domingo, 31 de outubro de 2010

Diário: Santo Antonio dos Cavaleiros 28 de Março de 2008

Foi hoje que concluí o exame final do curso de nadador salvador.
Cheguei às piscinas por volta das 19h30 minutos um pouco nervoso, às 20h entrei para a sala onde fiz a prova escrita.
No mínimo tinha que obter 75% e consegui 90% o que foi bastante relevante.
Ao sair da sala com aquele resultado fiquei muito contente e ansioso pois ainda me faltavam as provas práticas, bem mais complicadas.
Às 21h entrei para a piscina, assim que me chamaram coloquei-me na linha de partida para ir fazer os 100 metros que terminei dentro do tempo limite, 1 minuto e 40 segundos.
Saindo da piscina fiquei a aguardar pela seguinte prova, 25 metros de apneia com resgate de manequim que foi fácil.
Passados 5 minutos entrei outra vez para fazer os 400 metros em 9 minutos e 15 segundos, o que fiz com muita calma.
Por fim cheguei à ultima prova prática que era uma simulação de salvamento utilizando técnicas e manobras.
Chegou a minha vez, lancei-me à água e começo a nadar muito rapído na direcção do meu colega que fazia de náufrago, lanço o cinto de salvamento, ele segurou-se e eu comecei logo o resgate.
Por fim só faltava a prova de Suporte Básico de Vida.
O examinador fez-me várias perguntas, todas fáceis para mim e de seguida tive de fazer uma reanimação num manequim.
Sai deste exame aprovado.
Sinto-me muito feliz por conseguir finalmente o diploma de Nadador Salvador.
Atenção praias, aqui vou eu.                                                                                                                                                           
                                                                                                                             HILÁRIO 1ºAL

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Diário - Madrid 10-07-1997

Madrid 10-07-1997
Eu e a minha mulher chegámos hoje de Espanha de um passeio de férias. Fomos de comboio até Madrid, viajamos durante a noite e correu tudo bem, apesar de um bocadinho cansados.
Em seguida visitámos a cidade, fomos ao Museu do Prado, passeámos pelos jardins, almoçámos no Mc Donalds. À noite fomos à discoteca “Tantan” ter com o Artista Bonga que nos convidou. Madrid é uma cidade bonita e maravilhosa.
No dia seguinte tínhamos que apanhar o comboio de regresso a Lisboa, mas atrasámo-nos a sair do hotel e tivemos de correr até à estação de comboio.
Com sorte conseguimos chegar a tempo, mas foi uma aflição.
Foi um fim-de-semana maravilhoso.                                                                                   Simão 1º AL


quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Eu e os Media

Os Media fazem parte do meu dia-a-dia.
No trabalho ouço rádio todos dias porque gosto de ouvir noticias, musicas e sentir que estou sempre acompanhado e informado.
Aos fins- de semana leio jornais, o Correio de Manhã e os jornais desportivos O Jogo e A Bola.
O que eu gosto mais de a acompanhar são as notícias de desporto.
Quando chego do trabalho vejo televisão, a SIC Noticias, a RTPN, o Hollywood para ver filmes de acção que são os meus preferidos. Ultimamente vou muitas vezes à Net para ver os vídeos do Youtube, enviar emails, fazer pesquisas…
Todos estes Media estão comigo mas o que eu prefiro é a rádio que me acompanha todo o dia.

Pedro Luís Sitoe 2 BE

Os Media na minha vida

Na minha vida os Media estão diariamente presentes no meu dia-a-dia, no trabalho, em casa e no carro.

Os jornais, em meu entender, são muito importantes pela forma em que nos é apresentada a notícia. Eu costumo comprar o Correio da Manhã sempre que passo num posto de abastecimento ou num quiosque ou, então, consulto no café quando vou tomar o pequeno-almoço. Gosto de ler jornais porque posso consultá-lo à minha vontade e levá-lo para locais onde não tenho qualquer outro meio de informação.

Sempre que me desloco de carro, quando me dirijo para o meu local de emprego ou em viagens de longo curso, costumo ouvir a rádio. As estações que costumo ouvir são a TSF por causa das informações sobre o trânsito e a Orbital porque passa música com pouca publicidade.

Pessoalmente não sou um grande consumidor de televisão apesar do aparelho estar sempre ligado em minha casa, até por causa dos miúdos. No entanto, nunca perco o Telejornal e, durante o fim-de-semana gosto dos programas do canal História, Discovery e não tenho tempo nem paciência para mais.

O Media que mais convive comigo é a Internet. Todos os dias consulto os emails, faço pesquisas a nível profissional e também a uso por divertimento, para comunicar por Messenger.

Sem os Media a vida seria muito diferente.

A.Fernando Martins 2BE

Os Media na minha vida

Desde sempre os Media tiveram grande importância na minha vida porque foi através dos mesmos que passei a conhecer hábitos e costumes de outros povos.

Quando eu era pequeno os bonecos e os filmes eram os mais vistos, nomeadamente os bonecos de super heróis e os filmes de cowboys, porque eram os mais atractivos para mim.

Na minha adolescência, os Media continuaram a ter um papel fundamental, já não tanto a televisão mas sim a rádio. O rádio era daquelas coisas que não conseguia deixar de ouvir mesmo quando fosse para a cama, visto que dormia com ele ligado. Foi deste modo que passei a ouvir as minhas músicas favoritas e conhecer um pouco mais da vida dos meus cantores favoritos.

É através dos Media que fico a saber toda a actualidade do mundo a toda hora e muitas vezes em tempo real.

Hoje não passo sem os Media mesmo que quisesse, uma vez que não passo um dia sequer sem ver televisão, rádio, a capa de um jornal, de uma revista ou mesmo ir à internet, até porque isso já faz parte do meu dia- a-dia, e porque não frisá-lo, da minha vida.

A Internet veio ampliar os meus conhecimentos a todos os níveis, sendo que hoje passo horas na Net, e vejo de tudo um pouco.

Por tudo isso, não imagino a minha vida sem os Media.

Euclides de Jesus Correia  2º BE EFA

Os Media e Eu

Os Media são importantes para mim porque diariamente sou informado pelos jornais, rádio, televisão e, de vez em quando pelo computador, para saber o que se passa no mundo.

No percurso de casa ao trabalho e não só, oiço as notícias no rádio do carro, em particular a RDP África, de forma a estar informado com o que se passa nos Países Lusófonos e no mundo.

