quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Eu e os Media


                                                                “Eu e os Media…”


  Durante a primeira parte da minha infância, até aos 9 anos, não existia rádio em casa pelo facto de vivermos no estrangeiro e não existirem estações faladas em Português.
  A televisão era a única distração que existia. Tínhamos acesso a muitos canais mas, o que eu via com mais regularidade, era o canal dedicado exclusivamente a desenhos animados da Walt Disney.

Já em Portugal, o meu avô ofereceu-me um rádio e passei a ouvir música, mais propriamente o programa dos discos pedidos, sempre na expetativa de ouvir as minhas músicas preferidas. Também não perdia os relatos de futebol do meu clube de eleição.

  Relativamente à televisão, lembro-me que não prescindia do programa de desenhos animados do Vasco Granja e de duas séries americanas de ficção científica, o Espaço 1999 e O Caminho das Estrelas. Estas duas séries eram sagradas para mim. Estivesse onde estivesse a fazer o que fosse, quando chegava à hora da transmissão eu tinha que estar imperativamente no meu cantinho do sofá, para me deliciar com estas séries. Elas levavam-me a viajar por mundos imaginários que, por vezes, nem em sonhos era possível. Era sem dúvida um momento único de grande expetativa e de imaginação que ia para além do sonho de um dia eu poder conhecer na realidade uma vida para além da nossa.

  Ao longo do tempo a televisão tem evoluído tecnologicamente no seu formato, qualidade de imagem e sistema de transmissão. Os ecrãs analógicos, conhecidos por cinescópios ou (CRT), pesados, com grandes profundidades, de formato (4:3) e com uma baixa resolução, foram substituídos por ecrãs de LCD e Plasmas. Estes televisores de formato panorâmico (16:9), próximos do formato de cinema, utilizam ecrãs planos e muito finos, com uma elevada resolução, originando imagens mais ricas em detalhes, cores, brilhos e maior nitidez.

  Actualmente a transmissão analógica que perdurou várias décadas, com uma imagem pobre, de baixa resolução e nitidez, com alguns problemas de interferências de imagens inerente à própria tecnologia está a ser substituída pela transmissão digital, com uma maior resolução de imagem, designada por alta definição (HD) e livre de quaisquer interferências de imagens, podendo ser transmitida para antenas interiores, exteriores, satélites e por cabos terrestres. Com esta nova era digital a televisão de hoje passou a ter uma nova aplicação que é a interatividade.

  Hoje em dia continuo, sempre que posso, a ver televisão numa vertente mais informativa e educativa. Gosto de ver noticiários, programas históricos, programas tecnológicos, futebol, algumas séries e filmes. Utilizo já alguma da interactividade que a televisão oferece.
  A rádio ouço com regularidade a Rádio Comercial, M80 e relatos de futebol.
  Jornais, leio esporadicamente o Correio da Manhã, Diário de Notícias e algumas revistas, na vertente das novas tecnologias.  

  A televisão revolucionou o mundo, influenciou comportamentos, marcou décadas e gerações. E, hoje é o meio de comunicação com maior penetração e importância do mundo. 








                                                                                                                                    Paulo Carvalho 2ºAE   

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