quinta-feira, 31 de março de 2011

Os Media na minha vida - Ana Catarina

         Quando era mais pequena o Media que mais me influenciou  foi sem dúvida a televisão, começando pelos desenhos animados. Não perdia nenhum, Navegantes da Lua, X-men, Drangon Ball. Também não perdia por nada as séries e novelas que assistia com os meus pais depois de jantar. Lembro-me do Mini Chuva de Estrelas. Hoje quando estou em casa sozinha, ligo a televisão mais para fazer companhia, mas há momentos em que vejo documentários no Discovery ou no canal BBC. Quando chego da escola e enquanto como alguma coisa, ainda vejo a novela Laços de Sangue.
          A Rádio esteve presente na minha infância durante as férias de verão passadas no terreno do meu pai, em Setúbal. Como não havia electricidade, eu passava as tardes no carro a ouvir a Rádio Cidade e a Rádio Romântica. Hoje em dia só ouço Rádio quando estou no carro e o meu namorado quer ouvir o relato da bola, porque quando sou eu a conduzir prefiro ouvir as músicas em CDs ou MP3.
          Relativamente à imprensa as minhas recordações mais antigas são as revistas que a minha mãe comprava, a Maria, a  Ana. Na altura lia muito pouco e ainda hoje não leio muito.
         Quanto à Internet comecei a utilizá-la na escola, para fazer trabalhos. Tive o meu primeiro computador com Internet aos 15 anos e aí comecei a utilizar com mais frequência para falar com os meus amigos e pesquisar coisas do meu interesse como músicas, blogs, jogos etc... Hoje em dia utilizo para o mesmo fim, mas com menos regularidade.


Ana Ribeiro,  2º AL




Eu e os Media

Jornal



Quando era adolescente o meu vizinho que trabalhava na RTP dava-me revistas para ler que trazia lá do trabalho. Numa dessas revistas fiquei a saber quem era a Marylin Monroe e, mais tarde, vi-a em filmes na TV. Hoje em dia quando vou no metro costumo ler o jornal oferecido.



Rádio



A rádio fez e faz parte da minha vida. Quando era criança acordava ao som dessa caixinha de sons que vinha do quarto dos meus pais. O meu pai gostava de ouvir as notícias, música, os fados, principalmente os fados da inesquecível Amália Rodrigues. No meu dia-a-dia continuo a acordar com essa caixinha. A rádio faz parte de mim, quando entro no carro a primeira coisa que faço é ligar o carro e o rádio. A minha estação preferida é a m80 passa boa música dos anos 70, 80, 90 e as notícias.



TV


Quando era pequena lembro-me de ver na TV um programa dos animais em casa do meu tio. Foi aí que vi um macaco pela primeira vez numa quarta-feira. Gostei muito de ver a novela Dona Xepa, toda a família assistia e parecia que estávamos em reunião silenciosa, só se escutava o som que saía da TV.

Fiz o 5º e 6º ano através da telescola. Na adolescência seguia as séries Verão Azul e Dallas. No meu dia-a-dia costumo ver as notícias, programas de animais e música.

Internet



É um mundo que gosto de explorar e que nos explora porque é viciante.

É um meio de comunicar com quem está longe e perto. Sempre que tenho tempo livre vou para a Internet. É através deste meio que falo com a minha família na Bolívia, com a minha irmã, sobrinhos e primos em França e com os amigos e colegas. Estando longe através deste meio a distância fica mais curta. Através da Internet faço consultas, pesquisas, conhecemos outras pessoas e fazem-se novas amizades.

A. Ferreira

2º AE

quarta-feira, 30 de março de 2011

Eu e os Media - Anita

Jornal não é uma coisa que goste de ler porque acho que não desperta o meu interesse e também não ligo muito.

Com a rádio é diferente. Quando era mais nova costumava ouvir músicas africanas, histórias, noticiários. Depois, com o tempo, acabei por me interessar pelo MP3.

A televisão marcou-me muito porque faz mais parte da minha vida. Gosto dos programas: Ídolos, Achas que sabes dançar? Uma canção para ti, O melhor do Brasil, Tudo é possível, Programa do Gugu, Desenhos animados etc.

A Internet também faz parte da minha vida porque é o local mais fácil para encontrar as informações que quisermos como, por exemplo, fazer pesquisas para os trabalhos da escola. Também podemos fazer novas amizades, falar com os amigos no MSN, no hi5, no Facebook. Costumo passar o meu tempo livre na Internet.