Não é hábito, mas de vez em quando e quando posso, a seguir ao almoço leio o jornal “A Bola”, o “Correio da Manhã”, e oiço a Bola Branca que é um programa na rádio que dá informações do desporto.

Eu, em casa tenho televisão, rádio, computadores, que é de extrema importância no âmbito de notícias, pesquisas, trabalho, lazer e comunicação.

No meu ponto de vista, a principal forma de interagir com a sociedade é a tecnologia e a existência de canais direccionados aos meios de informação que têm grande impacto no nosso dia-a-dia.

Gostaria de terminar essas curtas frases sobre a importância dos Media para mim, recordando o drama dos 33 mineiros Chilenos. Graças aos Media de difusão massiva, chegou-me e ao mundo o mais mediático resgate de todos os tempos.

Os Media para mim são extremamente importantes porque me deixam ligado ao mundo.

                                                                                                                                                                       Engrácio Aguiar 2ºBE

Diário: 26 de Fevereiro de 2009

Hoje vim da Guiné para Portugal e tinha à minha espera a minha irmã e o meu cunhado. Fomos logo para o hospital porque eu tinha consulta marcada.Eu vim para Portugal para tratar o problema do meu coração. Não consegui a consulta para aquele dia e marcaram-me outra para daqui a três meses. Achei o hospital muito grande e moderno, muito diferente do que eu conhecia.
Depois fui para casa da minha irma na cidade nova. Ela vive num prédio, no 5ª andar. Eu nunca tinha estado num prédio tão alto.
A seguir fomos comer e agora vou dormir. Foi um dia muito feliz.
                                                                                                                                      Eduarda 1ºAE

Diário, 6 agosto de 2008

     Hoje foi o meu dia de aniversário e os meus irmãos fizeram-me uma festa surpresa. Eu não estava nada à espera e ainda estou emocionada.
      De manhã o meu irmão veio ter comigo, deu-me os parabéns e deu-me prenda e eu pensei que era tudo.Depois disse-me que à noite íamos a uma festa em Fanhões, no restaurante, porque tínhamos sido convidados pelo nosso amigo Mende que daria uma festa.
      Durante o dia fui com a minha cunhada comprar champanhe para a festa, porque ela estava na organização.
 À noite, já no restaurante eu estava com muita fome mas o Mende, não havia maneira de chegar. Finalmente jantámos e no final foram buscar o bolo. Foi aí que eu me apercebi que o bolo era para mim porque tinha escrito PARABENS ANGELA. Eu fiquei tão emocionada que comecei a chorar.Todos cantaram os parabéns, eu soprei as velas, cortei o bolo e a primeira fatia foi para o meu irmão que me tinha feito esta surpresa.
      A seguir fomos dançar e eu cheguei a casa às 7h da manhã.
 Adorei, foi um dia maravilhoso.
Angela 1AE

Diário: Cidade Nova, 11 de Agosto de 2009

Hoje aconteceu uma coisa muito importante na minha vida, que eu esperava há muito tempo. Conheci a minha irmã mais nova que acabou  de chegar a Portugal. Quando nos separámos ela tinha dois anos de idade e eu tinha quatro. Eu vim para Portugal com a minha mãe e meus outros irmãos e esta irmã, que se chama Ana, ficou no Togo. Finalmente a minha mãe conseguiu trazê- la, foi buscá-la hoje ao aeroporto e eu fiquei à espera em casa, muito nervosa, mas ao mesmo tempo muito feliz. Tenho uma nova irmã,  a familia está completa e vamos ser muito amigas e unidas. 
Hoje foi dia de festa cá em casa. 
   

Umo Baio 1º AE

Diário: Lisboa, 3 de Janeiro de 2003.

Hoje sinto-me exausta! Comecei hoje a trabalhar num restaurante onde fui apenas contratada para servir às mesas. Vivenciei algumas experiências novas. Algumas positivas, outras nem por isso. Hoje pude observar um pouco mais daquilo que é a realidade. Tenho uns patrões simpáticos, uma colega que me ajuda imenso e outra colega que me faz a vida negra. Irrita-me solenemente este grau de superioridade nas pessoas. Hoje senti-me um pouco nervosa mas penso que isto é normal no primeiro dia. Sou a única com 17 aninhos. Todos me tratam por Marininha, talvez por ser a mais novinha. Gosto do contacto com o público, conheci pessoas novas. Entre outras  tarefas, aprendi a tirar cafés, a servir à mesa e a abrir garrafas de vinho, coisa que antes não sabia fazer. Todos me ensinaram e ajudaram. Sinto-me envolvida num meio onde me sinto bem e onde me sinto feliz. De manhã e antes de sair de casa, os meus queridos avós deram-me todo o apoio possível. Todos esperávamos que tudo corresse bem no trabalho e que obviamente eu tivesse sucesso. todo o que hoje sou devo aos meus queridos avós, a eles um Obrigado muito especial por todo o apoio que me têm dado!


Marina Gouveia, 1º AE

Lisboa, 23 de Agosto de 2007

Não vou esquecer o dia de hoje!
Ainda me lembro de como há uns tempos atrás tu falavas nesse assunto em tom de meia brincadeira e eu nunca queria acreditar. Ao que parece era verdade e hoje aquele tão temido dia chegou.
Eu estava aqui no meu quarto, bem do teu lado e vi-te fazer as malas, arrumares tudo, sem deixares nada para trás.
Desde a saída de nossa casa e durante toda a viagem até ao aeroporto não trocámos uma única palavra e eu , finalmente, tomei consciência que tu ias mesmo embora, para fora do nosso país.
Até ver-te naqueles corredores do aeroporto a andar de costas numa direcção diferente da minha, confesso que eu ainda tinha um resto de esperança.
Não vou esquecer a maneira como me abraçaste esta tarde e as palavras que me dissestes na despedida "não é um adeus é um até já".

E ainda agora foste embora e eu já voltei a este quarto onde morro de saudades tuas, espero breves notícias tuas meu irmão !!
Como tu mesmo me disseste , até já!!


