quarta-feira, 24 de março de 2010

Sem remédio...


Ano de 1995, mês de Setembro talvez dia 12, meu primeiro dia de escola.


Não dormi muito na noite anterior, não fui capaz porque estava demasiado empolgada.


Final do Verão, manhã quente e brilhante. Quando acordei bebi o meu habitual biberão de leite simples, vesti-me, calça de ganga, t-shirt e ténis e pus-me a caminho junto com a minha irmã Sofia que na altura teria cerca de 12 anos.


Subi toda a rua e lá estava eu em frente aquele imenso portão verde de ferro. Tinha borboletas na barriga! Estava assustada mas ao mesmo tempo curiosa, não fazia idéia do que me aguardava.


Entrei na sala e sentei-me, nesta altura a minha mana teve de ir embora porque tinha de ir á livraria buscar os livros dela, tinha acabado de passar ao 5º ano.


Foi quando a apresentação terminou e todas as mães foram embora que se instalou em mim o sentimento do abandono, fiquei em pânico e comecei a chorar. Não era bem ali que queria ficar, eu queria a minha mãe. Enquanto a auxiliar foi buscar a minha mãe a casa e veio eu chorei e solucei sem parar.


Foi um dia curto e traumatizante. Vim para casa ao meio dia e recuperei calmamente do trauma. No dia seguinte tudo foi diferente.


Mas ainda não gosto de escola! E continua a ser uma experiencia traumatizante!
Olga Agostinho 1º AL

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