Nos anos setenta quando era jovem, em minha casa não tínhamos o hábito de grandes leituras, assim a TELEVISÃO era a nossa verdadeira companheira de informação e entretenimento, mesmo com imagem a preto e branco.
Daí que todas as semanas, esperava ansiosamente pela 6ª feira para ver “O Santo”, os fins-de-semana para ver o Zip-Zip, o “Bonanza”, as grandes séries! Então… quando havia Festival da Canção … era uma festa!
Nos anos oitenta, uma das minhas irmãs emigrou para Suíça. Foi a partir desse momento que comecei a ter maior consciência de que havia um “Mundo … lá fora.
Naquele tempo, manualmente escrevia cartas e …rasgava papel.
Fazia telefonemas para telefone fixo à hora marcada…
Tirava fotos especiais e esperava uma semana pela revelação da Kodak.
Nos correios comprava envelopes “Por avião” para enviar as fotos que chegavam ao destino daí a 15 dias.
Saía à rua para comprar jornais e revistas para saber o que se passava “ por lá.
E continuava a ver televisão – agora a cores e fazendo zapping para canais de notícias.
Com entrada do novo milénio e com a evolução dos meios de informação posso agora, continuar a manter o contacto em qualquer lugar e até comodamente em casa via Internet e saber tudo o que me interessa sobre o Mundo, tal como: investigar, consultar, ler o jornal, visitar os mais belos lugares, enviar e receber fotos em tempo real, trocar e-mails ficar mais perto da família e da Suíça através de Vídeo conferência.
No entanto, se preferir manter pessoalmente a conversa em dia, num clique, faço reserva de voo e de regresso trago no bolso uma minúscula pen (5cm) com as “maiores” recordações da viagem.
…“Descendo” à terra continuo ligada à televisão - por cabo – o que permite mais opções de programas que posso ver e rever quando quiser e ainda…continuar a “navegar”.
Enfim…com as aventuras tecnológicas do século XXI os intervenientes da acção mudaram e já nem o CAVALO DE TROIA é de madeira!...Ah!...Ah!...Ah!...
Margarida Alcape
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
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