Andreia Mineiro, 1º AE

Diário: Povoa de Santo Adrião, 11 de Agosto de 1973

Olá Avó!
Hoje estou triste, parti a cabeça ao meu irmão Rui, mas acho que a culpa não foi só minha! O meu pai, pendurou um baloiço na nogueira para nos manter á sombra, porque estava muito calor. Todos estávamos ansiosos para experimentar o baloiço, eu achava que devia de ser a primeira, porque era a mais velha, há de certo modo uma disputa entre mim e o Rui. Ele acha que manda em mim e nas minhas irmãs porque é rapaz, e eu acho que eu é que mando, porque sou a mais velha dos quatro. Corri em direcção ao baloiço, e cheguei primeiro sentei-me, e senti-me vencedora. Enquanto balançava, ia pensando para o meu interior “agora só andas quando eu me fartar”. “ Se eu não andar tu também não andas!” Disse ele, metendo-se á frente do baloiço. Desci furiosa, peguei no baloiço com as minhas mãos e acertei com o baloiço mesmo no meio da testa do meu irmão. Nem sei porque tive tal atitude, se a minha intenção era desvia-lo dali. “Mãe o Rui partiu a cabeça, está a deitar sangue!” Gritei. “Vai já buscar uma toalha que ele tem que ir já para o hospital, depressa!” Disse a minha mãe numa aflição, nem me perguntou como tinha acontecido. Sai imune de castigos. Fiquei com o baloiço só para mim, nem as minhas irmãs deixei andar.

Avó, eu fui muito má, por isso não te zangues comigo!



Filomena1º AL

Albufeira 2 Março de 2004


O despertador toca uma,duas,três vezes e eu levanto-me muito ensonado.
Visto-me à pressa, agarro num pão que estava em cima da mesa da cozinha, dou uma dentada e parto um dente. A manhã começa mal.
Saio para trabalhar,o tempo está nublado e muito frio. Quando chego ao trabalho o meu chefe apercebe-se da minha cara de mal disposto. Depois de lhe contar o que se passou, foi buscar um tubo de cola e disse:- Anda cá, deixa colar o dente.
E assim andou toda a manhã a gozar comigo.
Quando acabei de carregar os electrodomésticos saí para a distribuição. Passadas umas duas horas recebo um telefonema. A minha esposa tinha dado entrada no hospital de Portimão para ter bebé. Larguei tudo, dirigi-me ao hospital, e ao chegar fui logo informado que já se encontrava em trabalho de parto. Quis assistir, claro.
Ela estava muito calma, eu pelo o contrário, nervoso, muito nervoso. Quando a bebé começou a nascer cai para o lado. A enfermeira mandou-me sair e disse.: - Quem precisa de apoio é a sua esposa e não você!
A minha esposa pediu-me para ir buscar a roupa dela e da bebé. Vim a Albufeira sete vezes buscar a roupa. A bebé nasceu com o cabelo preto, 47 cm de comprimento e 4 quilos. A felicidade era tanta que mandei logo mensagem para toda a gente.
Quando chegou a noite fui festejar com os meus amigos e familiares e com  muitas taças de vinho do Porto. 

Pedro Mendes Empadinhas  1ºAl    


quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Os Media na minha vida

     Os Media foram aparecendo na minha vida aos poucos e poucos.
Nasci em Vreia de Jales, uma aldeia transmontana e quando eu era jovem ouvia a rádio. Nessa altura, ouvia as radionovelas que me faziam chorar e rir com as suas peripécias, e os discos pedidos.
    Na aldeia havia um só telefone público para todos, e só se podia receber chamadas com hora marcada. Estava colocado na taberna e, se houvesse alguma chamada urgente de noite, o dono da taberna tinha de ser acordado.
    Naquele tempo, ao domingo eu escrevia cartas à mão para as pessoas que não sabiam escrever e tinham os filhos fora, em Lisboa, no estrangeiro ou no Ultramar. As cartas por avião só chegavam ao destino 15 dias depois.
    Nasci no ano 1951, e só em 1957 apareceu a televisão a preto e branco em Portugal mas, à minha terra só chegou por volta do ano 1963. Como não tinha TV em casa, quando havia algum programa de mais destaque como o Festival da Canção, Teatro, Tourada que hoje detesto mas na altura não me apercebia da barbaridade que é, ia ir ver a casa de quem já tinha televisão.
Nos anos 80 e 90 apareceu a televisão a cores, mas sem comando à distância. Sempre que queríamos mudar de canal tinha que ir lá carregar no botão o que não era um grande sacrifício uma vez que só havia dois canais. O horário também era muito reduzido, só começava às dezoito e trinta e acabava às vinte três e trinta. Algum programa especial como, por exemplo, o Festival da Canção ou Eurovisão acabava à meia-noite.
    Com a chegada dos computadores, houve uma grande alteração na vida, veio a internet que começou a fazer parte do dia-a-dia de todos nós.
    Com entrada do novo milénio e com a evolução dos meios de informação posso agora continuar a manter o contacto em qualquer lugar e até comodamente em casa, via Internet, e saber tudo o que me interessa sobre o Mundo, tal como: investigar, consultar, ler o jornal, visitar os mais belos lugares, enviar e receber fotos em tempo real, trocar e-mails ficar mais perto da família quer esteja perto ou longe como o caso do Brasil.
     Se viajar posso tirar fotos, gravar na pen ou CD as maiores recordações da viagem.
A TV por cabo permite mais opções de programas que posso ver e rever quando quiser e ainda continuar a navegar.
     Enfim, com as aventuras tecnológicas do século XXI os intervenientes da acção mudaram.
Ao longo destes anos os meios de comunicação foram evoluindo e o meu dia-a-dia mudou muito porque a tecnologia tem sido e será o que faz mexer o nosso mundo.
    A minha vida mudou mas houve sempre tempo e haverá para os livros que gosto de ler. Desde sempre tive hábitos de leitura e até hoje não os perdi. A leitura que faço através deles faz-me sonhar, viajar e viver outras vidas, com a vantagem de parar quando e onde quiser e recomeçar de novo quando bem entender.
Também são uma distracção, pois quando leio abstraiu-me de tudo, por isso são também momentos de lazer.

