Desde o momento que me
conheço como gente que os Media sempre estiveram presentes diariamente no meu
quotidiano. Estas lembranças reportam à década de 80, momento em que a
liberdade de Expressão se impunha, daí a rádio, a televisão e os jornais e toda
a imprensa escrita cada vez mais fazerem parte do quotidiano de todos os
Portugueses.
Criança, recordo o
acordar ao som estridente do rádio, com o programa matinal que a minha avó
fazia questão de ouvir sem que ninguém ousasse demovê-la. Velho rádio esse,
fiel amigo e companheiro do meu avô que, no dia em que se calou de vez, a sua
atitude foi dar-lhe com a bengala até que o aparelho deixou de ter mesmo
conserto.
Presentes estão ainda
as horas do almoço durante as quais o meu avô dizia: “A hora da refeição é
sagrada, quero silêncio”, para ouvir em sossego o telejornal na televisão. E
nós tínhamos de ouvir e calar.
Televisão! …essa
caixinha tão importante e companheira nas tardes da minha infância, vivas
recordações são programas como o Sítio do
pica-pau amarelo, Bonança ou Heidi e Marco, Verão azul ou mesmo os Jogos sem fronteiras, …que belos serões
proporcionavam em família.
Jornais e revistas também
eles faziam parte do meu mundo real, pois todos os dias pela manhã saía de casa
de mão dada com a minha avó para ir comprar o pão e o jornal ao meu avô.
Gostava sim das
revistas técnicas que o meu pai mandava vir de Espanha pois tinham muitos
bonecos os quais eu, às escondidas gostava de colorir.
Hoje concluo que os
Media têm um papel muito importante na sociedade civil. Fazem o mundo girar,
especialmente a internet que temos tudo à distância de um “click” em tempo
real. É sem dúvida, um mundo de informação, comunicação e trabalho.
Filipe Henriques
2º AE
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