Anita Conde, 2ºAE

Eu e os Media

Jornais


Os jornais não tiveram muita influência na minha vida, porque os meus pais não sabiam ler. Onde vivia havia um café que todos os dias comprava um jornal para que os clientes pudessem ler e foi assim que eu soube da existência de jornais.



Rádio

A rádio na minha vida começou quando eu era adolescente e ouvia as músicas na rádio Orbital no programa Discos Pedidos. Pensava no meu amor fosse ele correspondido ou não. Quando comecei a namorar com aquele que viria a ser o meu futuro marido, ouvíamos a mesma música mas em sítios diferentes. Eu estava em casa, ele andava na carrinha da firma a fazer distribuição e enquanto ele não chegava a minha casa para estarmos juntos sintonizávamo-nos na mesma rádio e na mesma música. O que nós gostávamos era de ouvir a rádios juntos. Quando casámos passávamos vários momentos juntos a ouvir alguns CDS dos nossos cantores preferidos. A música que nos marcou foi a do cantor Bryan Adams com a música “ Everything i do i do it for you”. Hoje em dia gosto de ouvir música em casa, no carro, em qualquer sitio que se torne possível. A música ou me põe muito alegre e bem-disposta, ou me leva para a melancolia. Tudo depende do meu estado de espírito. Acho que a minha vida sem música era como se fosse uma vida sem sol.


Televisão

Quando era criança tenho memória de programas de televisão que me marcaram como o 123, a telenovela Gabriela Cravo e Canela; Tieta do Agreste e Laços de Família. Hoje quase não vejo televisão e quando posso vejo algumas noticias e às vezes alguns programas da manhã. Quando chego a casa por volta da meia-noite ainda consigo ver o fim. Quando não tenho sono ainda vejo uma série policial para adormecer. Hoje em dia passo muito tempo sem ver televisão.


Internet


A internet para mim é um pouco confusa. Sei fazer algumas coisas, mas estou longe de a dominar. Para mim navegar na internet é só para ver os mails e para os trabalhos da escola. De longe a longe é que falo no messanger com uma amiga. O pouco que sei aprendi com os meus colegas e é a minha filha de 14 anos que muito sem paciência lá me vai resolvendo os problemas.


Anabela José 2ºAE

Março 2011

Mass Media Marlon

Vêm-me à memória os tempos de férias em que eu era baixinho e olhava o meu avô de baixo para cima. Lembro-me que ele, com os seus óculos e olhar pitosga, lia o jornal como se aquele pedaço de papel lhe segredasse conhecimentos do mundo pois isso reflectia-se na sua cara.
                Eu mal sabia falar nesta altura, quanto mais ler! Para mim o jornal era, somente, imagens feias e decoradas com letras em seu redor, o que me fez voltar a atenção para a minha amiga televisão. Ainda que ela não me ouvisse, contava-me histórias, como por exemplo a Sakura Card Capture,  Saint Tail, Fushigi no Yuugi, Koshi Kame, Doraemon, Pigmalio (Canal Panda) Dragon Ball/Z/GT, Evagelion, Noir, Lain, Golden Boy (Sic/Radical) etc, mostrou-me mil e uma cores, conhecimentos, culturas e lugares. A minha infância passou-se maioritariamente em redor deste meio de comunicação.
                Ao passar para a escola o tempo de televisão foi-me encurtado. Sempre que me levantava, preparava-me para a escola e partia no carro do meu avô. Este, para seu prazer, clicava num botão no meio do carro. Este aparelho sorria-me com as suas luzes numéricas, falava e cantava para mim. Ouvia as músicas da época e os comentaristas da rádio fazer jogos, concursos e passatempos com o pessoal que telefonava para lá ou até só connosco, o seu público.
                Cresci e mudei-me! Três dos meus novos colegas, comentavam e declaravam fazer o impossível ou até mesmo o impensável. Referiam-se, claro, ao misterioso programa de PC de última geração que fazia rodar os jogos das velhas e novas consolas de jogos no computador com ou sem cassestes/CD’s! Mas como conseguiram eles tal programa? Isso não parecia ser uma coisa que se pudesse comprar numa loja ou algo do género, como conseguiram tal proeza?
Então eles apresentaram-me ao seu grandioso mass media, a Internet. Marlon Gerson, o viciado em Canal Panda e televisão morreu e renasceu dos céus da exploração, a vasta exploração em massa a Internet.
Ainda hoje estou atado pelos laços deste grande Karma. Diariamente viajo pela Internet em busca de boas novas do Japão, e das suas séries de Anime e Manga diárias e semanais, lançadas em revistas ou nas diversas antenas de transmissões japonesas como, por exemplo, a TV-TÓKIO que todos os dias lança um episódio de uma nova série de Anime, durante a semana (repetindo-se pelo restante mês até que esta atinja a programação inicialmente prevista). No caso de Manga, uma vez que não posso ir até ao Japão ou encomendar a revista semanal da Shounen Jump (conhecida por SJ), chega-me a mim por meio da internet, passando por inúmeros fãs que traduzem os capítulos semanais ou mensais (dependendo da revista e do autor da série), semanalmente para Inglês/Espanhol/Português-Brasil e agora, recentemente também para Português ainda que me quede pelas Edições Inglesas de fãs  pois são mais fiáveis. 