Aldina Vaz fonte 2ºBC

A importância dos MEDIA no meu dia a dia

           Os Media fazem parte do meu dia a dia, porque todos os dias quando me levanto a primeira coisa que faço é ligar a televisão e, assim, enquanto me arranjo, fico a par do que se passa no país e no mundo, do estado do trânsito, das previsões do clima para o dia que vou enfrentar e isso ajuda-me a decidir sobre o que devo vestir, No programa da manhã do Canal 1 tratam de vários temas que eu gosto especialmente é Bom Português, e que consiste em perguntar às pessoas comuns que circulam nas ruas, como se escreve determinada palavra. Umas acertam outras não, eu tenho sempre o meu palpite e aguardo pela resposta para ver se acertei.  
            Mas a importância dos media prolonga-se durante o dia porque, quando chego ao emprego, depois de cumprimentar os colegas e de tratar de alguns afazeres prioritários, o passo imediatamente seguinte é ligar o rádio, companhia indispensável que nos preenche o dia e alegra a alma. O que seria de mim sem a companhia da rádio no trabalho e no carro?
Porém, a importância dos Media não se fica ainda por aqui, porque a Internet veio revolucionar o mundo e, nos dias de hoje, é uma ferramenta indispensável para o trabalho e para nos ligar aos familiares e amigos em toda a parte do mundo, através de e-mail.
O meu contacto diário com os Media não termina ainda. Um gosto especial que eu tenho é folhear um jornal e saborear as notícias descritas ao pormenor, numa esplanada à hora do almoço enquanto tomo café, ou ler uma revista que contempla vários temas, moda, novidades em cosmética, dicas sobre várias coisas que até nem tínhamos pensado nelas e efectivamente são úteis. É um momento de puro prazer…
Em suma, viver sem os Media eu vivia … mas não era a mesma coisa.  
Cristina Trindade   2 º BC                                                              

Diário: Camarate 4 de Dezembro 1980

Hoje estava à varanda à espera do meu marido para jantar. Vejo um avião levantar do aeroporto, como de costume, só que de repente perde altitude e cai sobre as pequenas casas do bairro das Fontainhas. Segue-se um clarão e explosão em simultâneo, a 100 metros de mim.
Fiquei muito aflita e ao virar-me para trás, para dentro de casa, bati com a testa no estore, fiz um corte, comecei a sangrar mas eu queria era acudir às pessoas do avião e aos residentes das casas, nem liguei à festa. Comecei a gritar. Eu e o meu pai fomos as primeiras pessoas a chegar ao local. Logo a seguir foram os bombeiros do aeroporto e outras corporações de emergência.
O avião estava a arder e não houve nada a fazer pelos seus ocupantes.
Até que se soube que entre os passageiros ia o Francisco Sá Carneiro, primeiro-ministro.As entidades policiais começarama dispersar as pessoas dali, e foi então que eu saí e fui ao hospital fazer o meu curativo à testa, com uma cicatriz que ainda hoje é visível.
Hoje o bairro está num corrupio.
Gente anónima, jornalistas, estações televisivas quer nacionais quer internacionais, o Presidente da República Ramalho Eanes, políticos de todas as forças politicas, enfim! Muita gente importante do nosso País.
Para nós moradores apesar de ser uma tragédia, está a ser importante para a nossa terra e para nós próprios, porque estamos a ver pessoalmente muitas caras públicas ao vivo. Eu, como assisti a tudo, por acaso ainda não consegui superar o trauma deste acidente.
                              

                                                                                                  
    
                                                                                                Mª Adélia Ruivo       1º AL

Diário : Malanje, 05 de Março de 1976

Tenho 10 anos e estou brincar na rua com os meus amigos. Moro na aldeia de Cambondo. Isto aqui é pacato, algumas casas e florestas a toda a volta. Neste momento estamos a fazer uma caçada para apanhar animais selvagens, como lebres, galinhas do mato, veados. Estamos armados com umas flechas, que nós fizemos com um pau afiado e também fizemos os arcos. Ao final do dia regressamos a casa, a caçada foi boa e vamos cozinhar nós mesmos o nosso jantar. Estamos à conversa e os meus amigos lembram-me o falecimento da minha mãe biológica. Fico baralhado porque não sabia, para mim a minha mãe era a mulher do meu pai. O meu coração ficou destroçado e senti um aperto amargo de tristeza  por não ter conhecimento disso. Mas afinal não me falta nada. Tenho uma família boa, tenho pai, mãe e irmãos, familiares, amigos. Não me falta afecto. A vida não pára por aqui, tenho de seguir em frente. Por vezes a tristeza traz alegria. Assim seja e assim será.
Alberto 1º AL
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Diário 18 de Junho de 1975

Ontem, por motivo de segurança da minha família tivemos que viajar de Angola para S.Tomé e o meu Pai  por  lá ficou.
Hoje após a nossa chegada fomos conhecer os familiares (avós, tia e primas) que vivem numa aldeia, é tudo muito diferente do que eu estou habituada.
Depois de obter algumas informações sobre a aldeia, as minhas primas levaram-nos (eu e a minha irmã), a conhecer o rio, quando lá chegamos tivemos muito medo de entrar no rio, porque em Angola nos rios havia jacarés, mas parece que aqui é seguro.
Com decorrer do tempo habituámo-nos e começámos a visitar lugares maravilhosos. S.Tomé é linda!
Estou a adquirir uma experiência magnífica e a tornar-me uma pessoa capaz de viver em qualquer meio social.
Isabel 1ALVer imagem em tamanho real

Diário: Braga, 24 de Janeiro de 1990

     Hoje acordei cedo, muito animada e bem-disposta para visitar alguns monumentos desta bonita cidade no norte do meu país. O tempo está um pouco tristonho, com algumas nuvens no céu e, de vez em quando, caem umas pinguinhas de chuva para fazer pousar o pó no chão. Mas eu e o José, o meu namorado que veio comigo nesta visita, não esmorecemos com o tempo, uma vez que este passeio já estava programado há alguns dias e assim, continuámos entusiasmados com a perspectiva de um dia animado e agradável.
     Comecei por visitar a Sé de Braga onde apreciei o esplendor do órgão em ouro, os seus vitrais lindíssimos, assim como as imagens dos Santos o que me faz sentir uma calma imensa e paz interior. Ao passear pelo centro da cidade cruzei-me com alguns Arcebispos, todos aprumados nas suas vestes, simpáticos e afáveis para com quem se cruzavam e os cumprimentavam. Continuei a visita, agora em direcção ao Santuário do Bom Jesus. Como já nos sentíamos um pouco cansados, subimos no elevador através do qual apreciámos a paisagem. Ao chegar, pretendia tirar fotografias para recordação, mas fiquei triste porque estava um nevoeiro cerrado. Assim que expressei a minha tristeza, o nevoeiro como que por magia levantou, só mesmo durante o tempo necessário para fotografar, voltando a fechar. Após visitar o santuário e ver o seu interior, dirigi-me ao binóculo para ver a cidade por um “canudo”, como é tradição e iniciei a descida das grandiosas escadarias com as suas capelinhas de imagens santas. Foi um dia muito encantador e bem passado!

