quinta-feira, 7 de abril de 2011

Eu e os Media - Valentina

Os Media entraram na minha vida tardiamente pois em minha casa não havia jornais nem televisão.
Os jornais só começaram a fazer parte da minha vida na adolescência, já tinha 17 anos e ainda assim não foi com o intuito de ler as noticias mas sim de procurar emprego.
Comprava o jornal pela manhã,  neste caso era o Correio da Manhã porque era o jornal que tinha o que eu procurava pois tinha imensas ofertas de emprego. Havia outra parte do jornal que me despertava interesse, a parte do horóscopo, mas era por mera curiosidade.
No que diz respeito às revistas, estas entraram mais ou menos na mesma altura devido às novelas e foi a minha irmã que me influenciou mais pois ela fazia questão de comprar de vez em quando a revista “Maria” que era a única que se lia lá em casa .
Hoje em dia o jornal já está mais presente na minha vida, mas não tenho o hábito de comprá-lo. Por norma leio aqueles de entrega gratuita, o Destak , O Metro etc…No entanto quando vou a um lugar público que tenha jornais dou sempre uma vista de olhos pelas letras gordas e pelo horóscopo.
A rádio entrou na minha vida mais cedo do que o jornal. A minha mãe ligava-o todos os dias pela manhâ por isso eu acordava sempre ao som da rádio, não para ouvir música mas para ouvir noticias. Neste caso o interesse não era tanto meu mas sim da minha mãe .
    Na rádio ouvia somente dois programas “os Parodiantes” e “Quando o telefone toca “ e, às vezes ouvia um pouco de música,
Hoje em dia só oiço rádio no carro pela manhã no trajecto do trabalho para estar a par do trânsito.
Inicialmente, como não tínhamos televisão em casa, eu e as minhas irmãs íamos a casa de uma vizinha para ver os desenhos animados. Quando finalmente tivemos televisão em casa além dos desenhos animados víamos e série “Fama” que era uma série cheia de dança e música  e também programas de música. Isto foi nos anos 80 já não me lembro das novelas desta época mas sei que não as perdíamos.
A internet é algo que entrou na minha vida muito recentemente mas não me desperta grande interesse. Por norma uso-a  para pesquisar trabalho da escola ou verificar o meu email, não tenho facebook nem costumo viajar muito na net. Para mim a internet é só utilizada para o essencial.  


Valentina Soares 2ºAL

Eu e os Media - Ilda

REVISTAS:

Quanto às Revistas sempre foram a minha paixão desde a adolescência. Não tanto pela leitura mas por causa da moda. A Burda mostrava modelos com o último grito da moda e também trazia os moldes para se poder costurar, o que era muito interessante para as modistas.
JORNAIS:


Não tenho recordação nenhuma dos jornais terem feito parte da minha infância.

Só na fase adulta os comprei, não muitas vezes, quando era para me informar de alguma notícia que achava ser importante.

Ainda hoje raramente compro jornais.


Outra Revista que também algumas vezes comprei era a Maria, por causa da curiosidade das histórias dos namorados que pediam conselhos e também pelas receitas de culinária.

Também comprava a Hola! para saber a vida de Rafael, Júlio Iglésias, Isabel Pantoja, os meus cantores preferidos na época.

RÁDIO

Lembro-me muito bem na adolescência de ter o hábito de ouvir o rádio porque achava muito interessante ouvir o programa dos Discos Pedidos. Também gostava de ouvir as anedotas dos Comediantes. Na altura a rádio tinha mais importância do que tem hoje porque ainda não havia televisão.

Hoje em dia ouço rádio para ouvir música. O meu canal preferido é a Rádio Record.

TELEVISÃO

O primeiro programa de televisão que me lembro foi a Escrava Isaura e a Gabriela, Cravo e Canela que vi em Moçambique. Hoje em dia vejo muita televisão. Vejo noticiários, novelas e tenho o hábito de ver a série C.S.I..

INTERNET

A Internet só chegou à minha vida muito recentemente, a partir do momento que regressei à escola. Já tinha praticado para comunicar por email com a minha família que está dispersa em Moçambique, Espanha e Inglaterra. Hoje comunico por Skype e faço pesquisas. Tenho um portátil do e-escolas que me permite fazer estas habilidades.

                                                     ILDA SAMUEL, 2º AL

domingo, 3 de abril de 2011

Eu os Media





     Nasci no ano de 1965, numa época em que imperava em Portugal a censura imposta pelo anterior regime que viria a ser deposto com o 25 de Abril de 1974. Como nasci e vivi numa aldeia do litoral situado no concelho de Pombal a minha relação com os Media na época era diminuta vindo a aumentar com o passar dos anos. Vivia numa aldeia um pouco isolada, longe dos centros urbanos e eu e a minha família tínhamos poucas possibilidades de nos deslocarmos pois o poder económico era pouco e viviam-se tempos difíceis.

A grande alteração deu-se quando mudei de residência vindo habitar na zona de Lisboa, com outro acesso aos Meios de Comunicação Social.

Jornais

    Na época em que nasci existiam em Portugal jornais que hoje foram extintos como, por exemplo, “o Século”, “O Comércio do Porto”, “A Capital” etc., outros ainda resistem ao passar dos anos como é o caso do “Diário de Noticias”, mas eu pouco acesso tinha a eles.

O meu contacto com os jornais aconteceu sobretudo quando estive emigrada na Alemanha no final dos anos 80, através da assinatura de um jornal regional existente na zona de Pombal de seu nome “O Eco”.  Hoje leio poucos jornais apesar de ter mais possibilidades de o fazer.

Rádio

De todos os meios de comunicação social disponíveis a rádio foi desde sempre aquele com quem  mantive mais contacto enquanto eu arrumava a casa à minha mãe.

Era o tempo dos “Parodiantes de Lisboa”, do “Discos Pedidos”, e das rádios novelas que eu gostava muito de ouvir enquanto trabalhava. Era uma companhia quase indispensável. Com a rádio tínhamos conhecimento do que se passava em Portugal e no mundo, como no período da guerra colonial e durante a revolução de 1974, pois era o único meio de comunicação que tínhamos ao nosso dispor naquela época.

Televisão

     A televisão chegou anos mais tarde e foi a grande novidade para a época, ainda a preto e branco. O meu pai era emigrante na Alemanha e trouxe um aparelho de lá, por isso fomos dos primeiros a possuir televisão. A nossa casa era o local de encontro de pessoas da terra que não tinham televisão. Era o tempo das telenovelas Brasileiras, dos programas de divertimento como por exemplo a “Cornélia”, o “Zip Zip” e o “Festival da Eurovisão”. Toda a aldeia parava para acompanhar os episódios e os programas.

Hoje a televisão já é uma rotina porque com a chegada dos canais privados e, mais tarde, com os canais por cabo, o difícil é escolher, o que não significa que muitas vezes não exista a falta de qualidade e de isenção de muitos canais.

Internet

    Foi a última revolução do século passado. Permite-nos ligar ao Mundo inteiro e termos conhecimento do que nos rodeia em tempo real. Permite que o mundo seja visto como uma aldeia global.

A chegada das redes sociais permite alterar o rumo da história, basta ter como exemplo o que recentemente se passa no Médio Oriente e Norte de África. Foi graças às redes sociais que todo este movimento se desencadeou.

Actualmente a Internet para mim tem muita utilidade, utilizo-a essencialmente para pesquisas, para comunicar com outras pessoas, ouvir musica, ver vídeos, etc.
Piedade Jesus Santos