação, viu-se confrontada com a possibilidade de um processo com um gigante ainda maior, levando-os a abandonar um “furo jornalístico exclusivo” e que era do interesse público.

Os Mass Media têm o poder de “construir” e “destruir”, mas penso que também eles têm de obedecer muitas vezes a poderes bem mais altos e influentes, com o risco de crescerem ou morrerem.

Este episódio tornado público pelos Media, foi importante pela exposição mediática que levou as tabaqueiras, pela 1ª vez na história, a pagar milhões de dólares de indemnização a vários estados norte-americanos.

Alexandre Pereira 1º FB

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

O Meu Primeiro Beijo

Um momento marcante da minha vida foi o meu primeiro beijo. Foi marcante porque até aquele dia nunca tinha pensado em namorar, só ter amigos. Lembro-me que estava um tempo chuvoso e eu tinha uma camisola cor-de-rosa e umas calças de ganga clarinhas.
Dirigi-me para a escola, quando eu vi o rapaz por quem estava apaixonada, e que me tinha pedido em namoro na véspera por mensagem. Eu, à partida, já sabia que tinha que ir ter com ele para oficializar o namoro, ou seja, dar um beijo.
Então entrei em pânico. Enfiei-me na casa de banho com uma amiga, dizia-lhe que não era capaz de beijar, que não queria ir ter com ele, só queria fugir!!!
Só quando ganhei muita coragem, ao fim de muito tempo, é que saí e fui ter com ele e lá lhe confessei que nunca tinha beijado ninguém. Foi então que ele se agarrou a mim e me deu um beijinho.
Foi o dia mais stressante da minha vida, mas de lá para cá, já me acostumei!!! ;D
Ana Ribeiro 1ºAL

Doce infância


Ainda hoje certos aromas têm a capacidade de reavivar a memória, trazendo de volta as recordações da minha infância passada na Rua D.Estefânia nº 94 em Lisboa.

Estávamos na véspera do Natal, a minha mãe e a minha madrinha andavam numa grande azáfama a preparar a ceia, fritavam-se azevias. A cozinha começava a transformar-se, o aroma a canela, o cheiro do azeite quente que aquecia na panela de cobre, o perfume das laranjas descascadas que foram usadas na confecção dos sonhos, o cravo-da-índia. Todos estes aromas, essências dissipadas no ar, tinham o poder de enfeitiçar tudo e todos ao seu redor, fazendo com que o ambiente se enchesse de vibrações, que transformaram a alma dos presentes e, posso assegurar-vos, que não era só o espírito natalício que provocava este efeito pois já tinha assistido a isto noutras ocasiões que não o Natal.

Eu, com tenra idade, era colocada estrategicamente numa das bancadas da cozinha. Só nesta altura conseguiam que ficasse quieta já que por norma eu era o "diabrete" lá de casa. Prometia a todos que me portaria bem e ficava deliciada a ver as minhas duas " feiticeiras" prepararem todas estas poções mágicas que eram as iguarias que iam provocar tantas sensações. Crescia no ar uma alegria, um bem-estar, a que ninguém ficava indiferente, e eu , no alto do meu posto de vigia, observava mais uma vez toda esta magia que era produzida pela arte de cozinhar à moda antiga e o grande amor e dedicação com que a confeccionavam.

Continuo enfeitiçada pelos cheiros dessa altura, agora que cozinho mesmo que seja só para mim, cozinho como que se de um ritual de magia se tratasse. Quem já provou as minhas receitas afirma que tenho "jeito" mas, no fundo, eu herdei o dom das mulheres da minha família.
Gracinda Silva 1º AL

Memórias da meu casamento

Foi no dia 27 de Novembro, do ano 1976. Apesar de terem passado mais de trinta anos guardo na memória um linda imagem desse dia inesquecível que tanto marcou a minha vida.
Numa das Conservatórias de Moçambique, em Lourenço Marques, lá estava eu, toda feliz, num lindo vestido branco muito simples, junto do meu noivo, que momentos depois passaria a ser meu marido.
O casamento foi realizado numa 5ª feira e, como o meu marido era de São Tomé,tivemos poucos convidados, somente os padrinhos e os meus pais.
Como não podia faltar, no final da cerimónia, tiramos lindas fotografias num jardim publico e bem florido que se chamava Vasco da Gama.
Hoje como viúva, essas fotos servem para recordar os belos momentos que passei junto do meu falecido marido.
Maria Ilda Samuel; 1º AL

Diana, Princesa de Gales - Os Media e a sua morte







Diana Frances Spencer nasceu em 1 de Julho de 1961, casou em 1981 com Charles, Príncipe de Gales, teve dois filhos, os príncipes William e Harry.
Divorciou-se em 1996 e morreu num acidente de automóvel, em França, em 1997.
Muito se tem escrito e falado sobre a sua morte trágica, uns dizem que foi acidente, outros que foi assassinato, no que ficamos?
Penso que Diana era um ser humano e como tal não era perfeita.
Quem somos nós para a julgar? Porque não falamos só nos seus trabalhos de caridade, na vontade de ajudar, no combate que travou sobre a Sida, na campanha internacional contra as minas terrestres ena solidariedade que sempres desmonstrou ter para com os mais desfavorecidos?

É muito injusto os Media continuarem a especular sobre quem é o pai de Harry, quantos amantes teve e setinha ou não disturbios mentais.
Os Media continuam a utilizar o seu nome milhares de vezes por ano, servindo-se de todos os temas, para vender livros, jornais e revistas, sem pararem para pensar, um único momento, nos sentimentos dos filhos.
Estes sim, mereciam que todos tivessem consideração por eles, que respeitassem a memória da sua mãe sem aproveitamentos, porque independentemente dos seus defeitos e virtudes, mãe há só uma.

Alexandra dos Santos
1 FB

Memórias


Quando era pequena, eu cuidava dos meus manos pequeninos e gostava muito.
Cuidava deles porque na altura a minha mãe era vendedora de roupa usada que vinha de outros países, sobretudo da Holanda. Ela comprava num armazém que existe até hoje, chamado Ajuda e Desenvolvimento de Povo para Povo (ADPP).
Um dia, quando vi a minha mãe chegar senti-me muito satisfeita, porque ela saía de casa muito cedo, às 6h da manhã e voltava de tarde, às 5 ou 6 horas.
Passaram-se alguns anos, os meus manos cresceram e vieram para cá com os meus pais, eu fiquei e vim mais tarde.
Eva - 1ºBC