Carla Marina Leal 1º BC

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Diário, Áustria, 25 de Setembro de 2005


 Está um dia radiante com o céu limpo e um sol brilhante. Estou em Viena!
A cidade é muito clara, tem muita luz. Atravessei o rio Danúbio, passeei pelo jardim no centro da cidade, onde se encontra a estátua de Mozart e Bethoven, o Palácio de Schonbrunn, onde há exuberantes jardins com um lindo lago.
Fui também ao museu da Sissi, onde se encontra várias peças de vestuário da Princesa com algumas fotografias, de seguida fui à Catedral de Santo Estêvão de estilo gótico. Já no fim do dia, fui jantar ao hotel, onde comi um sobremesa
muito apreciada em Viena – o apfelstrudel, um torta de maçã e canela, que gostei muito.
Mais tarde, fui de novo ao Palácio de Schonbrunn, para ir à ópera.
 Foi a primeira vez, que assisti a algo deste género, logo em Viena e numa sala tão imponente como esta, toda em talha dourada, com
umas pinturas no tecto. UAU! Sentámo-nos numas cadeiras também douradas muito bonitas, a sala estava reservada para nós e éramos um grupo de umas trinta pessoas.
Eu estava muito animada e expectante com todo este ambiente em volta para começar a ver o espectáculo e ouvir a música clássica ou erudita.
No palco já se encontrava uma orquestra, depois entraram dois cantores – um homem e uma mulher, e também dois bailarinos. Foi arrepiante, como eles cantaram e me transmitiram tanta emoção. Apercebi-me que a música que eles estavam a interpretar é uma “história” de amor com muito sofrimento, foi magnífico todo o espectáculo, ADOREI!                                                                                
Por tudo isto, jamais vou esquecer aquele momento.


                         
                                                   Palácio de Schonbrunn

Célia Casquilho1BC






Diário: Quinta-feira, 23 de Janeiro de 1992

 Hoje nasceu a minha filha e foi, sem dúvida, o dia mais importante da minha vida.
Às 4h começaram as contracções, que foram ficando cada vez mais intensas.
Algumas horas depois entrei em trabalho de parto.
Estava na hora de ir para o hospital.
Chego à Maternidade Dr. Alfredo da Costa e sou observada pela médica que me manda subir para a sala de partos.
Nessa hora não existe medo, mas sim a ansiedade e a vontade de termos o nosso bebé nos braços.
Eis que chegou o momento!
Às 9h 15m nasceu a Sara com 3,980kg e 50cm.
Não sei explicar o que senti quando a colocaram em cima do meu peito. É linda, cabelo preto, bochechuda, comprida, nem parece um recém-nascido.
Momentos depois a Sara é observada pelo médico, está tudo bem.
Finalmente vamos para o quarto para podermos descansar um pouco.
É então que surge uma nova emoção:
O momento mágico da amamentação que é outra experiência fantástica.
A ligação que se cria entre nós e o bebé é incrível.
Não existem palavras para descrever tudo o que sentimos após o nascimento, é um misto de emoções.

      


                                                                         Susana 1BC

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Diário: Lisboa 18 de Junho de 1983

Pela milésima vez olho o relógio. A meia noite acabou de chegar e já é 18 de Julho de 1983.
Como o tempo passa devagar.
Lá dentro, uma mulher, hora após hora, luta para trazer ao mundo um novo ser, e eu, cá fora, longe e tão perto dela, anseio e recordo os últimos meses que alteram toda a minha vida.
Desde o dia em que a conheci tudo tinha mudado e, quando a boa nova chegou, foi como nascer de novo para a vida e para o amor.
Meses de ansiedade, semanas de preocupação, dias de angústia e agora estas horas infindas, passadas num corredor de hospital, onde quem passa, olha e diz:
..." Vai para casa, que logo te telefono quando houver novidades"...
E ela como está ? É a pergunta mil vezes repetida, a todas as suas colegas que podem entrar pela porta que eu tanto olho de longe e também  queria atravessar.
Meia noite e cinco. -Só passaram cinco minutos ?
Muitos outros continuam a passar, noite fora, até o cansaço vencer e alguém me abanar.
..."Acorda, Acorda, vem ver o teu rapaz. Sai ao Pai, já me disse a Mãe"...
E o relógio que tinha avançado todos os cinco minutos, marca já as nove da manhã.
Um novo dia nasceu, e, com ele o sonho de uma nova vida também.

Fernando Dias   1º BC

Aeroporto de Lisboa, 10 de Setembro de 1975

     São 2 horas da manhã. Acabo de chegar de uma longa viagem de 8 horas de avião, inesperada e sem  saber o meu destino. Estou confusa e abismada com tanta gente no aeroporto! Pessoas que penso estarem na mesma situação que eu. Uns choram, outros procuram aflitos por alguém que saiba das suas famílias.
     Estou cheia de frio, pois venho de um país tropical, onde não estava habituada a usar muitos agasalhos. Tenho 11 anos e não compreendo bem o porquê desta viagem. Oiço dizer que Angola se vai tornar um país independente daqui a 2 meses. No Lobito, cidade onde nasci e vivi até esta data, lá em casa ,ouvia os meus pais dizerem que se tinha dado em Portugal uma revolução à qual chamavam de 25 de Abril. Por isso tinhamos que regressar ao país de origem dos meus pais, à metrópole, a Portugal. Só que aqui não tenho ninguém porque a minha família está em Angola há gerações.
     Neste momento, só sei que estou sozinha com a minha mãe. Deixei  em Angola com muita tristeza, o meu irmão, o meu pai e restante familia. Não sei quando os irei voltar a ver!
Sozinhas, vamos começar uma vida nova em Portugal. Um país que nos é totalmente desconhecido.

Paula Martinho.   1 BC

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Os media na minha vida

Quando eu era pequeno ia para o infantário de carro e o meu pai ligava sempre o rádio do para ouvir as notícias sobre o desporto, mas eu não ligava muito.

Só mais tarde, quando entrei para a escola, comecei a ter o hábito de ligar a rádio de manhã para ouvir as notícias do desporto e, na altura, não ligava muito à música. Passados uns aninhos comecei a interessar-me pela música, através de amigos meus e colegas de escola. Comecei pelo Metal e depois pelas músicas de discoteca como o House e Techno. Hoje ouço a Mix FM, Cidade FM, e também costumo ouvir a M80 porque gosto de ouvir algumas músicas do tempo dos nossos pais.

Interessei-me pelo jornal a partir dos meus dezassete anos, para ler as notícias que não vinham nos telejornais e até hoje leio o Correio da Manhã e O Jogo.

