quarta-feira, 31 de outubro de 2012

24 de outubro de 2012





Master, Master....


Acordo todos os dias, quase da mesma forma, horas (7 da matina) e sentidos, sentido responsabilidade apurado, não vá o diabo  tramar alguma coisa.
Começo a minha jornada matinal, como sempre, a preparar a minha bacia de café. Logo depois o meu sentido apurado viaja até ao quarto do meu filho detectando movimentos no seu quarto, " Hummm já acordou ", fixe.

Logo de seguida o rapaz abre a porta do seu quarto, sai de lá já de toalha ao ombro, óptimo... (digo eu), já sei o que vou para fazer, enquanto ele toma banho eu vou eu fazendo a barba.

Por volta das 7h45 minutos estou eu de saída, mais um dia na estrada, "ahahahahahah", saio com a antecedência devida para  não chegar atrasado.  Nas minhas calmas e na minha novela matinal vou assistindo a discussões, ultrapassagens estapafurdias, os ditos condutores de fim de semana, que nada mais do que o analfabetismo ético trazem também para a estrada problemas conjugais e mil e uma ditas razões.

Nesse filme de empurra daqui e empurra dali sou um mero espectador, solto  as minhas gargalhadas ao som da música que passa no momento. Faz-me lembrar os Kandongueiros em Luanda ehehehe, a diferença só reside no asfalto.

Por acaso hoje, dia 24 de outubro de 2012, passei de mero espectador a actor pois houve um encenador que me incluiu no seu filme. Mandei-o logo passar por cima, como sempre o palhacito  meteu-se à frente de mim para  me assustar mas, como sempre nas calmas, para evitar perder o tino, continuei calmamente o meu caminho.

Cheguei ao Jardim do Campo Grande à mesma hora de sempre. Hoje chovia muito mas lá estavam os meus patinhos na água, ehehe, delícia, paz sossego, falo sempre com eles e com as minhas imponentes princesas, as árvores, que por ali abundam.Sinto como se fosse meu aquele pedaço de paraíso dentro de uma cidade poluída e cheia de desgraças.

Cláudio Berenguel, 2ºBE




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