Text by:Marlon Gerson - 2ºAE
Image by: photomanips-club (DA)

Eu e os Media


JORNAL- O jornal na minha vida apareceu quando eu era pequena, por volta dos meus 10 anos. Foi na Suíça que comecei a ler jornais que se podiam comprar nas papelarias ou em caixas distribuidoras que estavam espalhadas pelas ruas onde se metia o dinheiro para poder tirar o jornal.


Comecei a consultar os jornais naquela altura para obter a revista com a programação semanal e com os resumos das séries que davam na televisão. Hoje quando tenho um pouco de tempo gosto de ler o jornal, pois gosto de estar informada sobre o que se passa em Portugal e no mundo.


RÁDIO- Eu era muito pequena quando a minha avó me levava para o campo com uma telefonia a pilhas atrás. Ouvíamos as notícias e as músicas daquela época. A rádio tem sido uma presença diária na minha vida pois não consigo viver sem ela. Está sempre presente e para onde quer que eu vá tenho que ouvir a rádio pois é a minha companhia, muitas vezes é o que me faz sonhar.
Gosto de ouvir a M80 pois passa muitas músicas da minha adolescência que me marcaram muito e quando as ouço hoje fazem-me lembrar muitas coisas boas.



TELEVISÃO- A televisão tem sido sem dúvida, a presença mais notória na minha vida. Ainda me lembro da televisão a preto e branco. As séries que melhor recordo são o Dallas,Tthe Young and the restless, Santa Barbara e os desenhos animados da Dorothée. Estes programas foram todos vistos na Suíça onde vivi alguns anos.

Em Portugal gosto de ver novelas e séries de investigação criminal. Mesmo que não esteja a olhar para a televisão tenho que e a ter ligada, tenho que sentir que estou acompanhada. É por isso que considero a televisão uma das melhores invenções de sempre.



INTERNET- Até há 1 ano atrás eu vivia bem sem Internet, até ter vindo estudar à noite. Como necessitava de ter Internet para a realização de trabalhos fui-me habituando a ela. Hoje não consigo viver sem Internet. Todos os dias vou ver o meu e-mail, vou ao Facebook, arranjei novos amigos e converso com pessoas de norte a sul do país.

Faço pesquisas de temas, vou a o Google e num minuto obtenho a resposta sem ter de ir procurar em várias fontes onde demoraria horas infinitas a encontrar o que precisava. Com a internet é tudo mais fácil.

Susana Cardoso 2º AE







Eu e os Media

                                                            Jornal/Imprensa



O Jornal sempre fez parte da minha vida. Comecei por ler o Diário de Noticias, mais tarde, durante muitos anos li todos os dias o Correio da Manhã. A firma para a qual eu trabalhava importava mercadoria de diversos países. Antes da existência do euro era necessário converter a moeda do país de origem da mercadoria para o nosso saudoso escudo, por isso a firma comprava todos os dias o jornal para verificar os câmbios que vinham publicados numa página existente no Correio da Manhã e assim surgiu em mim uma espécie de vício, ao ponto de eu sentir a necessidade de ir para o trabalho uma hora mais cedo todos os dias para ter tempo de ler o jornal de uma ponta à outra. No final fazia a Sopa de Letras e tentava preencher as palavras cruzadas, embora sentisse um pouco mais de dificuldade. Depois surgiram os jornais gratuitos como: o Metro, o Destaque, a Dica, entre outros. Lia tudo, os anúncios, as crónicas, os comentários e as notícias propriamente ditas. Hoje só leio praticamente os jornais gratuitos, o dinheiro é pouco e essa leitura que antes para mim era praticamente um vício, vai perdendo o interesse aos poucos.