Basicamente utilizo a Internet para ver vídeos de músicas e também vídeos de carros no “youtube”. E também para fazer trabalhos da escola.

Gosto de ver televisão. Em criança via muitos desenhos animados e séries. Gostava de ver o “ O Justiceiro”, “Dragon Ball”, “Power Rangers”, “Esquadra Classe A”. Hoje em dia vejo pouca televisão, nomeadamente vejo telejornal, filmes e algumas telenovelas portuguesas.

Todos os dias os Media acompanham o meu dia-a-dia.



Miguel Gonçalves

Os Media na minha vida

Se a minha vida seria a mesma coisa sem os Media? Seria, mas não seria a mesma coisa.
Desde que acordo de manhãzinha até que me deito, o meu contacto com os Media é imenso. Desde o acordar ao som da RFM ou da M80, o chegar ao trabalho e entrar no mundo da internet e pôr-me a par das notícias nacionais e internacionais, através dos jornais online. Na minha hora de descanso (almoço), vejo os telejornais….
             Com a vinda da internet, tudo já se torna possível de realizar. Já é possível obter receitas através da net, até casar pela internet já é possível. Enfim, a internet trouxe boas coisas para a vida, mas também traz coisas más (pedofilia, é um exemplo).
             A televisão, de há vinte anos para cá, mudou muito. Há muitos programas de entretenimento, filmes, novelas, etc.
             Os jornais, actualmente até pela internet já existem, eu recebo os jornais via online todos os dias, embora nem sempre tenha tempo para os ler. Há muitos jornais que entretanto desapareceram (Tal & Qual, A capital, O Independente) e agora os jornais trazem muita publicidade…
             A minha vida se pudesse era feita baseada na música. Já a minha mãe me dizia que não consigo viver sem a música, não consigo fazer nada sem estar a ouvir música….  
             Enfim, os Media, ao longo dos tempos, passaram a ter um papel importante e diferente na minha vida…. Quando era mais nova, via na televisão as séries infantis (anos 80), mas com o passar dos anos, passei a ter outros interesses, quer em termos de informação quer em termos musicais… E os media também evoluíram muito em termos de informação, e podemos ficar a par de tudo o que se passa no mundo inteiro, e sem sair de casa.


Marta Rebelo
2ºBE ELECTROTECNIA

Os Media e a minha Vida

Quando eu era pequeno vivia na Guiné e lá na minha terra ouvia a rádio através de um aparelho que havia lá em casa. Ouvíamos a RDP África, música Áfricana e Notícias.
Quando mudei para a cidade, aos 10 anos, vi televisão pela primeira vez. O meu pai comprou uma televisão lá para casa e víamos a Rua Sésamo.
Mais tarde vim viver para Portugal e comecei a ver outros programas na televisão, o Dragon Ball, jogos de futebol, telenovelas. Hoje em dia tenho TVCABO e, por isso, tenho acesso a vários canais, mas os meus preferidos são os SporTv e o TvCine e outros canais que passam filmes.
Comecei a lidar com Internet quando o meu pai comprou um computador para nós aprendermos a usá-lo. Uso a Internet para falar com os amigos, ver notícias, sacar filmes e fazer perquisas para os trabalhos da escola.
Os Media estão presentes no meu dia-a-dia.
                                                             

Inussa Candé

 

Os Media na minha vida

Os Media são a nossa fonte de informação.

Se eu podia viver sem os Media?

Podia mas não era a mesma coisa.

Os Media estão por todo o lado, pelo mundo fora. Apresentam-se de várias formas, maneiras e feitios para se adaptar a todo o tipo de pessoas e horários. São a internet, a televisão, a rádio e os jornais.

Certamente que os Media estão no meu dia-a-dia desde que me lembro. Quando era puto, o meu pai levava-me à escola, de carro, a fim de eu não chegar atrasado. A rádio estava sempre ligada na RFM para ouvir as notícias de trânsito, que são quase em directo, com uma diferença de poucos minutos. Já o meu avô andava sempre com um rádio daqueles pequenos a pilhas atrás dele, além disso penso que a rádio era um dos meios de comunicação e entretenimento mais importantes da altura.

A televisão acompanhou o meu crescimento, à hora de almoço não falhava, tinha de levar com o jornal da uma. Sou da geração do Batatoon e do Buereré apresentado pela Ana Malhoa. Quando apareceram as parabólicas e mais tarde a TV cabo passava as tardes a ver o Disney Chanel. Hoje em dia não tenho tempo para ver televisão, mas quando tenho opurtunidade os programas da TVcine e do Hollywood não me escapam.

A Internet, apesar de ser um Media fascinante, ainda não me convenceu completamente. Uso só por razões de trabalho e de escola, mas não gosto de perder tempo a olhar para o ecrã.

Quanto à imprensa costumo todos os dias consultar jornais gratuitos que circulam, o “Metro” e o “Destak” e de vez em quando lá passo os olhos pela “Bola” para estar informado sobre as últimas noticias do futebol.

De facto a minha vida não seria a mesma sem os Media.

Paulo Baptista 2º BE ELECTROTECNIA

Os Media e eu

Quando eu era criança, recordo-me de ouvir rádio com os meus pais. Até para a praia o meu pai levava o rádio. Penso que nessa altura a rádio era um dos meios de comunicação mais importantes porque, nessa altura. havia melhores programas de rádio. Lembro-me de um, particularmente, chamado “os Parodiantes de Lisboa”, que nos colava ao rádio durante uma tarde inteira. Lembro-me também de relatos de futebol, que ainda hoje prefiro ouvir na rádio, pois na televisão os comentadores não conseguem dar a ênfase que dão os relatadores na rádio. Quem não se lembra da célebre frase do Jorge Perestrelo "RipaNaRapaqueca"ou do"É disto que o meu povo gosta”? Sempre admirei a rádio pela forma como consegue eternizar momentos através dos seus locutores. A forma como se faz o relato de um acontecimento (não só no futebol) pode, na minha opinião, dar-lhe ainda mais importância.

Falando ainda na rádio, mesmo hoje continua muito presente no meu dia-a-dia, principalmente quando estou a conduzir. Gosto de ouvir as notícias mais recentes ou a M80, que dá musica muito boa, antiga e com qualidade.

Da televisão já não me recordo tanto, a não ser dos programas que dantes davam, direccionados às famílias tais como o “123”, “Tal canal” e telenovelas. Por um lado eram um bom entretenimento mas, por outro, diminuía a comunicação na família porque fazia com que as pessoas falassem menos entre elas pois estavam entretidas com esses programas e isso podia ser prejudicial para as famílias sem elas darem conta disso.

