segunda-feira, 2 de novembro de 2009

EXISTE VIDA PARA ALEM DOS MEDIA I



Quando penso na minha relação com os Media, tento sempre imaginar como seria a minha vida no local mais recôndito da terra sem acesso a jornais, Tv., rádio e revistas. Pergunto-me se seria mais feliz e se, enfim, seria a mesma pessoa. Pergunto-me se a velocidade com que a informação chega até nós, nos dias de hoje sempre contribui para um mundo melhor ou, se pelo contrário, serviu para acelerar de uma forma quase insuportável a nossa vontade de informação e consequentemente a nossa indiferença ao sofrimento dos outros. Neste sentido a pergunta mais natural para mim é: “Serei eu capaz de viver sem os meios de informação de que mais gosto, nomeadamente as revistas da National Geographic que leio todos os meses ou o Pessoal e Transmissível do Carlos Vaz Marques e o Fórum TSF que me acompanham nas minha viagens de trabalho e que me mantêm ligado ao mundo em que vivo?”
Assim, aquilo que mais me aflige nesta relação que mantenho com os media é saber o poder que estes detêm para controlar as nossas vidas e manipular as nossas opiniões. Neste sentido a minha relação com os media não é de todo pacífica. Efectivamente não me deixa indiferente saber que através de um controle político dos media se promove e se destrói os governos dos países, se consegue espoletar uma guerra ou disseminar uma crise económica à escala mundial.
A par do poder politico e económico dos media preocupa-me ainda a facilidade com que se destroem vidas pessoais, ou se constroem falsas imagens de pessoas medíocres tornando-as pessoas influentes na nossa sociedade.

António Ferreira 1º FB

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