                                                                 A Rádio



A Rádio teve alguma importância na minha vida. Quando eu era adolescente gostava de ouvir os Parodiantes de Lisboa e uma novela que não me recordo do nome. Também gostava de ouvir os discos pedidos pelas madrinhas de guerra para oferecerem aos soldados que se encontravam no Ultramar e muito em especial, gostava de ouvir os jogos de hóquei em patins. Nessa altura, a equipa portuguesa era das melhores que existiam, metia aos vinte e trinta golos em cada jogo, era um espectáculo que eu imaginava só de ouvir, cada vez que o comentador gritava um golo eu enchia-me de orgulho por ser portuguesa. Fiquei de tal maneira empolgada com o hóquei em patins que quando o meu filho começou a andar eu comprei-lhe uns patins. Mais tarde quando ele tinha sete anos inscrevi-o num clube onde ele praticou a modalidade até os dezasseis anos.

Ainda sobre a rádio, tenho uma história que agora acho engraçada, mas fez-me andar intrigada durante alguns anos. Quando eu era bem pequena, aí entre seis e os doze anos, pelo menos uma vez por semana o meu pai e mais alguns homens da aldeia dirigiam-se para a serra! Eu ouvia uns murmurinhos que eles iam ouvir notícias no rádio, rádio esse que eu tentava ver mas nunca consegui, pois quem o levava escondia-o muito bem. Mais tarde quando se deu o vinte e cinco de Abril de 1974 é que fiquei a saber a verdade. Os homens da minha aldeia iam pela calada da noite ouvir as notícias políticas do meu País que uma rádio pirata clandestina na cidade de Chaves transmitia e punha as pessoas interessadas ao corrente da situação. Nessa altura o País vivia na ditadura de Salazar onde era proibido as pessoas reunirem-se e falar fosse de que assunto fosse e os conteúdos das notícias eram censurados.

Hoje não tenho o hábito de ouvir rádio nem tenho nenhum em casa.



                                                                 A Televisão


Com a televisão eu tenho outro tipo de afinidade, até porque eu sou mais velha. Quando começaram as primeiras transmissões em Portugal, tinha eu quatro anos e, desde logo, comecei a marcar território para conseguir espreitá-la, pois era considerada um fenómeno e poucas eram as pessoas que tinham posses para comprar um aparelho. Na altura, pelo menos na minha aldeia, ter dinheiro para comprar comida já era quase um luxo.

A televisão foi muito bem-vinda, apesar de ter entrado na minha vida de uma maneira atribulada. O meu pai nunca mais se despachava a comprar um aparelho e só duas ou três pessoas da Aldeia a tinham. Uma dessas pessoas era a minha tia que por azar meu também era minha professora. Eu conhecia-a muito bem e sabia que ela nunca ia permitir que eu visse televisão na sala dela, não queria que lhe sujasse as alcatifas, era o que ela dizia, mas, na verdade, ela não queria mesmo era partilhar a caixa mágica com as outras pessoas, nem mesmo as da própria família. Eu, na altura, não compreendia aquela teimosia e fazia de tudo para conseguir ver qualquer coisinha. Por baixo das janelas da sala da minha tia havia uns arbustos que faziam um muro e tinham precisamente a altura que me permitia chegar à dita janela. Um dia estava eu muito bem sentada no muro dos arbustos e tão bem que me sentia, que nem dei pela presença do meu pai que me apanhou em flagrante depois de tanto me ter prevenido que não queria que eu fizesse aquilo. Fui engolida pelos arbustos e depois de uma grande luta com os galhos lá consegui sair dali para fora. Fiquei com as pernas todas arranhadas e cheias de sangue mas não me serviu de emenda, sempre que podia subia para os arbustos para ver televisão.

Ao longo da minha vida sempre vi televisão, uns dias mais, outros menos, nem todos os assuntos me prendem e não deixo de fazer o que tiver que fazer para ver televisão. Vejo as notícias, algumas novelas, concursos, não gosto de todos os géneros de filmes, gosto, sobretudo de séries. Até tenho uma história rocambolesca a propósito de uma série que eu gostei muito, O Santo, eu não o perdia por nada. Um certo dia quando estava para começar mais um episódio faltou a luz, fiquei especada em frente à televisão na esperança de que quando a electricidade regressasse eu ainda conseguisse ver alguma coisa. Ainda por cima estava sozinha pois o então meu marido logo que ficámos às escuras, resolveu ir comprar tabaco e só regressou a casa quando o episódio acabou. Nas semanas seguintes aconteceu precisamente a mesma coisa. Como cada vez que a luz faltava, eu ficava sempre só, comecei a ficar com a pulga atrás da orelha e na semana seguinte resolvi ficar à coca para tentar resolver o mistério. Faltava pouco tempo para o SANTO começar quando vi o meu ex. a encaminhar-se para a zona do contador da electricidade e apanhei-o a desligar o cantador. Questionei-o com a situação e ele negou durante algum tempo mas acabou por confessar que não aguentava estar a ver um filme estando eu constantemente a elogiar o homem, que até não era nada de especial, segundo ele claro. Foi por essas e por outras que o casamento acabou.