Por vezes dou comigo a falar com outras pessoas sobre os desenhos animados da altura, tais como “A floresta verde”, “Jacky”,”Tom Sawyer”, etc. Até me lembro de algumas músicas e começo a cantarolá-las, o que me provoca alguma nostalgia.

Também costumo ler e lembro-me de ler os livros de banda desenhada da Disney e de seguida a colecção dos Cinco e “Uma aventura”. Hoje em dia gosto de ler um bom livro quando tenho mais tempo mas, como normalmente não tenho, vou me contentando com jornais para ter uma ideia das notícias mais recentes.

Hoje em dia a Internet veio mudar tudo. Com um simples clicar de rato podemos navegar a velocidades estrondosas, ver televisão, ler jornais, ouvir rádio, falar através de Webcam, vendo a pessoa com quem estamos a falar de qualquer parte do globo. Por exemplo, ainda há dias estive a falar com a minha irmã que está em Moçambique. E na altura em que houve alguns desacatos nesse país, sossegou-me ter falado com ela em directo através desse serviço.

Não sei como seria a minha vida sem estas tecnologias. Certamente teria grande dificuldade em viver pois estou habituado a elas porque são muito importantes para mim. Desde da idade da pedra que se comunica. Ninguém pode ficar bem sem informação, sem ela ficaríamos fechados sem saber nada do mundo ao nosso redor e também ninguém saberia nada de nós.

Paulo Matos 2ºBE ELECTROTECNIA

diario 30 de junho de 2008

                                                       Oi querido diário.  Hoje eu viagei para a Itália para ver a minha sobrinha, a filha da minha irma mais velha .Não sei se vou reconhecê-la porque há 13 anos que não a vejo. Mesmo assim foi o dia mais feliz da minha vida não só por isso, mas porque realizei o sonho da minha irmã que não está mais entre nós. Quando eu cheguei encontrei o marido da minha sobrinha no aeroporto à minha espera e dei-lhe um abraço. Entretanto fomos para casa e dei um abraço forte à minha querida sobrinha que eu amo muito. Foi um dia muito feliz.
Jovita 1AE

Diário: Gradil 6 de Julho de 2003

Bem, hoje foi um dia do qual tenho a certeza que ficará marcado para o resto da minha vida.
Aqui no Gradil nos dias 1, 2 e 3 de julho ocorreu a festa da freguesia como acontece todos os anos.
No útimo dia, os organizadores como sempre rebentam os fogos de artificío para concluirem os 3 dias de festa.
Mas, este ano, a organização da festa não foi grande coisa, deu a entender que fizeram tudo à pressa.
As pessoas que ficaram encarregues de rebentarem com os fogos de artificío não tiveram o devido cuidado e precaução ao escolherem o local e recolherem os fogos que foram rebentados.
Tiveram esta acção no largo onde muitas crianças brincam, incluindo o meu irmão.
Hoje o meu mano de 10 anos, curioso como sempre, foi brincar com os amigos para o largo e trouxe com ele um dos fogos que não foi bem rebentado e a curiosidade custou-lhe uma ida às urgências do Hospital de Santa Maria.
Não sei como, ainda não entendi, mas o facto é que o fogo de artificío lhe rebentou na mão, provocando a perda da ponta do dedo indicador da mão esquerda e algumas queimaduras no lábio e no ombro.
Apanhei um grande susto ao ver o meu mano vir na minha direção, à procura de auxílio, pois tinha a mão esquerda ensangrentada, após o grande estrondo que ocorreu.
Tive ajuda da minha vizinha para resolver esta situação já que os meus pais estavam a trabalhar e eu e o meu mano estávamos de férias, em casa.
Agora estou em casa com o meu pai, a minha mãe está com o meu mano no Hospital que acabou por ter que ser operado.
Que dia!!!


Michelle, 1ºAE

Diário: Férias na Holanda Agosto de 2009




Hoje cheguei da Holanda, estive lá estes dias com o meu namorado.
Apanhámos o avião no aeroporto de Londres e, como moramos em Cardiff, tivemos que apanhar um autocarro até Londes e o metro, ainda por cima enganámos-nos no aeroporto e tivemos que ir para outro, que ficava a 30 minutos de distância. Tivemos que apanhar um taxi mas estava muito trânsito e perdemos o avião, para além disso o taxi foi consideravelmente caro. Conseguimos trocar os bilhetes do voo para o dia seguinte e dormimos no aeroporto para podermos embarcar bem cedo.A viagem correu bem. Chegámos ao destino, Amsterdão e apanhamos um taxi para o hotel. Fomos muito bem recebidos pelas pessoas que mostraram o hotel. Fomos para o quarto que era muito agradavel, tomámos banho e saímos logo para conhecer a cidade e comer.Vimos coisas interessantes, divertidas e alegres. Conhecemos pessoas simpáticas e prontas a ajudar. Fomos a museus, jardins, restaurantes e cinemas. E divertimo-nos à noite. Foi uma viagem muito agradável e inesquecível.
 Sandra Mendes 1AE




Diário: Estoril, 15 de Outubro de 2006

Querido diário, como sabes eu gosto muito de motas. Hoje a mana fez-me uma supresa, ofereceu-me um bilhete e levou-me ao circuito que se faz todos os anos pr volta desta altura no autódromo do Estoril.
Saímos de casa, eu a minha mana e a minha sobrinha e fomos até lá de metro e depois de comboio. Quando lá chegámos ao Estoril ja estávamos um pouco atrasadas e ainda tínhamos que andar bastante, a pé, até ao autódromo.
No caminho os passeios estavam repletos de motas estacionadas. Eu nunca vi tantas motas como hoje, ainda estou deslumbrada.
Assim que chegámos, e entrei, o circuito estava mesmo a começar, estava a abarrotar de gente e ja não havia lugar sentada, tive que ficar de pé!
Bem, eu estava super contente por estar a assistir de perto, é uma adrenalina brutal, aquela gente toda, o barulho intenso das motas todas a fazerem o percuso, é mesmo um espetáculo.
Contudo, para ficar ainda mas contente, foi o meu ídolo que ganhou a prova, o Valentino Rossi.
Adorei, melhor não podia ter sido. Regressámos a casa, e resta dizer que foi um dia fantástico.


