segunda-feira, 9 de novembro de 2009

OS MASS MEDIA E A SUA COMUNICAÇÃO

OS MASS MEDIA E A SUA COMUNICAÇÃO

As atitudes não nascem connosco, formam-se e aprendem-se no processo de socialização, no meio social onde estamos inseridos. Dentro dos vários agentes responsáveis pela formação das nossas atitudes encontram-se os mass media.

Os meios de comunicação social, os mass media, têm um enorme poder de influência na formação de novas atitudes ou no reforço e modificação daquelas que já existiam, sendo que a maior parte de nós nem se apercebe dessa influencia levada a cabo por estes meios. Eles levam-nos não só a mudar a forma como encaramos o mundo, mas também influenciam as nossas relações interpessoais, os nossos gostos e as nossas preferências, é claro que somos expostos a diversos e a diferentes tipos de anúncios de um só mesmo produto e cada um de nós tem a capacidade de fazer os seus próprios juízos de valor em relação ao produto que nos é exposto, mas a maior parte das vezes somos levados a comprar esse produto apenas pelo que nos é exposto à primeira vista, ou seja, pelas aparências, ou simplesmente porque estamos demasiado ocupados para fazer essa apreciação crítica.
Na sociedade de consumo em que vivemos, somos cada vez mais levados a comprar as coisas por comprar, porque os nossos ídolos as anunciam, porque toda a gente as tem e nós caímos na tentação de as querer ter também, e isto porque acreditamos que isso vai completar as nossas necessidades, somos levados a crer que deles necessitamos quando na realidade não precisamos desses produtos.
De entre as várias formas de publicidade, destaca-se a criatividade do fornecedor, que escolhe inicialmente as cores que envolvem os produtos ou serviços, cujo objectivo é chamar atenção do comércio e da sociedade em geral. Não se pode negar que as cores, quando bem escolhidas e trabalhadas, tornam mais atraente a publicidade, despertando no público de forma geral interesse pelo produto anunciado independentemente da aquisição. Não há dúvida também de que o meio mais influente é o televisivo, pois transmiti-nos simultaneamente o efeito visual (sendo este o mais marcante), e o efeito sonoro, que por muitas vezes é muito explorado pela publicidade com frases que nos ficam no ouvido e que acabam por muitas vezes por entrar no nosso dia-a-dia.

Sendo que estamos a chegar à quadra natalícia, é decadente ver que os verdadeiros princípios do Natal acabam por ser esquecidos.

O Natal deixou de ser uma quadra de paz e amor para passar a ser a uma quadra de um enorme consumismo em que adultos e crianças são bombardeados diariamente com centenas de anúncios persuasivos que os levam a comprar este ou aquele produto, convencendo até os pais das próprias crianças a acreditarem que devem comprar o produto incapacitando-os de dizer não à criança. Enquanto as empresas lutam pela atenção dos compradores, algumas crianças acabam por ter tudo o que querem, precisam, ou o mais certo de acontecer, que não precisam, enquanto outras pais acabam por ter que atravessar por uma enorme dificuldade para satisfazer as exigências dos filhos e da pressão da sociedade pela obrigação de comprar um presente.





Jorge Manuel Bernardino Rodrigues
09.11.2009

Sem comentários:

Enviar um comentário