Reconheço que a televisão é uma janela aberta para o mundo e que todos nós crescemos e alargamos os conhecimentos. Uma coisa que me marcou bastante foi a transmissão em directo do 11 de Setembro nos E. U. A.



                                                                A Internet


A internet entrou na minha vida somente há mais ou menos 2 anos e meio, altura que eu resolvi voltar a estudar. Tenho uma ideia de como a Internet funciona e já me consigo desenvencilhar bastante bem

A Internet, logo a seguir à invenção da imprensa, tem sido considerada a mais importante invenção. Essencialmente a Internet serve para:
• Partilhar informação
• Trocar e exprimir ideias e opiniões
• Comunicar com o Mundo
A Internet facilita a criação, educação e distribuição de conteúdos. Pode aceder-se e enviar grandes quantidades de informação. A Internet é como uma grande revista na qual há informação sobre qualquer tema. Esta riqueza de informação é boa porque nos permite aceder a um amplo leque de materiais sem que tenhamos de nos deslocar para os encontrar. É uma grande rede, sem fronteiras geográficas e permite que saibamos o que se passa em além fronteiras.

A Internet oferece-nos a possibilidade de trocar informação, notícias, experiências de todo o tipo com gente de todas as partes do Mundo.

O acesso à rede a partir de casa, é cada vez mais facilitado, bem como a partir da escola. Também existem cada vez mais lugares públicos onde o acesso à Internet é gratuito, como por exemplo as bibliotecas.


Célia Silva  2º. AE

domingo, 27 de março de 2011

A minha infância

Somos cinco irmãos, três meninas e dois rapazes e vivíamos em Angola naquela altura.

     Eu era a mais nova, recordo-me de algumas coisas da minha infância. Segundo a minha mãe me contou,  nasci com 3.800kg, era uma criança saudável e forte e todos gostavam de mim. O tempo foi passando e cresci vendo os meus pais saindo de casa para irem trabalhar enquanto nós ficávamos com a minha avó. Ela tinha o hábito de contar muitas histórias e carregar-nos no seu colo, quando tinhamos sono. O meu irmão mais velho nunca obedecia à minha avó. Logo que os meus pais saíam ele também saía para brincar com os seus amigos fora de casa. Aprendi muitas coisas com a minha avó. Aos seis anos frequentei uma creche, onde tinha também os meus amiguinhos. O meu pai tinha um carro verde de marca Ford, com cinco portas. Muito mais tarde o meu pai teve um comércio (loja e café) onde ele vendia muitos artigos e eu gostava de saborear tudo o que o meu pai vendia. Quando era a vez da minha mãe não havia nada para ninguém!
    Aos nove anos já era um pouco mais crescida via o meu pai escutar rádio, que nunca saía da cabeceira da sua cama. Estava sempre a par das notícias sobre Angola, Savimbi e Agostinho Neto, lamentando que Agostinho Neto não quisesse sair do poder para dar o lugar ao outro líder. Recordo andar pelas ruas à noite com os meus familiares assim que acabávamos de jantar. Gostava daquelas luzes que transformavam as nossas vestes, descendo as barrocas, descalços e a minha mãe berrando connosco: "Vocês já estão todos limpos e vão se sujar de novo!", e o meu pai dizendo: "Joana, deixa os meninos brincarem à vontade" e minha mãe respondendo: "Pois é, não és tu que lhes dás o banho à noite", e o meu pai gozando com ela.

Um belo dia fomos todos ao cinema no Kipaca, uma das casas de cinema do bairro, à sessão das 15h.

No regresso a casa um grupo de polícias com armas pediu ao meu pai para mostrar os documentos do carro. Todos ficámos com medo e a tremer e o meu pai dizendo: "Tenham calma, o carro está todo legalizado". Em seguida pediram dinheiro ao meu pai, e o meu pai deu-lhe tudo que tinha na carteira.

A partir daquele dia, parámos de sair à noite.

Vanda Ramos 2ºAE