Tânia, 1ºAE

Diário:12 de Dezembro de 2003 - Lisboa

Já sou mãe!!!
Anteontem vim ao hospital para ser examinada e acabei por ficar, pois a médica achou por bem provocar o parto devido aos problemas que poderiam surgir,já que estava com a tensão arterial descontrolada.
Dei entrada por volta das 17:30 e ontem nasceu o meu filho às 21:05.
Foi um pouco complicado pois foi um parto provocado e eu ainda não estava preparada,o Miguel só deveria nascer no fim de Janeiro,foi muito difícil superar as dores.
O Miguel nasceu de cesariana, pesa 1.935kg e mede 43cm.
Parece-se com um nenuco é muito pequeno,tenho até medo de lhe pegar,é tão pequeno que não tenho roupa que lhe sirva e as enfermeiras aconselharam a ir ao " Toys'r'us " comprar roupas dos bonecos, mas ele está bem de saúde e isso é que importa.
Estou muito feliz por ser mãe, uma nova etapa começa na minha vida e espero conseguir superá-la com sabedoria.
                                                                                                       

   Dulce Henriques
                                                                                                          1º AE

Diário: S. Tiago dos Velhos, 1 de Janeiro de 2010

Esta noite fomos passar a passagem de ano a uma sociedade, onde havia jantar e depois seguia-se o baile toda a noite. A minha vida está de pernas para o ar, estou farta!
Muito antes da meia-noite, pus-me a pensar… Tenho de acabar com tudo o que tenho vivido até agora, a depressão, terminar de vez com o namorado porque ele é do género “eu quero, posso e mando”, seguir a minha própria vida, como eu quero e não em função dos outros.
Para começar tenho de criar pequenas etapas, só assim é que vou conseguir refazer a minha própria vida. Como costumam dizer “Ano Novo, Vida Nova” e é isso que tenho vontade de fazer, “Uma Vida Nova”.
As coisas não começam logo, assim de um dia para o outro, primeiro tenho que “eliminar” coisas que me prendem e só depois é que posso começar. A primeira coisa que vou fazer é tirar a carta de condução, depois vou procurar um emprego mas, o meu grande objectivo é voltar a estudar, tenho de continuar para concluir o 12ºano.
Tenho a noção que tenho um longo caminho a percorrer....

Diana, 1ºAE

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

“Eu e os Media”

Eu sou fã das novas tecnologias. Ainda sou do tempo em que tínhamos a televisão a preto e branco e jogávamos à macaca e às escondidas à porta de casa dos amigos mas a Internet veio revolucionar a minha vida.

Eu comecei a utilizar a internet para poder investigar e saber onde paravam os amigos da escola, aqueles que vamos perdendo o rasto ao longo dos anos. Através do HI5, FACEBOOK, fui retomando o contacto.

Alem disso posso consultar o jornal, ver televisão através do Youtube e relembrar as parábolas dos Gato Fedorento. Ainda tenho a caixa de correio electrónico para comunicar com os amigos através dos e-mails, enviar e receber fotos em tempo real, assim como falar e ver por uma pequena câmara ligada ao computador.

Se me apetecer dar um abraço pessoalmente a quem esteja longe, basta fazer uma reserva online e comprar uma viagem (é preciso ter dinheiro, é claro!) mas, no regresso, trago no bolso um minúsculo dispositivo de armazenamento de dados (uma pen) com as recordações da viagem para mostrar ao resto da família.

E tudo com um simples clique no rato.

Ainda temos a televisão por cabo, agora com “milhões” de canais que me permite mais opções de programas, entre os canais estatais e os generalistas. Os meus preferidos são o AXN, e a FOX e os telejornais, faço zapping e vejo os jornais dos 3 canais nacionais. Do mesmo modo posso ver e rever, gravar e ver quando quiser até a horas tardias. A insónia tem disto. Com as boxes que permitem gravar programas já não temos de esperar uma semana para vermos o nosso programa preferido.

E tudo com um simples clique no comando.

Claro que não me ia esquecer de falar da rádio, essa sim, a minha companhia. De manhã acordo a ouvir o programa da Rádio Comercial com o Pedro a Vanda e o Vasco. No caminho para o trabalho, entre filas e mais filas, continuo a ouvir, vou-me divertindo e até me esqueço do trânsito que tenho de enfrentar. No regresso de mais um dia de trabalho, relaxo a ouvir a melhor música no programa da tarde.

E tudo com um simples clique no botão.

Tita 2ºBC

Os Media e eu


O amor ódio

O alarme do telemóvel rompe o silêncio da manhã fria, sei que tenho de colocar os pés fora da cama para começar um novo dia. O telemóvel nunca falha, ao contrário do velho despertador que quase acordava o prédio inteiro e me fazia saltar da cama, como se fosse pular da janela do 9º andar onde moro. O único senão é que não identifica feriados.

Quando finalmente desço o elevador que também tem rádio e, na minha opinião seria melhor não ter pois, quando chego da escola por volta da meia-noite está sempre a tocar uma música da pesada aos altos berros e, sinceramente, não sabe nada bem a seguir a um bom par de horas de Contabilidade. Finalmente entro no meu carro e já vou com as notícias de última hora quase todas concluídas: se chove se faz sol, o que se passou na China, o trânsito na A8. O trajecto até à escola onde vou levar a miúda é feito ao som da cantora de maior sucesso da actualidade segundo a última pesquisa feita pela minha filha, ontem na Net. Quando volto, mais tarde, já com compras feitas, é altura de ligar o computador e ver se a tia do Brasil mandou as fotos das férias em Espanha, ou se a colega da escola está on-line para lhe perguntar como vou gravar o trabalho na pen que o professor nos enviou. Tenho azar e a Net não está a funcionar, por isso, ligo a T.V. para ver a ópera que gravei e ainda não consegui deitar um olhinho.

Nisto toca o telefone e, no visor, aparece o nome de alguém que não quero atender. Deixo tocar até desligarem. Vou tentar de novo a Net e, como finalmente já tenho rede, ligo-me. Por tal azar, lá está a mesma pessoa a quem eu não atendi, que chatice, agora vou ter de lhe falar… para a próxima abro como off-line. Tenho saudades dos tempos idos em que ninguém sabia onde estávamos tão depressa e tão intrometidamente, em que a carta era como um exercício mental, a imaginação corria, saltava como um corcel e pulava livre nos campos da realidade, em que e as saudades eram mais sentidas e as visitas um verdadeiro repasto. Mas é evidente que não posso passar sem a televisão, internet e rádio no dia-a-dia. Em resumo uma dependência fatal, em parte desejada, em parte não.

Maria Sequeira 2º BC