segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Diario:5 de outubro 2005

   O dia em que a selecção do meu país se qualificou para a fase final do campeonato do mundo.
   Levantei-me às 13 e tal por ser fim de semana, sabendo que era um dia decisivo para a minha selecção. Estava muito nervoso, sem saber se o jogo ía passar na televisão e qual era a hora. Decidir ir jogar à a bola no ringue da Codivel para ficar mais calmo. Pelas 16h30 ja estava equipado de fato treino para ir jogar.
   Quando ia sair de casa a caminho de ringue ligaram-me da casa da minha avó para dizer que o jogo ia passar na rtp África.
     Naquele momento sai de casa e fui a correr para a casa da minha avó, para ver o jogo com a familia.
     Estávamos todos nervosos e angustiados porque a nossa selecção atacava e atacava mas a bola teimava em não entrar.
A minha avó a certa altura desistiu de ver o jogo e foi para o quarto o quarto tomar os seus comprimidos por causa do coração e ficou lá no quarto a rezar.
 Nós,  os jovens, estávamos nervosos e esperançados que Angola marcasse um golo apenas para poder marcar presença no mundial pela primeira vez.
 Terminou a primeira parte em igualdade zero a zero. Começou a segunda parte e também o nosso sofrimento, continuavamos com esperança que Angola marcasse mas a bola não queria entrar mesmo.
 O jogo aproximava-se do final e nós íamos perdendo a esperança até que quando nós menos esperavamos, aconteceu uma brilhante jogada , a bola no lado direito após Zé Calanga ter passado por um adversário fez um belo cruzamento para a cabeça do Akwá que não desperdiçou  e fez um belo cabeceamento conforme mandam as regras  do futebol e conseguiu maracar o tão desejado golo.
Saltámos de alegria batemos nas paredes e nas janelas. Era uma alegria enorme por saber que o meu país iria ser a nivel dos PALOP (países africanos de lingua oficial portuguesa) o primeiro a estar numa fase final do campeonato do mundo, era um orgulho enorme ver o meu país no mundial.
 Também de saber que com esta participação a minha Angola iria ser conhecida por muitos outros paìses, é um facto que deixa qualquer um orgulhoso do seu país.
Fabrício 1ºBC

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