Os Media e Eu

Rádio a Válvulas

Desde tenra idade que os meios de comunicação me acompanham. A minha Mãe tinha por hábito ter o rádio ligado para ouvir as músicas e canções da época. Por essa razão, fui habituada a ouvir a música de fundo, independentemente do que estivesse a fazer. Mesmo quando comecei a estudar, sentia que faltava qualquer coisa, quando o meu Pai desligava o rádio porque achava que eu precisava de me concentrar e a música iria distrair-me dos meus deveres. Engano o dele.

Hoje em dia, gosto de ouvir estações que transmitam essencialmente música, especialmente se for para descontrair. Como as tecnologias deram um passo de gigante, desde os tempos em que o rádio era a única companhia numa casa de poucos recursos, a internet passou a fazer parte da minha vida, para ouvir a música que tanto me descontrai e alguns noticiários que, não posso deixar de ouvir a todas as horas certas, como parece ser regra em todas as estações emissoras.

Porém, ao contrário da utilidade única do rádio, que servia exclusivamente para transmitir os programas previstos para cada dia da semana, a internet permite-nos outro tipo de contacto com o exterior a partir das redes sociais. Podemos ainda alargar os nossos conhecimentos através dos motores de busca, quando pretendemos ficar mais esclarecidos sobre determinados assuntos. É um mundo sem limites, em contínua expansão.

Não obstante os rudimentares meios usados nas décadas de 60 e 70, na minha opinião, o tempo, no verdadeiro sentido da palavra, era muito mais produtivo. Por outras palavras, não nos perdíamos nos caminhos infinitos da navegação na teia, que nos pode levar por trilhos insuspeitos, por força de querermos sempre aprofundar qualquer tema que, invariavelmente deixa de ser o original.

Por conseguinte, não sei se seria possível viver, nos dias que correm, sem acesso a qualquer meio de comunicação, por tão enraizados que se encontram na sociedade actual.

Elaborado por: Maria José Rosário - 2ºBC